Esperança

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Sexta Era - Outono

I

   - Você só deve estar louco Rodrik! Nomear Gwen de Astória, um homem de origem plebeia, cuja família era mais pobre que um mendigo! - exclama o Comissário Real vestindo um chapéu cor vermelha-vinho, vestindo um traje Real vinho, seu rosto velho e inespressivo com rugas ressaltam o tempo servindo tanto Imperador Rodrik quanto o falecido Rei Irlwon - E não podemos deixar de lado a morte do Rei Irlwon cuja existência conquistou reinos e mais reinos. Agora com sua morte, quem será o dono do Trono Real? - o comissário faz uma pausa, olha de relance para o Imperador e continua - Irlwon só tem dois filhos, um com sete e o outro com cinco, agora órfãos, pelo fato da mãe ter sido morta, vitima de uma doença desconhecida...
   O imperador com um aceno na mão faz o comissário parar de falar. Sentado no Trono Imperial, com as duas mãos entrelaçadas apoiadas com o queixo, sua expressão pensativa. O único Rei "amigo" de Rodrik, agora morto. Todos os outros Reis, lutando pelo território, e também pelo Trono Real. Ao mesmo tempo que Phanlax despertando sua tirania, uma "guerra fria" acontece em Midhelm. Dois Reis Supremos lutando, um comandando o Território Nórdico, e o outro o Território Sulista.
   - Todos nós sabemos que, uma guerra se aproxima. Uma guerra em que todas as espécies se juntarão e destruírão o "império de Phanlax", ou uma guerra em que nós humanos ignorantes, nos mataremos por pura ignorância territorial. Sinto-lhe dizer que a segunda é a mais plausível.
   - Não diga besteiras, você é o Imperador de Midhelm, faça essa guerra parar...
   - Não posso! Com o Rei morto, estou enfraquecendo. Coloco minha fé em Gwen. Caso minha fé não estiver ao meu lado, coloco então o futuro de Midhelm na mão do Destino.
   - Então cabe a mim mostrar o Destino para Gwen, irei fazer isso senhor, mas antes de tudo, você tem certeza que Gwen de Astória é realmente "O escolhido"?
   - Eu nunca disse isso, porém, vi como ele fala, suas expressões, e uma marca em seu braço significa uma coisa...esperança.

II

   A marca do destino, uma marca esquecida com o tempo. Uma marca que foi passada de geração em geração.
   A primeira marca veio de Aragarth, um guerreiro poderoso, tinha conhecimento com magia. Liderou o exército dos Salamandras e com isso conquistou inúmeros territórios. Sua presença no campo de batalha fazia o inimigo tremer da cabeça aos pés. Seu nome quando dito era sinônimo de preocupação.
   Até que Aragarth se tornou um Rei Supremo. Se casou com a Rainha de Myria, a próprio Myria, e teve cinco filhos saudáveis e um "problemático" que morreu logo após nascer.

Era do Bronze - Primavera

II - I

   No campo de batalha sangrenta, onde todos estavam lutando por uma razão. A liberdade. Homens mortos no chão, alguns sem pernas, sem cabeça, somente os corpos mortos, esquecido. Aragarth lutava bravamente contra o exército de Helsent, Rei Supremo I. Um exército de duzentos mil homens contra o de vinte mil de Aragarth. Mas não se engane pelo número, os Salamandras eram guerreiros poderosos, grandes e habilidosos.
   - Não desistam guerreiros!!! - as palavras de Aragarth ecoava no campo de batalha barulhento.
   A briga pelo território sempre existirá. O pedaço de terra em que o Rei Supremo I tenta conquistar se chama Midhelm.
   Na Era do Bronze, Midhelm ainda era sem lei, então uma disputa por essa terra sempre acontecia. Aragarth já era um Rei nessa época, lutando bravamente para dar uma Liberdade aos Humanos.
   Elfos, Anões e Gigantes, também lutavam por um pedaço de terra. Depois de um longo tempo lutando, os Inumanos conseguiram ter uma terra. Arnolink a terra dos Elfos, Mereshir a terra dos Anões, Farendal a terra dos Gigantes, ainda existia o centro da Terra, Helm, onde os demônios viviam, onde a alma de cada ser vai quando o corpo é morto.
   O som das espadas batendo, de escudos. O grito dos homens lutando bravamente podia ser escutado por toda Midhelm. Aragarth era uma máquina de matar, o seu jeito de manejar um machado era único. Cabeças voando, homens gritando de tanta dor.
   - Não podemos decepcionar os Deuses!!! - grita um dos servos reais, logo depois de matar seu inimigo.
    A batalha acontecia intensamente, a chuva caindo brutalmente. Até que uma uma hora, um raio, bem no meio do campo de batalha, o som ensurdecedor. No alto da colina, um Mago Supremo, seu nome é desconhecido, seu poder inimaginável, que não estava do lado de ninguém, e ninguém sabe ao certo o motivo dele estar ali aquela dia e aquele momento. As tropas de Helsent se rende com medo do que podia acontecer. A tropa de Aragarth, treinada para não sentir medo, continuava parada. A guerra acaba, Aragarth se torna um Rei Supremo.
    Aragarth quando Rei Supremo, era odiado por todos, era arrogante, ignorante e sem piedade. Todos estavam organizando um motim na frente de seu castelo, Aragarth desesperado se transforma em um ser gigante, e sua marca brilha, queimando seu braço. Todos na frente de sua casa acabam morrendo por Aragarth, e o próprio continua crescendo estranhamente se tornando cada vez mais em um ser estranho, uma mistura de Demônio Gigante, Dragão e Troll. Até que em certo momento ele se transforma em um Dragão Médio, sua força de destruição era gigantesca. O Mago Supremo sabendo disso, consegue selar o Dragão, e consegue converter a magia do corpo de Aragarth para humano de novo. Nem mesmo o Mago Supremo sabia o porquê daquela mutação.

Sexta Era - Outono

   II

   - Gwen estava treinando como sempre, mas não tinha muito tempo pra isso, já que era um conde, sua responsabilidade era maior. O Comissário Real chega em sua casa. Gwen estava nos fundos.
   O Comissário fala tudo que Gwen precisa saber.
    - Devera ir para a Montanha Sagrada, no Templo dos Anciões, buscar conhecimento e talvez a verdade, leve o tempo que precisar.
   Gwen pensativo, decide então ir no Templo dos Anciões, Erwen o Caolho é deixado como Conde temporário enquanto Gwen parte em sua busca pela verdade, que talvez não seja revelada tão cedo.

Oblivion - A Divisão dos MundosOnde histórias criam vida. Descubra agora