Capítulo 9 - Lágrimas

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Esse capítulo é dedicado à

- PerdidaNosLivros12

- LivrosInteressantesD

obrigada meninas pelo apoio!! Espero que gostem desse capítulo!!! Bjs amores >.<

Todos nós corriamos pelos corredores em direção á passagem mais próxima, Annie ainda estava desacordada em minhas costas, todos exitavam em ficar perto de mim, eles ainda expressavam medo em seus olhares, mais uma garota tinha medo misturado com desprezo em seu olhar, não entendia porque e também nunca liguei muito para olhares, mais à alma dela parecia mentirosa e ruim... Logo me veio à cabeça Mary, a única pessoa boa que conheci desde de que cheguei aqui, ela sabia que matar era preciso e me ensinou tudo que eu precisava saber, eu era apenas uma criança inocente de 12 anos, não entendia o mundo e sempre me ferrava... Lembro de quando protegi Annie na frente dos soldados e apanhei, ela veio até mim e disse, " bondade de coruja, coragem de águia, poder de Leão e esperança de tordo, posso não acreditar em destino mas só de olhar para você, vejo alguém que irá mudar nosso mundo!" foi as primeiras palavras de Mary, as palavras que me fizeram sobreviver pois eu iria fazer á diferença por um lugar seguro. Chegamos na passagem subterrânea dos dormitórios, elas levavam direto para á floresta, a maneira perfeita de fugir, quando abrimos a passagem avistei 12 vindo em nossa direção.

- 4...- ela tentava estabilizar a respiração, parecia ter corrido muito.- 14 disse que as bombas que estalamos são manuais, alguém precisa ativalas...- falou exitante.- mas essa pessoa corre o risco de não sair viva...- completou.

- 12, quero que leve a Annie e mantenha-na segura, assim como as outras, encontrem o resto da Rebel Force... Ele irá te ajudar...-falei entregando Annie para 12, comecei a andar na direção oposta.

- 4, oque irá fazer?- perguntou 12

- Irei destruir alguns filhos da mãe!?- falei.- 12 se eu não voltar... Assuma meu posto!- comecei a correr sem olhar para trás, ninguém poderia me impedir de destruir a ilha do Sul, a ilha que fez minha irmã gritar de dor, a mesma ilha que me fez matar minha mãe...

Avia muitos soldados da capital vindo correndo pelo corredor, estavam altamente armados, oque já não era o bastante, me escondi atrás da pilastra e pude ver o idiota do Cristian correr até mim, ele ia dando de cara com os soldados com o puxei, ele estava com as costas na parede, seu rosto estava bem perto do meu, eu podia sentir sua respiração que estava ofegante, não sei se foi porque correu ou porque estávamos tão perto um do outro, passei anos sem ele, mais o amor que antes tínhamos, parece ainda existir, parece ainda me dominar... Quando os soldados passaram pelo corredor, fomos para em direção da primeira bomba, a mesma se encontrava na sala de limpeza.

- quando eu ativar vamos ter apenas 2 minutos para ativar as outras quatro e fugir... Ok?- perguntei para ele, mais ele parecia já ter percebido que eu não pretendia conseguir fugir.

- Você não pretendi sobreviver, resumindo nossas chances de sair são mínimas!?- respondeu ele.

- Nunca disse que sairiamos...- sorri e ativei a bomba, sai correndo da sala de limpeza em direção ao refeitório, onde estava à segunda bomba, a bomba se encontrava numa das gorobas que davam para gente comer.

- Vocês não gostavam da comida mesmo!!!- disse ele debochando.

- Hahaha, temos pouco tempo palerma!- falei ativando a bomba, corri novamente em direção a terceira bomba.

- A terceira bomba está nos dormitórios, vai pelo lado direito! A quarta bomba está nos banheiros, vou pelo lado esquerdo!?- falei e ele asentiu com á cabeça, e corremos em direções distintas, corri o mais rápido que pude, até ativei o impulsionador 3 vezes oque acabava com minha energia, nosso tempo era curto e cada vez menor, quando cheguei na porta do banheiro ela estava trancada.

