Luto

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Oi amores, bom, o capítulo está pequeno, mas pelo menos postei kkk. Eu acabei de escrever e espero que gostem, prometo que o próximo será maior :) Boa leitura.. :*

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Sem pensar duas vezes desligo o telefone e corro em direção a escada, desço quase voando. Chegando na sala dou de cara com  Stela.

⁃ o que aconteceu minha querida? -ela pergunta-me assustada.
⁃ Ainda não sei Stela, me ligaram da casa do papai falando que era da polícia e que tinha acontecido um incêndio - digo já não conseguindo segurar meu choro.
⁃ O minha menina, fique calma. Não vai acontecer nada com seu pai.
⁃ Deus te ouça, mas agora preciso ir.

Saio disparada pegando a chave do carro e indo em direção ao estacionamento.

Dirijo como uma louca pelas ruas, ultrapasso vários sinais e não respeitando o limite de velocidade. Que se foda, eu pago todas as multas depois, o mais importante agora é saber se meu pai e minha irmã estão bem.

Chego na casa do meu pai em menos de 20 minutos estaciono    em frente à casa e desço do carro. Olho em volta e está cheio de bombeiros, samu e polícias. 

Corro em direção a um grupo de empregados que estão sendo acudido pelos para médicos.

⁃ cadê meu pai, cadê minha irmã -grito - onde eles estão ?
⁃ Nós ainda não sabemos Alice- responde uma cozinheira.

Olho para o lado e avisto um grupo de bombeiros carregando um corpo, corro até lá e me deparo com a pior coisa que poderia ter acontecido. Me ajoelho no chão e começo a chorar compulsivamente, sinto braços fortes me abraçando e em seguida não vejo mais nada.

Abro meus olhos e assim que me dou conta do que aconteceu me levando da cama rapidamente, mas assim que faço isso sinto uma tontura e quase caio, porém, alguém me segura. Olha para trás e percebo que esse alguém trata-se de Scott.
⁃ você está bem ? -pergunta preocupado.
⁃ O que você acha ?- pergunto lançando-lhe um olhar raivoso. - onde está ? Onde está meu pai, preciso vê-lo -começo a chorar novamente.
⁃ Seu pai foi levado para o hospital, ele está em coma e várias queimaduras de terceiro grau.
⁃ Meu Deus, meu pai -choro. - minha irmã, onde ela está ? - tento lutar contra minha emoção que está sendo impossível nesse momento.
⁃ Sua irmã ainda não foi encontrada.
⁃ Me leve para o hospital, AGORA! - grito.
⁃ Calma, você ainda não está podendo se levantar.
⁃ Se você não me levar agora, eu vou sozinha -ameaço levanta-me.

Scott assim que percebe que eu não vou ficar quieta me ajuda a levantar, guiando-me ao banheiro.

⁃ O que foi? Vai ficar mesmo aí plantado esperando eu me despir na sua frente ? - Scott me observa e logo em seguir sai do banheiro.

Entro no boxe e deixo que a água fria escorra por todo meu corpo. Isso só pode
ser um pesadelo, não, não meu pai não pode morrer. O que será de mim sem ele ? Sem sua alegria, sua espontaneidade, sem suas broncas quando chego atrasada no trabalho.

Me ajoelho no chão do banheiro e choro, choro até não ter mais lágrimas para ser posta pra fora.

(...)

-Cadê meu pai? CADÊ MEU PAI ? -grito para um grupo de médicos.

Eu estou no hospital com Scott. Depois de tomar banho coloquei uma roupa qualquer e corri para o hospital não aguentava mais essa aflição.

⁃ Calma Alice- pede Scott
⁃ Calma ? Como você quer que eu tenha calma porra ? Meu pai está entre a vida é a morte, você não sabe a dor que estou sentido. -esbravejo.

⁃ Infelizmente eu sei - sussurra.

Não tenho certeza se entendi direito o que ele falou, mas agora não me importo. Quero saber do meu pai, esses médicos parecem um monte de incompententes que só ficam conversa entre si.

⁃ Bom senhorita Alice, a situação do seu pai é muito complicada e requer que todos nós mantemos a calma. Principalmente você que é Familia. Seu pai teve 90% do corpo queimado, suas feridas foram muito graves, a pele do seu pai chega até cair. Você pediu para fazer o relatório completo, não vou lhe esconder nada. Sinceramente não sei como ele ainda respira e infelizmente não há nada que possamos fazer! Desculpe.

⁃ O QUE? Como assim não há nada que possam fazer? Ele é meu pai, ele não pode morrer, entende? -grito.

Saio da sala e corro para o quarto em que meu pai está. Ao entrar me deparo com seu corpo todo enfaixado e várias enfermeiras ao seu redor.

⁃ O que está fazendo aqui? A senhorita não pode entrar -questiona uma enfermeira já de idade.
⁃ Ele é meu pai, tenho o dever de está aqui-caminho para mais perto do meu pai, e aliso se rosto por cima dos panos.

Eu simplesmente não consigo acreditar que isso é real. De repente vejo flashs de todos os momentos com meu pai, desde pequena até agora. Começo a me descontrolar quando percebo que meu pai começa a convucionar.

Grito.

⁃ SOCORRO! Me ajudem. -me desespero e me jogo em cima do corpo do seu corpo.                                          

Sinto quando alguns enfermeiros me tiram dali.

⁃ Não, por favor, me deixe ficar! Preciso ver meu pai.  
⁃ Calma Alice - Scott me abraça.
 
Não dá, não consigo me acalmar. Eu não consigo pensar na possibilidade de um dia eu viver sem meu pai, ele é tudo pra mim. Ele é minha vida, meu porto seguro, eu só tenho ele. Só ele.

Penso em que situação eu estou, abraçada com um completo desconhecido, pois não tenho mais ninguém.

Eu e Scott estamos sentados em um banco da sala de espera quando o doutor entra.

⁃ Então doutor, meu pai está bem? -levanto-me e vou até o seu encontro.
⁃ Me desculpe Alice, fizemos tudo que poderia ser feito, mas infelizmente seu pai não resistiu.





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