Ilha Itamaraca PE.

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Com malas pronta e um temor me consome de imaginar estar com um ser nojento como ele, é atormentante.  Colo meus remédios que comprei para esses miseráveis meses, o que foi que fiz para merecer isso, não sou má pessoa, tenho raiva de mim mesma por não saber o que fazer, ele poderoso e ameaçador, sabe Deus o que já cometeu, se teve coragem de me estuprar, imagina o resto.
A campainha toca meu coração acelera de tal forma que parece sair pra fora. Sigo em direção a porta, quando abro vejo um homem alto todo de preto, é o mesmo que acompanhava no evento.
-Boa noite senhorita Miller, senhor Jamie pediu para lhe pegar, onde estão suas malas?
- É. .. ali por favor.
Vejo mais outros entrarem são sérios que nem um sorriso dão, mas é claro quem o ser humano poderia ser simpático tendo um patrão como esse nojento de Jamie.
Já seguindo para o carro paro ao notar que parece com o carro que passou outro dia quando deixei as meninas para pegar a correspondência, será que ele tinha me visto, ou será que era ele, qual a diferença esse verme me achou, para meu terror, sei que não terá nada de bom e que vou sofrer, me acabar mais ainda por estar com outro homem sem ser Marcos, mais é por ele que estou a fazer.
Já acomodada entro olho para meu apartamento e desejando voltar ou até mesmo acreditar que é um pesadelo e tudo vai estar normal eu e Marcos juntos.
Mais a realidade é outra e horripilante.
Sinto que estou a ficar sonolenta devido ao remédio para os nervos e sinto o sono me vencer, escuto longe a voz do segurança.
- Sim senhor ela já estar com nosso, pode deixar iremos com cuidado.
Ele estar a se preocupar com a gente ou com seu carro de luxo, resto a ficar com a segunda opção, porque sei bem que não tem coração, adormeço.
Me desperto por sentir um balanço, e estou num cômodo, aconchegante. Me levanto e o balanço continua subo uma escada e quando saio avisto tudo escuro mais tem iluminação sobre onde estou. Avisto o bruta monte em minha frente e seu olhar como quem diz: Não sou amigável. - isso eu sei não sou burra.
- Senhorita Miller estamos a chegar falta uns 45 minutos.
-É poderia pelo menos dizer seu nome, ou seu patrão o proibiu?
- Não senhora me chamo Luck.
- Vocês são todos carrancudos mal amados?- Sei que trabalha para aquele trás. ....
. - Senhorita Miller é melhor não falar porque o chefe pode ouvir?
- Como ele pode ouvir, ele não estar com agente,  ele não é Deus para ouvir ou até saber o que pensamos, ele é um traste, ordinário eu odeio.
- Senhora cala - se é pro seu bem.
- Meu bem, só pode estar gozar da minha cara Luck, eu estou indo para o inferno, você conhece bem e sabe o quanto ele consegue o que quer com a merda do seu dinheiro.
Já gritava naquela lancha e os outros seguranças olhavam com espanto, talvez porque nunca alguém falou do seu patrão e que é meu também.
Volto para onde estava e me deito e sono vem.
Acordo meus braços , pulso e pernas doem , vou abrindo os olhos ,  vejo que amanheceu e estou a não, não tento me mexer e não consigo, esse miserável me amarrou na cama, minhas pernas estão afastadas e nua sobre a cama. Olho para o lado e avisto o infeliz que vejo estar puto. Na poltrona sem blusa e calça jeans e vem rápido como relâmpago. Suas mãos puxam meus cabelos sem pena e me faz olhar para sua cara nojenta.
- Nunca mais ouse a me desrespeitar ou dizer coisas sobre mim, sua vadia, quem pensa que é para ter falado tudo que dizia para Luck e os outros que ali estavam?
Meu rosto arde da tapa que me deu. Meu ódio só aumentou poderia chorar, mas não faço isso  disparo:
- Sou a mulher que você estuprou seu verme eu te odeio.
- É isso que quero seu ódio, e vou abusar de seu corpo como quero ,  na hora que quero, não me importo com você ou qualquer outro, põem nessa merda de cabeça, que sou poderoso e posso fazer coisas piores do que imagina, no meu mundo é simples; Vive quem me obedece, ou desaparece.
- Isso é uma ameaça eu não tenho medo seu idiota.

Vejo tirar sua roupa e fica no meio das minhas pernas , vejo um cinto que bate sobre minha perna direita e depois a esquerda outra na minha barriga,  a dor é grande e grito, sinto minha pele queimar eu olho , seus olhos me avaliam, e nessa hora ele para o que faz , o sinto vai ao chão e vejo se aproximar da minha vagina, tento me mexer e não consigo , ele rasga o preservativo e entra de uma vez eu grito, ele estar fora de si,  vejo que não me olha e fica mais agressivo estar me machucando e fico a implorar, mais não me ouve e depois de tanto me foder me desamarra e sai nu batendo a porta.

NA MIRA DE UM OBSESSIVO. Onde histórias criam vida. Descubra agora