A Filha Da Empregada

Pray

Os dias se passaram rápido, amanhã de manhã irei embarcar rumo a Atlanta. Nesses dias, eu Melanie e Emma, conversamos bastante sobre a viagem, o que Melanie fez enquanto estava fora e assuntos aleatórios. Minha mãe ficou bem feliz por mim, mas ainda esta apreensiva com o desaparecimento de Evan, que até agora não apareceu. Soube que Cassie deu um mini ataque na escola, quando soube que havia ficado de recuperação, mas o pai dela deve ter resolvido a situação.

Resolvi deixar de lado a minha teoria que Martin é filho do Pablo Lazzari, e líder da máfia. O cara está sendo super legal em nos oferecer um emprego e moradia em outro país, o que custa dar um voto de confiança pra ele né?

- Filha? - minha mãe bate na porta.

- Entra! - digo e a mesma entra no meu quarto.

- Já acabou de arrumar suas malas? - ela pergunta.

- Na verdade, eu nem comecei. - dou risada e ela me olha sério.

- Megan você vai viajar daqui a algumas horas e nem arrumou as malas? - ela fala.

- Você bem que podia me ajudar, não? - faço manha.

- Meu Deus, não sei porque deixei você ir - ela resmunga - o que você vai levar?

- Eu tenho bastante roupa de frio, e lá faz calor, acho que vou levar pouca coisa - digo - depois eu compro algumas peças.

- Então arrume logo suas malas, quando eu voltar quero tudo pronto - ela diz.

- Sim senhora - rio - aonde você vai?

- Vou ligar pra irmã do Evan, pra ver se ela sabe onde ele esta.

- Mãe, eu posso localizar o telefone dele se você quiser - já estava me irritando, minha mãe atrás dele.

- Se você fizesse isso, eu iria agradecer - ela da uma piscadela e sai do meu quarto.

Vou para meu computador, abro um programa que uso para rastrear telefones. Tenho esse programa porque, quando Melanie sumiu eu e Emma ficamos igual loucas atrás dela, ai eu localizei ela pelo número de telefone e descobri que estava na Inglaterra.

Dígito o número do celular de Evan, demora alguns minutos para localizar o aparelho, então começo a arrumar minha mala. Coloco algumas peças dentro dela como, calças, shorts, camisas, vestidos, regatas, e etc. O computador começa a apitar, sinal que o aparelho foi encontrado, me assustei com o 'PIB' e acabei derrubando a mala no meu pé.

- Cacete - digo com raiva.

Olho para o mapa no monitor e me assusto. Evan está em movimento, a 15 quadras de casa. Esse desgraçado resolveu voltar?

- MÃE! - grito chamando-a.

- O que foi? - ela volta ao meu quarto.

- O Evan deve estar chegando - diga massageando meu pé.

- Como você sabe? - ela pergunta.

- Esse ponto vermelho aqui - aponto para o monitor - é ele.

- Graças a Deus - ela diz e sai do quarto.

Volto a arrumar minha mala, coloco mais algumas peças de roupa, e alguns tênis, sapatilhas e saltos. Pego meu estojo de maquiagem, coloco algumas sombras de cores leves, batons escuros, e máscara de cílios. Pego meus perfumes e cremes corporais e jogo dentro da mala, junto com meus documentos pessoais. Sorrio orgulhosa de mim mesma, o motivo? Não sei.

Já se passaram 4 horas desde que Evan deu sinal de vida, ou melhor, pareceu dar sinal de vida, já que até agora não chegou. Estava na sala assistindo um filme, minha mãe estava na cozinha fazendo sanduíches para mim.