POV. Clary
Sinto seus dedos se fecharem ao redor do meu pulço me segurando com força, penso em me debater mas antes mesmo que eu cunclua essa idéia o escuto sussurrar em meu ouvido "Não se debata, vai chamar atenção e eu tenho certeza de que não é isso o que você quer, não fala nada só acene com a cabeça se entendeu" desisto de me debater e faço um breve asceno, sinto ele me puxar em direção a saida com calma e eu vou sem reclamar mas com a mesma duvida ainda martelando em minha cabeça, o que diabos está acontecendo ?
Percebo que estamos indo em direção ao estacionamento do local, não demora até que cheguemos ao carro onde sou largada no banco da frente do passageiro, o vejo dar a volta no carro e começo a ficar aflita com a minha situação, meu estado mental não melhora ao ver ele entrar no carro sorrindo como se estivésse planejando conquistar o mundo.
-Me da o seu celular.
-O que ?! Por que você quer o meu celular ? -pergunto apertando mais forte a bolsinha onde carregava meu celular.
-Lamento em te informar mas você está sendo sequestrada, e como um bom sequestrador vou ficar com o seu celular e tudo o mais que possa te ajudar a fujir -ele diz e arranca a bolsinha da minha mão tirando meu celular de dentro e digitando alguma coisa logo antes de jogar meu celular na parte de trás do carro.
-Jace você bebeu ? o que você tem na cabeça pra me sequestrar ? -pergunto indignada antes de ele dar partida no carro e se virar pra mim sorrindo maliciosamente.
-Nem queira saber, agora fica quieta se não eu vou te amordaçar.
-Dúvido você tentar !! _mas para a minha infelicidade o carro para no sinal vermelho e antes que o sinal abra já estou devidamente amordaçada e com um brinde de ter minhas mãos amarradas, ah é claro sem contar com os milhares de pensamentos ralacionados a como matar uma pessoa que estavam rondando a minha mente.
5 minutos e eu queria matar Jace, 10 minutos e eu estava pensando em me jogar do carro, 15 minutos eu já estava de saco cheio daquela situação e quase dormindo, quando deu 20 minutos já havia voltado para a etapa 1 e estava quase o enforcando com o sinto de segurança quando ele avisa que haviamos chegado ao "destino final", decido olhar pela janela quando percebo que não vou mais conseguir mata-lo com o meu olhar, me surpreendo ao notar que estavamos na frente da faculdade, me viro para ele de novo e reviro os olhos como se estivesse dizendo "é sério isso ?" mas a mordaça me empedia de fazer isso, como me empedia também de gritar com ele até que ele se arrependesse de ter nascido com ouvidos.
Ele desce do carro ainda com o sorriso de alguém que aprontou algo e vem até o meu lado, abre a porta do carro e desamarra minhas mãos, antes de tirar a mordaça ele me faz prometer do jeito mais bizarro possível que ficaria quieta e depois de uns tres acenos insistentes ele finalmente me tira amordaça.
-Agora presta atenção, por aqui tem algumas cameras então ao menos que você queira ser presa você vai me seguir e ficar quieta -ele diz antes de me puxar de dentro do carro e trancar o mesmo.
Seguimos para uma parte da faculdade que eu nem sabia que existia e que de acordo com Jace não era para mim ir lá sozinha nunca mais, já que ali era o lugar onde os viciados da escola iam para fumar, claro que fico um pouco assustada com o lugar, mas a curiosidade que estava dentro de mim me empede de sair correndo, isso e o medo de ser presa por estaar invadindo uma faculdade. Seguimos até uma porta velha de metal enferrujado que leva um pouco de tempo para abrir, mas assim que abre seguimos para dentro daquela escuridão, tropeço quando percebo que ali tinha uma escada e teria caído se ele não tivesse me segurado, coisa que não ajudou muito no meu estado de coração acelerado, mas mesmo assim continuo a segui-lo pela escada acima. Começo a perder o folego quando vejo que já subimos degraus demais e peço para descançar um pouco.
-Respira, já estamos quase chegando - ele fala de maneira calma e eu o encaro, a luz da lanterna fazendo sombras em seu rosto e iluminando metade do cabelo dourado, mas o que mais me surpreende é ver que sua expreção que antes era de euforia e diverção havia mudado, agora ele estava preocupado, quase receoso.
-Para onde você está me levando ? -pergunto ajeitando os cabelos.
-É uma surpresa, você vai ver quando chegarmos -assinto com a cabeça e voltamos a subir as escadas que rangiam a cada passo nosso.
