Cheguei na porta, coloquei o código e a porta destranco. Entrei e fui em direção a cela. Abri a porta, fechei ao entrar e olhei pra ele. Ele estava deitado com uma das pernas dobrada com o joelho apontado para cima, um dos seus braços escondia seus lindos olhos verdes. Comecei a andar. Ele tirou seu braço do rosto e me olhou. Eu encarava ele nos olhos. Ele se levantou e ficou lá mesmo. Fiquei de frente com ele.
- O que quer? - falou seco
- Vou te levar.
- Pra onde?
- Uma sala.
- Qual?
- A de tortura - falei com um sorriso maléficoSeus olhos ficaram arregalados. Amei sua expressão. Queria fazer uma pequena brincadeira com ele.
- Como?
- É isso mesmo que você ouviu. Agora, seus pulsos. E sem questionamentos. - falei sériaEle mostrou seus pulsos e prendi eles nas algemas.
- Só pra garantir... - andei até suas costas e coloquei uma venda em seus olhos
- Qual a necessidade?
- Sem questionamentos!Como eu tava amando fazer isso. Ele sempre esteve no comando dessas coisas... É a minha vez. Conduzi ele até a saída. Fui levando ele até o quarto. Peguei meu celular e a chave do quarto. Disquei uns números aleatórios fazendo um som parecido com uma tranca de cofre. Coloquei a chave na fechadura e virei, abrindo a porta. Levei ele até as escadas.
- Cuidado. Precisamos subir de escada agora.
- Onde fica essa sala?
- Não questiona, apenas ande.
- Você não deveria ser um pouco mais gentil comigo?
- Depois de você mentir pra mim?Subimos as escadas sem dizer mais nada. Entrei no quarto, virei ele de frente para mim e empurrei ele. Ele caiu, deitando na cama. Peguei suas mãos que estavam presas e deixei eles sob sua cabeça. Fiquei em cima dele, com uma mão segurando seus braços musculosos, enquanto a outra tirava a venda.
- Reconhece esse conforto?
- Não sabia desse seu lado... - me olhou, sorrindo maliciosamente
- É a minha vez de comandar esse jogo, Bad Boy. - falei passando a língua nos meus lábiosMe aproximei de sua orelha e comecei a beija e morder seu lóbulo. Fui fazendo um caminho até seu pescoço. Senti seu membro começar a ficar ereto. Olhei pra ele e fiz um leve movimento com as mãos, mexendo todos os dedos. Ergui as sombracelhas rapidamente e um sorriso torto apareceu no meu rosto. Coloquei minha mão no seu membro debaixo da cueca e comecei a acariciá-lo.
- Ah... - gemeu de leve
- Quero mais dessa sua expressão.Tirei sua calça e sua cueca ao mesmo tempo. Peguei uma camisinha que estava no meu bolso e coloquei lentamente. Seus braços não se mexiam para me impedir de fazer qualquer coisa com sua parte de baixo. Comecei a fazer os movimentos, para baixo e para cima. Ele mordeu seu lábio inferior. Suas mãos deram uma volta por cima dele e seguraram nos meus cabelos, puxando-os.
- E-Essa é a tortura mais... Ah... - gemeu sem terminar a frase
- Deliciosa...? - falei, acelerando os movimentos.Ele gemia mais e mais alto. Mas então, ele chegou no seu ápice e a camisinha se encheu de esperma. Tirei a camisinha e coloquei outra. Peguei as chaves da algemas e soltei o homem suado. Ele abriu seus braços, estava cansado.
- Esse é só o começo! - falei sussurando em seu ouvido.
- Sarah... Tem uma coisa que quero que você saiba... Eu sou-
- O Agente J, John Walker. - seus olhos se viraram para mim surpresos e depois olharam para o lado
- Desculpa por não te contar antes. Aconteceu tanta coisa desde daquela missão de 6 anos atrás.
- Eu escutei sua conversa com a Killer.
- Escutou?!
- Sim. Quando você falou quem você realmente era e o que tinha acontecido, fiquei com uma mistura de sentimentos que eu não sabia o que estava sentindo. Raiva, alegria... Não sabia. Quando eu fui te ver na cela e sai depois, foi para pegar um fio de cabelo. A Senhora A disse para fazer um teste de DNA. E comprovou que você era mesmo o John. Meu John... - uma lágrima saiu de meu olhoEle se sentou. Eu ainda estava em seu colo. Ele enxugou minha lágrima.
- Eu queria te falar isso depois daquela missão... Sei que já faz 6 anos mas... Quer namorar comigo? - meu coração começou a bater de alegria
- Sim... Mais do que tudo...Ele me deu um beijo apaixonante que me deixava sem folego. Então ele deitou e me virou. Deixei ele conduzir o resto da noite e tivemos a noite mais romântica que já tivemos. No dia seguinte, nós levantamos e fomos tomar café. Conversamos sobre nos quando adolescentes. Nossas conversas, nossas palhaçadas, nossos encontros. Era um ar nostálgico e muito bom. Depois fomos assistir TV. Estavamos abraçados, juntos. Não quero nunca mais perde-lo. Durante os meses que ficamos juntos agora, desde quando ele chegou aqui como o Agente E até agora, foi um dos momentos mais difíceis, apaixonantes, quentes e desafiadores que eu já tive como agente e mulher. Eu considero isso tudo como uma missão, minha primeiríssima missão como capitã. Uma missão que não vai ter outra igual. UMA MISSÃO PROIBIDA.
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Missão Proibida
RomanceSer uma espiã é difícil, principalmente quando o seu amante é um suspeito procurado. *CONTEÚDO ADULTO CONCLUÍDO