Capítulo 22

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Leonardo

Ela voltou para a cozinha com um sorriso no rosto.

Leo: Quero saber o que o telefone tem contra mim? — resmunguei passando as mãos no meu cabelo. — Ele tem que tocar no melhor momento do meu dia?

Nat: Não sei. – ela disse rindo. — E para de ser tarado.

Leo: O mundo está contra mim, melhor contra nos dois e meu momento.

Nat: Se o mundo estivesse contra nós, não estaríamos aqui. Agora. — disse sorrindo.

Leo: Por isso que eu te amo, tem a resposta certa sempre.

Nat: Eu também te amo, mas temos uma faxina para terminar. O mais rápido possível, já que o Rafa vai chegar daqui a pouco.

Leo: Você já terminou aqui. Está tudo limpo.

Mentira. Eu nem comecei direito ainda.

Nat: Eu acabei de terminar.

Leo: Você é muita rápida.

Nat: Vamos dizer que é prática de fazer faxina, agora vamos porque pelo jeito você não fez nada.

Leo: Eu fiz quase tudo. — menti.

Nat: O seu quase tudo não significa que você tenha feito alguma coisa.

Essa mulher me conhece tão bem, que até fico desconcertado.

Leo: O meu quase tudo significa que eu já fiz uma parte.

Ela não respondeu, apenas pegou na minha mãe e literalmente me arrastou até a sala.

Nat: O que você fez? – ela me olhou brava.

Leo: Bom, arrastei os móveis e limpei eles. Agora só falta limpar o chão.

Nat: A pior parte você deixa para o final?

Leo: Claro, eu sabia que você iria terminar primeiro. Uma ajudinha para o seu namorado, ou como você diz ficante sério, não vai te matar.

Nat: Safado, deixa o trabalho pesado para mim?

Leo: Eu te ajudo, amor da minha vida. – dei um selinho nela.

Nat: Bom mesmo. – ela pegou o pano e o rodo – Agora vamos trabalhar. Ou melhor terminar de trabalhar.

E assim limpamos a sala inteira, deixando tudo um brinco. Depois fomos para o quintal, tirar as folhas.

Ela continuava cantando, só que mais distraída e na beira de uma piscina.

Epâ, uma piscina. Joguei a vassoura num canto e me aproximei sem ela perceber. Quando estava perto, consegui pega-lá no colo. Ela gritou de susto no meu ouvido, claro.

Nat: Seu viado, vai me matar de susto. — gritou.

Ela começou a distribuir tapas no meu braço.

Leo: Ai.... Natália, não precisa bater. Você é fortinha, sabia? — resmunguei.

Nat: Me solta. — resmungou brava.

Leo: E se eu não quiser? – enfrentei ela.

Nat: Epâ, epâ. Pode tratando de me colocar no chão, Leonardo.

Olhei para a piscina, estavamos bem próximos da borda. Andei até a borda e a soltei.

Ela ficou alguns segundos embaixo da água e quando voltou para a superfície vi que podia ser morto só com o olhar dessa mulher.

Uma Garota Diferente - Livro 2 [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora