Para sempre na memória...

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-Onde vamos?
-Onde você quiser me levar.
-Ótimo. Você vai adorar onde vamos. Prometo.
Percorremos uma longa distância e eu com a cabeça ainda em seu ombro agora cochilava.
-Ei. Carll. Ele mexia em meu braço.
-O que?
-Chegamos bela adormecida.
-Onde? Agente vai pro cemitério?! Falo com cara de espanto ao reconhecer o local.
-Sim. Ele da risada do meu espanto.
-Vem. Ele me puxa para fora do carro e andamos mais um pouco até o alto de um colina que fica atrás do cemitério, da para ver praticamente toda a cidade, as luzes dos prédios, dos carros na pista pareciam vagalumes, o céu todo estrelado, a lua, ooh... A lua estava linda, enorme e brilhante, um cenário perfeito.
Enzo escorou-se em uma árvore enquanto eu pulava e girava de alegria e contemplava a natureza cada vez mais.
-Vem senta aqui comigo. Ele disse me chamando para ele de braços abertos, sentei-me entre suas pernas, ele me envolve com seus braços musculosos e eu sinto sua respiração cada segundo que se passava mais ofegante em meu pescoço, virei-me de frente para ele e ele finalmente me beijou de uma forma avassaladora, e eu rapidamente pude sentir sua ereção.
-Espera aqui um pouco, tenho que pegar uma coisa no carro. Ele interrompe nosso momento.
-Ham... Tudo bem, espero aqui.
Meu Deus o que está acontecendo comigo? Pensei. Me abano porque rapidamente deu calor. Dou risada.
Ouço passos. -Enzo? Nossa voltou rápido. Quando me levanto e viro dou de cara com um homem estranho. Muito estranho. Um arrepio percorre minha espinha, e eu não penso mais nada além de correr.
Corro rapidamente desesperada gritando por Enzo que a essa altura já tinha entrado no carro e ido embora me deixando sozinha naquele lugar com aquele homem que ainda me perseguia naquele cemitério macabro.
-Espera ai gatinha, onde pensa que vai? Ele fala quando me alcança, me agarrou com força e me arrastou até a colina novamente, eu esperniava, gritava por socorro, mas não adiantava, ele conseguia me deter sem esforço algum.
Minhas mãos foram amarradas no tronco de uma árvore, e meus olhos foram vendados, ele me batia com muita força e dizia coisas horríveis e nojentas.
-Agora você vai ver sua putinha, eu vou te arrombar todinha. Ele dava risada e me batia.
-Por favor, não. Eu implorava, mas ele me batia.
-Agora você vai ser minha putinha. Ele dava risada.
Ele começou a tirar minha roupa e eu chorando e pensando que se eu saísse dali viva eu ia matar o patético filho da puta do Enzo.
Ele me despe completamente abre minhas pernas e começa a introduzir o seu dedo nojento em minha vagina e o filho da puta ainda continua a me bater.
-Vamos sua safada, fica molhadinha pra mim... Vamos sua puta.
O desgraçado dizia.
Eu completamente sem forças só conseguia sentir nojo daquele desgraçado.
-Ta. Foi você quem pediu.
Senti ele se mover mais para cima de mim, e colocou a droga do seu pau na minha boca, eu sentia ânsia, e ele empurrava cada vez mais fundo e com força, comecei a passar mal, a ficar sem fôlego, por conta da asma.
-Vamos sua putinha chupa esse pau gostosinho que vai começar a te arrombar daqui a pouquinho, e acho bom você já está molhadinha porque se não vai assim mesmo.
Ele diz sussurrando em meu ouvido e pude sentir sua barba nojenta encostando em meu rosto. Ele começa a empurrar seu pênis cada vez mais rápido e goza na minha boca caindo em cima de mim. Eu vomito em cima de mim mesma porque não consegui e nem queria engolir aquela porra nojenta.
-Agora sim. Hehehe.
Ele pega seu pau e tenta me penetrar, de primeira ele rompe meu hímen era como se eu estivesse sendo rasgada e eu pude sentir um líquido escorrendo em minhas pernas, o que provavelmente seria sangue.
Eu não pude sentir mais nada porque desmaiei de dor.
Acordei no mesmo local, só que agora estava solta, ainda sem roupa eu tentava levantar e correr para pedir socorro mais não conseguia mover um dedo, estava completamente sem forças.
Me recuperei e finalmente consigo levantar e pegar minhas roupas jogadas a um metro longe de mim, me visto e finalmente consigo sair daquele lugar.
Eu chorava ainda em choque, e não quis ir para casa porque papai estaria lá. Então fui pra casa da Sam.
-Ai meu Deus Carll.
Ela me abraça apertado e eu sinto dores por todos os lados.
-Onde você esteve? O que aconteceu pra você sair da sua própria festa e sumir só voltar no outro dia?
Eu naquela altura ainda não conseguia falar.
Fui direto pro banheiro assimilar tudo o que havia acontecido e chorar, chorar e chorar.
E ficar lá por duas horas, por mim eu ficaria pela eternidade, mas a Sam não me deixou. Ela nunca me deixa, por isso eu a amo.

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⏰ Última atualização: Apr 03, 2016 ⏰

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