O Professor - Pra sempre minha! DEGUSTAÇÃO.

Bônus *Entrevista de Elise*

Repostando para as meninas que estão me pedindo pra ler. Lembrando que o livro está na Amazon! Beijos ♥️

Outro bônus da nossa Narizinho pessoas. Espero que gostem <3

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Eu não conseguia medir meu nível de irritação com Benjamin. Eu sempre ficava querendo arrancar seus olhos quando ele insistia nas coisas. Brigavamos por coisas tão idiotas, que as vezes me levava a crer que nós não iríamos durar muito tempo. Eu sequer consegui falar com ele hoje pela manhã. E minha irritação só ficou maior quando notei que ele não veio atrás de mim. É um motivo idiota, mas eu gosto de saber que sou especial pra ele. Que ele sente por mim o mesmo que sinto por ele. Eu tenho um nível de insegurança incrível e tenho medo de perdê-lo.

O amigo dele que é dono do bar me ligou esta manhã. Pedindo que eu fosse fazer uma entrevista com ele hoje à tarde. Perdi o dia na cafeteria, o que me custaria dinheiro. Eu esperava insanamente que tudo desse certo. Que eu conseguisse o emprego com o amigo de Benjamin.

Coloquei uma blusa branca com botões e uma saia lápis. Amarrei o cabelo num coque e calcei meu único par de salto alto. Peguei um ônibus e cheguei em quarenta minutos no RL'S Club. Era um lugar grande, bem grande e bem mais bonito do que o outro bar que eu trabalho. Parecia que coisa de filmes e eu me flagrei encantada pelo lugar quando uma voz me chamou.

- Você deve ser Elise. - Olhei na direção da voz grossa e encontrei um homem muito bonito. Não tanto quanto o Ben, mas era bonito. - Prazer, sou Rodrigo Luther Simons, dono disso tudo. - Gesticulou antes de apertarmos as mãos.

- Prazer em conhecê-lo. - Digo sorrindo.

- Vamos ao meu escritório. - Confirmo com a cabeça e o sigo.

O escritório dele é tão bonito quando o resto do lugar. Fica no segundo andar. Bem localizado. Ele pode ver tudo o que acontece apesar de ninguém poder vê-lo. Ele explica que o vidro é fumê, ele vê os outros não. Ele pede que eu sente e eu sento logo depois. Ele senta-se de frente pra mim e eu não me sinto nervosa em sua frente.

- Então, quantos anos você tem? - Ele perguntou.

- Vinte e dois.

- Já trabalhou em bares?

- Ah, sim. Trabalho em um atualmente e numa cafeteria também. - Achei que o Benjamin tivesse dito isso a ele. Mas eu prefiro não dizer nada.

- Porque quer largar o emprego?

- Foi uma ideia brilhante do meu namorado, mas por favor não conte isso a ele. - Rodrigo riu. - Trabalhando aqui á noite eu consigo estudar melhor e estagiar.

- Quanto ganha em cada emprego?

- Trezentos dólares na cafeteria e noventa dólares por noite no bar. Trabalho de segunda á sexta na cafeteria e de segunda á sábado no bar.

- Totalizando novecentos e trinta dólares?

- Isso. Mas olhe... Eu aceito menos se me deixar trabalhar aqui, eu...

- Estou pensando em contrata-la por mil dólares. Aceita? - Me interrompeu. - Você irá trabalhar de segunda á sábado.

- Mil dólares? Caramba, eu... - Estou assustada e de repente a ideia de Benjamin pedindo isso a ele, me ferve os miolos! - Não foi o Benjamin que lhe pediu isso não é?

- Não. Ben só me falou que queria ser tratada como uma funcionária normal e é exatamente o que estou fazendo.

- Ah. - Agora estou surpresa. Benjamin não coagiu o Rodrigo a me contratar por mil dólares. - Então eu... Aceito. - Digo sorrindo.

- Ótimo! Seja bem-vinda ao clube!

Parece que tudo está dando certo, finalmente! Saio do clube e a ligação do Benjamin me faz perceber que nem tudo pode dar tão certo, sempre terá algo pra me tirar dos eixos.

- Meu pai já sabe que tem um professor de caso com uma aluna. - Diz parecendo triste.

Oh grande merda!