Paramos com uma espécie de portinha em cima da gente, a mesma que havia em casa e nos levava para o sótão, o encaro enquato ele tira uma chave do bolço do paletó que usava e levava até a fechadura da porta, vejo que suas mãos estavam tremendo e que ele respira fundo antes de abrir a porta e me puxar para dentro, seguro a barra do vestido o puxando para cima e então subo entrando de vez no lugar. A primeira coisa que vejo é a lua pairando em cima da gente, a segunda coisa que percebo são os acordes de uma musica começando, ainda sem indentifica-la olho ao meu redor e me assusto ao ver a quantidade de fotos minhas que estavam espalhadas por todo o lugar, fotos minhas em variás situações diferentes, uma me mostrava segurando uma maçã e rindo, outra eu estava batendo um lápis no caderno olhando para a lousa, uma me retratava com um pincél na mão e o rosto cheio de tinta pintando no meu quarto, começo a compreender os acordes da música e logo reconheço a voz de Ed. Sheraan cantando Photograf, rio ao reconhecer a musica mas paro ao perceber a luz de um flash da camera em meu rosto, olho para Jace que com a camera em mãos me encara e sorri, simplismente sorri.
-Sabe uma vez quando te prendi dentro de um quartinho aqui nessa escola disse que eu não saia de sua mente, mas eu não reparei que quem não saia da minha mente era você, desde o momento em que te vi sua imagem ficou gravada em mim e desde então venho tirado várias fotos escondidas suas na intenção de gravar mais ainda essa imagem em mim, mas o que eu não percebi foi que a cada flash, a cada foto que eu tirava eu me apaixonava mais e mais por você, e acho que da pra ver que isso é muito -ele diz e aponta pras centenas de fotos espalhadas pelo lugar, sorrio sentindo algumas lagrimas piscarem no canto dos meus olhos -Decidi fazer isso agora porque não aguentavamais te ver e não poder te dizer o quanto você está em mim, resgistrada em cada pensamento meu, não podia deixar você continuar andando por aí sem saber que você é minha, porque eu, eu ja sou seu a muito tempo, então só queria te fazer uma única pergunta, você,Clary Morgenstern, aceita ser minha ? Você quer namorar comigo ?
Fico o encarando pelo que parece ser séculos até acordar do meu topor e sair correndo, correndo para ele, afinal, qual lugar mais eu poderia chamar de lar do que seus braços, o abraço firme antes de dizer, o som da minha voz sendo abafado por seu peito.
-Eu ja sou sua. - e ficamos assim pelo que pareceram horas, mas que não passavam de simples minutos, minutos em que ficamos ali abraçados um ao outro ouvindo o som da música simples e que dizia muito por si só, ficamos assim parados até que sinto seu dedos em meu queixo levantando de leve meu rosto para olha-lo.
A luz da lua deixava uma cor ouro palído em sua face, a mesmo cor que sempre tentava pintar em meus quadros mais que nunca parecia o certo, um tom mais claro, uma mais escuro mas nunca o certo e naquele momento o olhando intensamente, vi que o seria impossivel pintar aquilo, por que o único tom certo era o dele, quebro a distancia que estava entre nós e o beijo, um beijo firme, bom e real, algo que eu anciava a muito tempo mas não queria admitir, sinto sua mãos pararem em minha cintura e meu corpo se erguer do chão, ele separa os lábio minimamente dos meus e sussura um eu te amo, e como se aquela fosse a palavra chave para tudo que eu esperava daquela noite wu me perco, me perco no brilho do seu olhar que me encarava intensamente com um sorriso, meus dedos formigam quando ele me poe de volta no chãoe eu passo as mãos pelo seu cabelo, da leve, macio, como a luz da lua que tocava meu rosto daquele momento, desço meus dedos para o seus lábios e o toco levemente, ele fecha os olhos apreciando o toque e sem esperar mais nada o beijo, sua mão que estava antes em minha cintura sobe e acaricia levemente a minha bochecha, essa hora a musica já hávia parado e o único som que se escutava ali era o som do vento e acima de tudo o de nossos corações batendo rapidamente em um ritmo frenético, fecho meus olhos sentindo suas mãos me acariciarem e o vento fazer cocegas em meu corpo que formigava com a sensação do vento gelado batendo em minha pele quente, tão quente quanto poderia estar com seus toques que de leves passaram para firmes e urgentes, como tudo que estava acontecendo estava urgente e a única coisa que eu queria e sentia naquele momento era o desejo de mais e mais daquilo, e foi exatamente isso o que eu tive.
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Entre o amor e o ódio
FanfictionTrês garotas que conquistaram o sonho de morar sozinhas e ir para a faculdade, mas o que acontece quando três adolescentes decidem morar jutas? Será que a vida delas irá mudar quando um trio de garotos novos chegar a cidade? É o que Tris, Clary e He...