CAP 15

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-Alexandre por favor, não queira falar as coisas como se nada tivesse acontecido no passado

Alexandre:-Eu não vim pra discutir ️ok? Só acho que ele não é o melhor pra você

-E quem você acha que seria o melhor pra mim? Você ?

Alexandre:-não seria uma má ideia (riu)

-E seu noivado? Vai casar quando?

Alexandre:-não sei se quero me casar

-O que aconteceu?

Alexandre:-desde que você chegou tudo mudou

-Você não deveria ta dizendo isso

Garçom:-licença, os pedidos

-Obrigado (sorri)

Alexandre:-Você acha que nós não temos nenhuma chance?

-Você lembra do que fez?

Alexandre:-Claro, lembro de quando te levei pra dormir na casa de praia, quando preparei um jantar pra te pedir em namoro, quando disse que queria passar o resto da minha vida com você

Sorri, foi inevitável

-Eu lembro que você preparou tanta coisa nesse jantar, ficou tão nervoso (ri) eu gostei muito

Alexandre:-Sim sim, acho que nossa próxima saída será um jantar

-já esta pensando na próxima?

Alexandre:-sim e mais uma vez irei aparecer de surpresa, pra ter certeza que você não irá recusar

Eu ri e ficamos conversando sobre assuntos aleatórios e por incrível que pareça estávamos nos entendendo, não percebemos como o tempo passava rápido quando vivenciamos momentos bons. Sim, momentos bons. Mais um tempo se passou e, finalmente, Alexandre pediu a conta. Pagou, nos direcionamos ao carro e ele começou a dirigir rumo ao hospital. Alguns minutos depois ele já estacionava o carro na frente ao mesmo. Retirei o sinto me virando para Alexandre

-Obrigada... Eu gostei muito da nossa saída (sorri) - agora eu preciso ir... tchau (sorri. Porém, fiquei na mesma posição).

Alexandre:-não ta esquecendo de nada?

-Não que eu me lembre (franzi o cenho desentendida)

Alexandre se aproximou de mim e eu pude senti o calor de seu hálito, demasiadamente inebriante, tocar minha face, me causando uma onda de arrepios. E, na velocidade da luz, ele selou nossos lábios. Ficamos parados, sentindo apenas o contato de nossas bocas. Entretanto, segundos depois sua língua me pedia passagem e eu dei abertura para que ela invadisse, fazendo com que a mesma travasse uma guerra com a minha. O beijo se tornava cada vez mais intenso e meus pulmões já imploravam por ar. Porém, eu poderia morrer sem o mesmo, contudo que aquela divina sensação que nosso contato estava me proporcionando continuasse. Alexandre segurava firme em minha cintura fazendo com que nossas bocas continuassem coladas. Mas logo a ânsia por ar nos fez cortar o beijo. Alexandre sorriu, enquanto nossas testas permaneciam grudadas e eu pude sentir sua respiração me que estava tão ofegante quanto a minha. Ele se afastou um pouco, o suficiente para que nossos olhares se encontrassem, e sorriu novamente.

Alexandre:-agora você não tá esquecendo de nada.

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