- Droga! Droga! Droga! Mil vezes droga!- praguejei enquanto tentava pensar em algo para abrir a droga da porta, comecei a andar de um lado para o outro, logo iria fazer um buraco no chão.

Subconsciente - Sua lerda, se demorar demais vai todo mundo morrer!!!

Vick- Lerda é tua mãe!

Subconsciente- é a mesma da sua esquentadinha!!

Vick- e isso!! Você é uma gênia!?

Usei o elemental que ganhei aos meus 13 anos, e derreti o ferro da maçaneta, depois comecei a dar chutes da porta e bingo!! A maçaneta quebrou e ela abriu, entrei no banheiro á procura da bomba, Não achava em lugar nenhum quando vi o duto de ventilação, Claro só podia ser! Dei dois chutes da grade e ela caiu, ativei a bomba e sai correndo, cheguei no ponto de encontro e Cristian ainda não avia chego.

- Cristian -

Quando ela entregou Annie para a tal da 12 e saiu correndo, algo me disse para ir atrás dela, algo me dizia que se eu não fosse ela nunca iria voltar. Quando ia começar a correr Renata me segura.

- Onde vai?- perguntou com lágrimas nos olhos.

- Vou ajudá-la!?- falei puxando meu braço.

- Mas se você for... Matheus não vai aguentar te perde Cristian...- falou pausadamente entre soluços.- ele não irá aguentar...- completou, eu vi o desespero em seu olhar, talvez ela realmente amasse ele, talvez ela realmente se importasse.

- Ele irá sobreviver!?- falei correndo pude ouvir ela gritar, gritar de desespero, corri procurando ela, quado ia passar por uma pilastras algo me puxa, ela estava tão próxima que me fez ficar ofegante, quando vi seus olhos quando nos salvou, eu lembrei de todo nosso passado, de todo nosso amor, mais ela agiu como se não lembrasse de mim. Ativamos as 3 primeiras bombas, tínhamos pouco tempo, quando ela disse para eu ir para direita, enquanto ela ia para esquerda, corri o mais rápido que pude, vida de pessoas importantes dependiam daquele ato de coragem, o ato que ela escolheu fazer mesmo se sacrificando, mesmo que morresse, ela queria a segurança daquelas pandoras... Sai abrindo as portas dos dormitórios, quando uma coisa chamou minha atenção, um vulto tinha corrido para o último quarto, peguei minha pistola e fui andando devagar em direção, quando entrei no quarto vi uma ponta de vestido brando vindo de debaixo da cama, abaixei e vi uma pequena menina e olhos azuis e cabelos negros feito à noite, ela chorava, e quando me viu se encolheu.

- Oi, sou Cristian não irei t fazer mal!- falei me aproximando.- vim te ajudar, para que os homens maus não te peguem!?- completei, a menina parou de se esconder e veiu engatinhando em minha direção.

- Machucaram a Lu!- falou ela apontando para o corpo de uma menina, caído no chão, aquela cena me machucou, a menina estava morta.

- Ei, eu tentei acorda a Lu... Mais ela não responde!!- falou.- porque á Lu não responde moço?- perguntou.

- A Lu está num sono profundo... Ninguém conseguirá acorda-lá pequena...- falei abraçando ela, a mesma começou a chorar.

- mais e se os homens maus pegarem ela?- perguntou.

- Eles não vão... Eles não machuca-lá pois o sono á protege!?- respondi, tentando parecer o mais calmo possível.- você viu uma caixinha preta, apagada?- perguntei, ela assentiu com á cabeça e apontou para um canto onde estava a bomba, ativei a bomba e peguei ela no colo, corri tentando salva-lá, cheguei no ponto de encontro e lá estava Victória me esperando.

Rebel Force: Operação PandoraOnde histórias criam vida. Descubra agora