Capítulo 16

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Leonardo

Liguei várias e várias vezes em seu celular mas só chamava e ninguém atendia. Ou ela estava morrendo, ou me ignorando, ou ela foi sequestrada. Não, ela deve estar bem o com aquele idiotinha.

Resolvi ir em sua casa. Apertei a campainha e ela abriu. Estava um caco, olheiras profundas e uma cara nada boa.

Leo: Tem como você atender... O que você tem?

Ela acenou mandando eu entrar. Eu obdeci e ela pegou algo na bancada. Ela escreveu que estava com uma puta gripe e que estava sem voz. Estava explicado a sua cara e o porque não atender o celular.

Leo: Agora vem. Eu vou cuidar de você. Meu bebê.

"É... não estou numa situação muito boa para recusar. Então preciso de cuidados. ;("

Leo: Vem aqui.

Puxei ela para mais perto e a abracei. Ela estava tremendo e sua temperatura estava febril.

Leo: Você está fervendo. — resmunguei.

"Sério? Não sabia."

Leo: Eu vou embora já que você sabe. –larguei ela e fui em direção a porta.

Ela veio correndo e puxou meu braço, me fazendo olhar o bloco.

"Não!!! Eu preciso de você. Aqui comigo. Eu estou mal pra caramba, Leo."

Leo: Vem, vou pegar um remédio para você.

Peguei ela no colo e a deitei de novo no sofá a cobrindo depois. Fui para o seu quarto ver aonde estava seus remédios, e abri o armário. Quando vi que estava vazio até levei um susto. Peguei a caixinha de primeiro socorros e voltei para a sala.

Leo: Olha, você vai tomar esse remédio que é para a gripe e ficar de repouso. E só vai tirar essa bunda do sofá para ir ao banheiro, assim você se recupera melhor.

"Eu não quero remédio."

Leo: Você vai tomar remédio, Natália. Eu não estou brincando, você está muito mal. E dê graças a Deus que eu não te levei ao hospital ainda.

"Eu também não quero hospital."

Leo: Então escolhe: remédio ou hospital? — resmunguei.

Ela não se toca do quão mal esta é que eu estou a um fio de arrasta-lá para o hospital mais próximo?

"Remédio, seu chato. Eu ein."

Dei o remédio na sua mão e ela colocou na boca, tomando um gole de água depois para descer o remédio.

Leo: Muito bem. Agora você precisa dormir.

Sentei com ela no sofá, colocando sua cabeça no meu colo. Fazendo carinho em seus cabelos, até ela pegar no sono. Lhe dei um selinho e dormir também com a cabeça no sofá. Eu realmente estou pouco me importando para o Rodrigo, que ele se exploda.

Natália

Acordei e o Leonardo estava roncando no encosto do sofá. Me levantei e fui ao banheiro. Fiz minhas necessidades e fui a cozinha comer alguma coisa, já que meu estômago suplicava por comida.
Peguei um pacote de bolacha e comecei a comer. Mas fui interrompida pelo Leo gritando na sala.

Leo: Natália, cadê você? –gritava com uma cara de preocupado. –Amor, aparece.

Fui atrás dele e pulei em sua costas.

Uma Garota Diferente - Livro 2 [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora