OITO

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Repostando para as meninas que estão me pedindo pra ler. Lembrando que o livro está na Amazon! Beijos ♥️

Tive que me controlar bastante para não ir atrás dela novamente. Não vou segui-la de novo. Pelo menos não agora.

Preciso corrigir o resto dos trabalhos para entregar amanhã. E eu tenho que ler cada texto devagar, fazer anotações, enfim... Preciso tomar cuidado com tudo isso. Porra, eu estou ficando doido.

Eu transferi trezentos dólares para a conta dela. Eu iria transferir mais, mas eu sabia que ela não iria gostar. Não iria gostar nem dos trezentos dólares. O trabalho dela foi o mais preciso e bem escrito. Eu fico impressionado com ela cada vez mais.  É linda, inteligente, forte, destemida. Mesmo com todas as dificuldades não aceita piedade de ninguém. Elise é dura na queda e eu estou... Porra, estou encantado, pra caralho!

São nove da noite, eu estou no bar de novo. E lá está ela. O mesmo traje de ontem. Elise se tornou um tipo de obsessão para mim? Não sei como isso é possível. Não é obsessão é só... Cuidado. Sinto uma necessidade do caralho de cuidar dela. Ela não está sorrindo hoje, parece assustada, triste. Observa os casais na mesma amargura. Parece tão quebrada. Eu não sei qual é a música que a moça canta hoje, ela diz algo sobre coração partido.

E eu já estou de pé. Ela me viu antes que eu estivesse totalmente perto.

- Sr. Carter?

- Me chame de Benjamin, Elise. Pelo menos quando estivermos na rua.

- O que faz aqui? - Nariz arrebitado.

- Quero dançar com você de novo.

- Benjamin... Eu posso ser demitida. - Exaltação.

- Pensei que só perdesse o dia. - Agora estou intrigado.

- Não se eu fizer isso muitas vezes. - Ela suspirou. Agora está mais calma.

- Onde eu falo com o seu gerente? - Ela me olhou assustada.

- Não! Não precisa... Eu danço com você!

Dessa vez ela encostou nossos corpos. E dançamos ao ritmo da música que falava de corações partidos. Quando ela encostou sua cabeça em meu peito, a necessidade de protegê-la se intensificou.

- Precisa parar de fazer isso, Sr. Carter. Digo, Benjamin.

- Isso?

- Sou sua aluna.

- Só nos limites da faculdade.

- Se alguém nos ver...

- Não devemos nada a ninguém, Elise e nós só estamos dançando. - Interrompo.

- Você transferiu trezentos dólares para minha conta.

- Você notou?

- Eu não tinha dinheiro nenhum, de repente apareceu trezentos dólares. Eu notei com certeza! - Não tinha nada! Porra! Levantou a cabeça e me olhou. - Eu posso tomar como empréstimo?

- Não. Fique para você. Não precisa devolver.

- Você está tentando me humilhar? - Ela fica irritada com muita facilidade.

- Elise, eu só quero te ajudar.

- Não estou acostumada com pessoas tão solícitas. - Sorrio de canto.

A música acaba. E num momento de loucura. Eu a beijo. Ela não rejeita.

Que boca deliciosa. A beijo devagar, sondando sua boca, passeando com minha língua por ela. E colo nossos corpos. Estou começando a ficar esfomeado, ela geme quando meu ataque á sua boca começa a ficar intenso. Eu estou a ponto de fugir com ela pra onde eu possa explorar seu corpo. Ela puxa o cabelo da minha nuca e eu descolo nossas bocas.

- Elise, o que estamos fazendo? - Pergunto ofegante com nossas testas coladas.

- Eu não sei... Eu preciso ir.

Ela se solta dos meus braços e corre para longe de mim.

Que porra é essa que eu estou fazendo?

O Professor - Pra sempre minha! DEGUSTAÇÃO.Onde histórias criam vida. Descubra agora