~Bianca~
Esse hospital já está me enjoando, não aguento mais ficar aqui, mas eu preciso ficar aqui, preciso ficar com minha mãe, não vou abandoná-la.
Ela ainda permanece naquela maca, seu cabelos ficou morto, sua pele muito mais pálida e seu rosto ficou acabado. Não, ela não está morta.
Quando da vontade eu arrumo ela, penteio seus cabelos e arrumo seu rosto usando maquiagem.
O pessoal da casa as vezes me ajuda a superar o fato da minha mãe está em coma. Naquela casa só tem eu e os empregados, o que faz ela ser silenciosa, as vezes sinto falta dos rapazes e da Isabella.
Isabella... A aparição dela, como não esquecer? Por que ela apareceu para mim? Eu não entendo.
Nem parecia que ela foi morta, ela parecia uma adolescente normal, tirando a roupa branca com manchas de sangue.São 3 e pouca da manhã, logo irá amanhecer e irei ir para casa, sorte que hoje é domingo.
Eu só queria nesse momento uma companhia...
- Bianca? - Viro meu olhar e me assusto ao ver Isabella.
- Isabella, o que você ta fazendo aqui? - Pergunto assustada.
- Ouvi suas presses!
- Como? Eu falei em minha mente, impossível você escutar!
- Será? - Ela sorri.
- Eu devo estar louca... Estou alucinando e muito! - Levanto do sofá e saio do quarto da minha mãe.
- Você não estar alucinando, disso tenho certeza.
- Sua boca não se mexe. Eu escuto sua voz em minha mente, como não pode ser alucinação?
- Posso "possuir" qualquer pessoa que passar aqui nesse momento. - Ela diz fazendo aspas com os dedos no possuir.
- Então faça! - Cruzo meus braços e fico olhando para ela.Ela da um pequeno sorriso, se aproxima de um dos visitantes e "entra" no corpo dele. O visitante se aproxima de mim, me abraça e aperta o botão para chamar o elevador.
- Tabom Isabella, acredito em você.
- Ótimo! - Ela sai do corpo do visitante. Ele me olha estranho e sai de perto de nós duas. - Ele não pode me ver. - A porta do elevador se abre. - Vamos pegar seu café. - Entramos no elevador e aperto no botão da recepção.~Maya~
Acordo com areia sendo jogada em meu rosto. Me levanto e olho para o tal ser que jogou areia em mim, nada menos que Luke. Pirralho.
Ele começa ri ao lado de Dylan, olho para ambos com cara de ódio, eles param de ri e ficam sérios, me aproximo devagar de Luke e começo a fazer cócegas nele.
- Tabom, desculpa! - Ele diz rápido.
- Muito bem. Agora já sabe o que acontece quando me acorda. - Digo e ele me da língua. - Faça isso de novo que eu arranco ela numa só puxada!
- Pega leve com ele, May. Ele não fez por mal! - Dylan fala bagunçando o cabelo de Luke.
- Fiz si... - Dylan coloca a mão na boca de Luke e sorri.
- Odeio vocês!
- Como você odeia seu namorado? - Dylan fala e depois coloca a mão em sua boca.
- Vocês estão namorando?! - Luke pergunta e olha para mim com um sorriso vitorioso. - Mamãe e tio Noah sabem disso?
- Não e nunca irão saber. - Digo.
- Não conta para eles Luke, por favor! - Dylan implora.
- Isso terá um preço... - Luke sorri.
- Sério isso? Meu Deus, tinha que ser irmão da May... - Dylan pega sua carteira na minha bolsa e tira 20 dólares.
- Dólar? Quero Euro!
- Já quer demais, agora vai brincar pingo de gente! - Digo e Luke corre até minha mãe e meu tio. - Por que minha mãe quis ter outro?
- Vamos esquecer isso, estamos na praia, esperando o amanhecer e você vai mesmo ficar olhando seu irmão para ver se ele abre o bico? Não. - Ele segura nas minhas mãos. - Vamos se divertir! - Ele solta uma mão, começa a correr e tento acompanhá-lo.
- Calma Dylan! - Digo. Ele me pega no colo e começa a correr comigo até o mar. - Dylan! - Grito e caímos na beira da praia. - Seu doido! - Dou um tapa nele e rio.
- Foi sem querer, amor.
- Amor?
- Sim, posso chamá-la assim?
- Claro, sem problemas. - Ele se levanta e me ajuda a levantar.
- Até te beijaria agora, mas nossos pais estão aqui...
- Engraçadinho você hein. - Puxo seu braço e entramos no mar.~Dylan~
Ao sair do mar, que estava começando a ficar gelado, eu e Maya se sentamos na areia e ficamos conversando aleatoriamente.
Está começando a amanhecer, me levanto, pego a canga que May estava se cobrindo e volto colocando a canga cobrindo Maya. Me sento ao seu lado e ficamos olhando para o horizonte esperando o sol aparecer.
Falta 2 minutos para o amanhecer, o céu está clareando aos poucos e todos estão aqui sentados esperando o sol aparecer.
Seis horas da manhã, o sol começa a aparecer aos poucos, seus raios solares já são capazes de ver, o céu clareia mais, Luke está dormindo no colo da minha tia, meu pai está ao lado deles, minha tia ta quase dormindo no ombro do meu pai e Maya está de mãos dadas comigo.
Esse foi o melhor dia que eu já tive. Simplesmente amei.
- Foi bom, não foi? - Maya pergunta e sorri.
- Sim...
- O que foi Dylan? - Ela me olha. - vai conta!- Nada... Apenas estou feliz.
- Ah... Que bom.
- May, eu te amo muito. Muito mesmo!
- Eu também te amo Dylan! - Me aproximo dela e roubo um selinho dela. - Deixo passar.
- Valeu! - Sorrio.~Bianca~
Chego em casa e vou logo para o meu quarto, são seis e pouca e o sono me consome. Isabella passou a madrugada inteira comigo, mas no caminho para casa ela desapareceu do nada. Com certeza minha imaginação tá bem fértil.
Deito na cama, fechos meus olhos e começo a pensar em tudo que aconteceu a muito tempo atrás. Pesadelos loucos, sonhos e imaginação.
- Você vai dormir agora, Bia? - Me levanto da cama e vejo Isabella em pé na beira da cama com um sorriso no rosto.
- Sim, tem como você deixar eu dormir um pouco?
- Claro, desculpe irmã. - Uma das empregadas entra no quarto e fica olhando em volta.
- Falando sozinha de novo Bianca? - Gemma arquea uma sobrancelha.
- Sim. - Não vou muito com a cara dela. Ela me odeia e eu odeio ela. - Agora se me de licença, eu quero dormir! - Gemma fecha a porta. - Mulher chata! Isabella? Vou dormir. - Me deito e fecho os olhos.
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"Just Friends" (Livro 2) [HIATUS]
Teen Fiction* Livro 1 - Meu querido... Irmão? Após alguns anos finalmente os gêmeos ganham seus filhos, Rebecca deu a luz a uma menina, Maya, e cinco anos depois deu a luz a um menino, Luke, e, Grace, esposa de Noah, deu a luz a um menino, Dylan. Maya e Dylan...