Acordei na cama, não sei por quanto tempo que fiquei desmaiada, meu olho doía, me levantei da cama e olhei no espelho, ganhei um soco, meu olho estava roxo, lembro-me vagamente de ver ele levantando a mão para mim, depois não sei de mais nada.
Tomei um analgésico, pois sentia dores no corpo, também tinha hematomas no braço, barriga,pernas e costas.
Victor não estava em casa, provavelmente no bar, liguei para ele, quem atende é uma mulher.
Bar da alegria, Boa noite, em que posso ajudá-la?
Quem é você? Quero falar com Victor.
Olha eu não sei quem você é, mas sou a namorada dele, e ele está ocupado.
Era o fim da picada, eu apanho, e ainda por cima ele me traí, não quis saber, fui ao bar, não liguei para os hematomas nada.
Ao chegar, fui entrando, quebrado tudo pela frente e gritando.
- Victoooor, desgraçado, filho da puta, onde está você?
Ele aparece com a vadia, pego ela pelos cabelos e arrasto para fora do bar.
- Vadia, eu sou a dona deste bar, eu investi meu dinheiro, Victor não tem nada, eu sou a mulher dele, piranha.
Eu batia nela, e a coloquei para correr, Victor aparece, fecha o bar, os clientes vão embora, ficamos eu e ele.
Eu o amava, mas para a minha surpresa ele veio e me abraçou.
Querida, calma, era mentira dela, simplesmente eu precisava de ajuda e ela se ofereceu, mas, eu te amo, vamos passar uma borracha em cima de tudo, que tal começar de novo?
Como toda mulher apaixonada, eu o perdoei, e fomos para casa.
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Chega de Apanhar
Historical FictionEsta história relata a Vida que muitas mulheres passam em seus lares. Brigas, agressão física psicológica. Cristina passa por uma fase difícil de sua vida, o ciúme doentio de seu marido, as agressões físicas constantes e as humilhações que ela pass...