LeonardoEla voltou para a cozinha com um sorriso no rosto.
Leo: Quero saber o que o telefone tem contra mim? — resmunguei passando as mãos no meu cabelo. — Ele tem que tocar no melhor momento do meu dia?
Nat: Não sei. – ela disse rindo. — E para de ser tarado.
Leo: O mundo está contra mim, melhor contra nos dois e meu momento.
Nat: Se o mundo estivesse contra nós, não estaríamos aqui. Agora. — disse sorrindo.
Leo: Por isso que eu te amo, tem a resposta certa sempre.
Nat: Eu também te amo, mas temos uma faxina para terminar. O mais rápido possível, já que o Rafa vai chegar daqui a pouco.
Leo: Você já terminou aqui. Está tudo limpo.
Mentira. Eu nem comecei direito ainda.
Nat: Eu acabei de terminar.
Leo: Você é muita rápida.
Nat: Vamos dizer que é prática de fazer faxina, agora vamos porque pelo jeito você não fez nada.
Leo: Eu fiz quase tudo. — menti.
Nat: O seu quase tudo não significa que você tenha feito alguma coisa.
Essa mulher me conhece tão bem, que até fico desconcertado.
Leo: O meu quase tudo significa que eu já fiz uma parte.
Ela não respondeu, apenas pegou na minha mãe e literalmente me arrastou até a sala.
Nat: O que você fez? – ela me olhou brava.
Leo: Bom, arrastei os móveis e limpei eles. Agora só falta limpar o chão.
Nat: A pior parte você deixa para o final?
Leo: Claro, eu sabia que você iria terminar primeiro. Uma ajudinha para o seu namorado, ou como você diz ficante sério, não vai te matar.
Nat: Safado, deixa o trabalho pesado para mim?
Leo: Eu te ajudo, amor da minha vida. – dei um selinho nela.
Nat: Bom mesmo. – ela pegou o pano e o rodo – Agora vamos trabalhar. Ou melhor terminar de trabalhar.
E assim limpamos a sala inteira, deixando tudo um brinco. Depois fomos para o quintal, tirar as folhas.
Ela continuava cantando, só que mais distraída e na beira de uma piscina.
Epâ, uma piscina. Joguei a vassoura num canto e me aproximei sem ela perceber. Quando estava perto, consegui pega-lá no colo. Ela gritou de susto no meu ouvido, claro.
Nat: Seu viado, vai me matar de susto. — gritou.
Ela começou a distribuir tapas no meu braço.
Leo: Ai.... Natália, não precisa bater. Você é fortinha, sabia? — resmunguei.
Nat: Me solta. — resmungou brava.
Leo: E se eu não quiser? – enfrentei ela.
Nat: Epâ, epâ. Pode tratando de me colocar no chão, Leonardo.
Olhei para a piscina, estavamos bem próximos da borda. Andei até a borda e a soltei.
Ela ficou alguns segundos embaixo da água e quando voltou para a superfície vi que podia ser morto só com o olhar dessa mulher.
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Uma Garota Diferente - Livro 2 [Completo]
Roman pour AdolescentsLIVRO 2 • • • A volta de Leonardo e o desespero de Natália. Os dois adolescentes cresceram e durante o tempo separados o amor cresceu também. • • • #33 em Ficção Adolescente - 13/04/2016 #29 em Ficção Adolescente - 05/05/2016