Prólogo

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You know what to do with that big fat butt / Você sabe o que fazer com essa bunda grande?

Wiggle, wiggle, wiggle
Wiggle, wiggle, wiggle
Wiggle, wiggle, wiggle
Just a little bit / Mexe, mexe, mexe, mexe, mexe, mexe
Mexe, mexe, mexe
Só um pouquinho.

Digamos que hoje eu não estou no meu estado normal. São exatamente 05:00 da manhã, e aqui estou eu. Dentro do meu carro indo para o trabalho, com o som no ultimo volume.

Olho para o lado e dou de cara com um velho mau humorado. Credo.. Ele está sem dentes. Sem pensar duas vezes ele me mostra o seu dedo do meio e grita pra baixar o som.

-vai te catar, seu velho rabugento!- posso até ter sido um pouco rude, mas.. São cinco da manhã gente! Posso fazer nada se o café não me acorda.

O sinal abre e piso fundo no acelerador, cantando pneus. Chego no trabalho vinte minutos atrasada.

Entro e vou direto para o escritório do meu pai.

-Alice! -Acho que vou me dar mau - como você quer ser uma advogada de respeito se nem na hora você consegue acertar?

- Bom dia pra você também pai - beijo sua testa.

-filha, seu pai pode ser dono disso tudo - ele faz gesto com as mãos ao redor dele - Porém eu não vou viver para sempre querida, você precisa tomar suas responsabilidades.

-Eu sei pai, prometo que isso não irá se repeti!

-Hum.. Você falou isso ontem. Ah, e terça também, segun.. - não deixo ele terminar de falar e vou logo interrompendo-o.

-Paizinho querido. Eu sei que tenho que tomar minhas responsabilidades e blá blá blá -reviro os olhos - mas acontece que só tenho vinte e dois anos, o senhor ainda pode me sustentar.

Meu pai fecha os olhos e quando abrem novamente me encara com um olhar fatal.
Eu não acho que eu sou uma pessoa mimada, porém, todos falam que pereço com uma criança de quatro anos. Isso concerteza é um absurdo, e acabo sempre discutindo com qualquer pessoa que seja, em relação a esse assunto.

Mas o que eu posso fazer? Meu pai e dono da maior rede de advocacia de Manhattan. Querendo ou não, sempre tive aquele luxo.

- Filha, não quero discutir com você as seis e meia da manhã, por favor, vá trabalhar!

Oh pai, porque o senhor tem que ser tão.. Tão.. Mandão?

-Esta certo pai. - aceno para ele e saio da sua sala. Caminho lentamente para minha sala, pensando na morte da bezerra.

-Alii -Meu coração parou por um momento.

-Daniela, por favor não faça isso novamente. - ponho a mão de leve sobre meu peito.

-Aí desculpa ali não queria te assustar. Mas é que eu to super contente! - olho para ela, e nossa parece que seus olhos vão pular pra fora de tão arregalado que estão. Hum.. O que será que aconteceu?

- Ué, você já pode me dizer o que aconteceu. - dou de ombro e continuo meu caminho ate minha sala. - O Fernando me pediu em casamento.

Nossa por essa eu não esperava, estou realmente chocada. Dani e eu somos amigas desde os oito anos de idade, o meu amor por ela é como de irmãs. Meu pai à adotou quando um acidente horrível aconteceu com seus pais, e nenhum de seus parentes mais próximos quiseram ficar com ela! Assim que meu pai soube, foi na sua casa e falou um monte de verdades para sua Vó e tia. Depois disso não nós desgrudamos mais.

-Nossa Dani que felicidade - até um certo momento, sento na minha cadeira e começo a massagear minhas têmporas. Olho para ela que está de pé na frente da minha mesa. - O papai já está sabendo disso?

Destinos TraçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora