Untrue //Dylmas

Capítulo IV

[*Antes, um recadinho rápido!! Bom, eu sei que eu andei por ai dizendo que iria reescrever Untrue e alongar a história, mas eu estava aqui pensando; Untrue foi minha primeira fic Newtmas/Dylmas, tanto escrita quando publicada e eu não quero fugir do roteiro original, então eu estou apenas relendo os capítulo, corrigindo-os, arrumando uma coisinha aqui e ali porque eu decidi que ela vai permanecer "em suas origens", por assim dizer. Porque como sempre dizem, as vezes você tenta melhorar uma coisa e só piora então.... Aproveitem xoxo*]

        Sangster saiu do quarto de Dylan e sacou de seu bolso traseiro um maço de cigarros junto a um isqueiro, não levou mais do que alguns segundos para acender um dos cigarros e voltar seus pertences ao bolso, tragou a droga apenas uma vez no curto espaço entre a porta do quarto de Dylan até o elevador antes de prensar o cigarro entre os lábios na intenção de deixar a mão destra livre para que pudesse chamar o elevador. Desta vez, as portas não se abriram rapidamente como antes e Thomas teve de esperar cerca de um minuto para que o elevador chegasse ao andar em que estava. Quando as portas finalmente se abriram, Sangster deparou-se com uma das camareiras do hotel, pelo menos era o que ele achava pelo uniforme que ela vestia, já que nunca havia visto-a ali. Seus peitos estavam bem marcados pelo uniforme um pouco justo e os primeiros botões da camisa abertos mostravam apenas o suficiente para fazer com que a boca do homem salivasse com a visão; sua cintura parecia acentuar sua bunda arrebitada perfeitamente dentro da saia que ia um pouco além do meio de suas coxas; seu rosto tinha traços delicados, olhos castanhos, quase negros, maxilar fino, bochechas coradas e lábios rosados; e por fim, seus cabelos ruivos presos em um coque desalinhado feito com o próprio cabelo. Thomas entrou no elevador e sorriu de canto para a mulher que o encarava da mesma forma que era encarada pelo homem, com um misto de desejo e curiosidade.

        - Então, você é nova aqui? – ele perguntou antes de tragar o cigarro mais uma vez e deixa-lo preso entre os dedos desta vez.

        - Não, na verdade – ela deu de ombros enquanto as portas do elevador fechavam e ele a encarou, soltando a fumaça entre seus lábios e esperando por uma continuação – Eu era responsável por outros andares – explicou. Thomas fez que sim com a cabeça demonstrando que entendia e então antes que ele pudesse dizer mais alguma às luzes se apagaram e o elevador parou de subir.

        - Solicitamos um pouco de paciência dos senhores e senhoras com a questão elétrica de nosso hotel, estamos com alguns problemas nos sistemas e fomos obrigados a desabilitar os elevadores, assim como alguns andares estão agora sem energia. Pedimos que tenham calma perante o assunto e em caso de emergência usem às escadas. Tudo estará normalizado em no máximo meia hora. Apreciamos sua colaboração – uma voz eletrônica irritante soou, abafada pelas grossas portas do elevador, vinda de um dos alto-falantes instalados nos corredores dos andares.

        - Então, ao que parece, nós estamos presos – Thomas afirmou, desistindo de trabalhar com expressões faciais, já que estava escuro e a mulher não poderia vê-lo corretamente. Ele sentou-se no chão, repousando as costas contra a parede fria do elevador e viu a silhueta da camareira ao seu lado fazendo o mesmo.

        - Eu posso lidar com isso – ela afirmou.

        - E então, vocês tem alguma política? – o homem perguntou, carregando sua voz de malícia e apagando seu cigarro contra o chão caro e frio do elevador.

        - Nós temos muitas políticas – ela deu de ombros mesmo que ele não pudesse vê-la, era apenas uma mania boba – Em qual você está interessado?

        - A que diz sobre funcionários transando com hóspedes – ele disse sério, olhando-a de lado. Seus traços eram tomados pela escuridão, mas ainda assim, cada detalhe do rosto daquela mulher estava cravado em seu cérebro, e Thomas queria fodê-la de todas as formas possíveis durante essa longa meia hora em que estariam juntos.