Capítulo cinco

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Sexta-Feira, 1 de Abril, 14:46.

Não aguentava mais esperar para chegar em casa e contar para a minha mãe sobre a minha primeira vez, tomara que ela me dê um certo 'impulso' para que eu não tenha medo na hora.

Abro a porta e Vitor está jogado no sofá assistindo ao jogo de futebol, passo e digo um 'oi' ele responde com un 'hey', entro na cozinha e minha mãe está preparando o café.

"Até que enfim chegou, te mandei várias mensagens." Minha mãe reclama e eu me sento na cadeira.

"Desculpe, eu já estava vindo. Preciso lhe contar uma coisa mãe." Coloco a sacola com a roupa do meu lado e ela se senta a minha frente.

"Eu vou ter minha primeira relação sexual, mãe eu vou fazer amor." Conto a novidade.

"O quê? Está me dizendo que vai ceder aquele sem vergonha a única coisa preciosa que você tem? Karoliny você deve estar fazendo algum tipo de piada comigo."

"Não é piada mãe, é a realidade."

"Oh Cristo, quando?"

"Amanhã a noite."

"Você não vai!" Ela grita.

"Eu quero ir" Tento convencê-la.

"Mas você não vai!" Minha mãe está nervosa comigo.

...

Sábado, 2 de Abril, 9:30.

Mas um sábado chega na minha vida e eu sou obrigada a levantar pois meu celular não para de tocar, é o despertador. Hoje é dia de Missa na igreja e todos os sábados e domingo nós vamos, sempre saímos de casa às dez e quinze. Tomo uma ducha e quando saio do banheiro sou surpreendida pela minha mãe sentada na minha cama. Ela já está arrumada, seu vestido florido longo é uma marca registrada, seu perfume é o de sempre.

"Não vai precisar ir e vai ceder sua virgindade para um sem vergonha da vida." Ela diz antes que eu fale.

"Mãe, esse assunto está indo longe demais."

"Longe demais? Sério isso? Não acho que está indo longe demais. Agora você vai ir honrar ao Senhor Jesus e a noite vai fazer sexo com um rapaz que tem praticamente, o dobro da sua idade!" Estou quase soltando as lágrimas que estão dentro de mim.

"Mãe..."

"Mãe nada! Quando voltarmos, não quero você aqui, saia e só volte amanhã!" Minha mãe diz e sai do meu quarto.

Pego meu celular e ligo para a Rebeca, que demora um pouco para atender, mas atende.

"Oi Karol, bom dia!" Ela diz com empolgação.

"Bom dia...Beca, posso ficar na sua casa?"

"Claro que pode, vou adorar!"

"Tudo bem, daqui a pouco estou indo."

"Está tudo bem."

Coloco um vestido que vai até o meu joelho e calço uma sapatilha azul, pego a sacola de roupas que a Rebeca me emprestou.

Chego na sua casa e ela logo me convida para entrar, o cheiro de flores invade as minhas narinas e sei que ela arrumou a casa.

"Que vestido horrível." Rebeca atira.

"Minha avó que me deu no Natal passado." Digo.

"É péssimo. Já soube?"

"Do que?"

"Os nossos namorados vão chegar daqui a pouco"

"Oh sim, Paulo me disse ontem."

"Para uma boa recepção para seu homem eu separei essa roupa maravilhosa pra você." Ela me joga um short-saia branco e um croppedd azul.

"Não vou usar isso, é muito curto." Estou igual a minha mãe, reclamona.

"Vai sim! Vai cair bem em você. Caíque me disse que o Paulo está todo animadinho." Rebeca me conta a novidade.

"Nossa, eu juro que não estou diferente. Onde é o banheiro?"

"Do lado do meu quarto."

Rebeca me diz e eu sigo as instruções dela, enquanto eu andava pelo corredor encontrei de tudo. Algumas fotos dois dois em viagens enfeitavam as paredes vermelhas e brancas da casa, tinham alguns quadros estranhos também, mas não hesito em prestar atenção.

Entro no banheiro e tudo é perfeito, as cores são suaves e tudo brilha, Rebeca sempre foi muito cuidadosa com as coisas.

Por fim, eu troco de roupa e dou razão a Rebeca, tudo valorizou curvas do meu corpo que eu nem sabia que tinha.

Desço e vejo que Helisa também está aqui.

"Karol? É você mesmo?" Helisa parece não acreditar no que vê enquanto tira seus óculos de sol.

"Sim." Rio.

"Tá vendo, ficou ótimo em você." Rebeca elogia.

"Obrigada. Quantos meses?" Pergunto para Helisa.

"Três. Tudo indica uma menina." Ela diz com felicidade.

"Que ótimo, qual será o nome?"

"Valentina."

"Saindo um pouco dos assuntos de bebês...Karol, estava pensando em que você tem que mudar."

"No que eu tenho que mudar?" Me interesso.

"No seu modo de falar. Você fala tudo bonitinho, fofinho, carinhosinho, pera lá, né?! Fala uns palavrões."

"Não consigo, nunca consegui." Admito.

"Claro que consegue! Todo mundo consegue!"

"Tive uma ideia, vocês, os quatro casais vão em uma balada hoje. Vamos ver se a Karol se solta." Helisa sugere.

"Ótimo!" Rebeca agradece.

"Não vou."

"Vai sim!"

Escuto a porta ser aberta e são os meninos, Rebeca nem espera o Caíque respirar e já vai correndo para o abraçar, ele não reclama, óbvio. Quando o Paulo me olha, ele simplesmente não acreditar no que vê, pois ele pisca umas três vezes. Ele sorri, mas seu sorriso vem com um duplo sentido, malícia, desejo.

Chego a me encolher de vergonha, mas eu lembro das palavras da minha mãe está manhã 'Você vai fazer sexo com um rapaz que tem praticamente, o dobro da sua idade!'

Eu vou fazer sexo com o Paulo, isto soa tão estranho.

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Hey, hey, hey!!!! Finalmente!! Karol mocinha pra Karol safadinha sisnshakxjsh, socorro, to AMANDO ESCREVER ESSA FIC!!!! Gente, quem aqui gosta do gato do Luis Mariz? Meu companheiro de Fanfic @wellingtonelias32 está reescrevendo o livro dele aqui! Da uma moral pra ele gente, vou ficar muuuuuuito feliz!!!!


sweetoned

Always With You || Paulo Castagnoli-Fly Onde histórias criam vida. Descubra agora