Capítulo 15 - Antes de Tudo

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Acorde-me

Faça o meu sangue correr

Não consigo acorda

Antes que eu me desfaça

Salve-me

Salve-me desse nada que me tornei...

Eu estava afundando, pedindo para ser salva... Quase não lembrava do que acontecerá... A última coisa que me lembro é da explosão...

Eu morri por eles?

A escuridão me envolvia... É isso que ganho pelas escolhas que fiz?

" Acorde... Eles ainda precisam de você!"

Uma voz tentava me resgatar... Mas porque sobreviver sem poder lutar?

" Não à deixe chorar... Acorde!"

A voz continuava a me chamar... Eu estava me desfazendo, e agora quem eu serei?

" Volte... Não à deixe morrer... Acorde"

Algo me puxava, uma luz forte veio em minha direção... Algo me dizia para me entregar, mas eu tentava fugir...

" Entregue-se!"

A luz finalmente me levou... Mas e agora?

Eu estava numa sala velha e empoeirada, parecia um porão... Eu conhecia aquele lugar, foi nesse mesmo lugar que brinquei de esconde-esconde inúmeras vezes... Foi nesse mesmo lugar que dei meu primero tiro, e foi nesse mesmo lugar que meu primero tiro perfurou à cabeça da minha mãe. Eu reconheci aquele lugar, fazia parte de um passado terrível, mais ao mesmo tempo bom... Talvez eu só queresse uma desculpa para odiar aquele lugar, mais ele permanecia intacto como deixei, o Sangue que avia manchado à parede quando matei minha mãe, ainda estava lá apodrecendo, e as palavras que ouvi ainda ecoavam em minha mente.

" Escolha... Sua querida mãe, ou sua amada irmã?"

Aquelas palavras ainda ecoavam ali, pessoas normais apenas esqueceriam de vez, ja eu lembrava de cada palavra como se fizessem parte de meu ser... Como se aquilo fizesse meu ódio crescer.

" Mamãe eu te amo! Mais não exitarei em te matar!?"

Ainda lembro das palmas que meu pai bateu depois que estourei os miolos da minha própria mãe, ainda lembro do som, e da primeira bala que não exitei em atirar...

- Ora.. Ora... Ora!?- falou um velho de terno entrando no porão, eu estava amarrada na cadeira e ainda um pouco fraca.

- Finalmente você acordou!?- falou num tom debochado, eu reconheci aquele homem, sim...exatamente aquele era o homem que um dia chamei de pai, o homem que estragou toda minha vida, o homem que me obrigou à escolher entre o amor de uma mãe que estava viajando, ou o amor de minha frágil irmã mais nova, não o culpo por tudo, eu tinha o direito da escolha, e escolhi minha irmã...

- Victória minha amada filha! Que saudades estava de você!?- falou ele sorrindo malicioso, o mesmo sorriso de deu à alguns anos atrás.

- Jura? Nem senti sua falta!?- falei fria já não era mais aquela menina que choraria, vontade de chorar? Muita, mais não na frente dele.

- Ora minha menina, você ficou realmente muito linda... Adoraria tê-la em minha coleção!- afimou ele chegando perto de meu ouvido.- Você seria muito mais feliz!- sussurou em meu ouvido.

- Adoraria sentar e esperar sua carcaça que você chama de corpo apodrecer, mais prefiro mata-lo com minhas próprias mãos... Você não terá direito à caixão!?- sussurrei à ultima parte, e ele me olhou incrédulo, ele tentou me beijar mais eu cuspi na cara dele, senti minha face arder, ele avia me dado um tapa?

Eu poderia até estar impressionada, mais dele eu já esperava de tudo...

- Fascinante... Antigamente você choraria e imploraria para eu parar...- falou.- Mas hoje você não esboça nenhuma reação!?- completou sorridente.

- Mas hoje você não esboça nenhuma reação!?- completou sorridente

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- Não sou igual à você fadinha... Em vive de tempo é relógio!?- respondi tentando me soltar.

- Extamente! ( Risos) adoro brinquedos difíceis de atingir!?- falou rindo, ele parecia um psicopata, meu próprio pai, estragou minha vida, parece um filme clichê.

- Vai à Merda!?- xinguei cuspindo novamente em sua face, ele se irritou e começou a me bater, vários socos, chutes e cortes com um canivete suíço que ele guardava com ele, cada vez que eu sorria com seus maus tratos parecia irrita-lo mais, ele queria me ver chorar, mais eu não iria chorar na frente dele, ele me bateu tanto que eu já sentia o gosto do liquido vermelho, minha cabeça latejava de dor, eu realmente queria ter morrido naquela explosão...

- Levem-na!?- falou saindo da sala, logo em seguida entrou dois soldados da capital, me dessamararam da cadeira e começamos à andar por um corredor cinza, ele cheirava mal e estava bem sujo, avia vestígios de sangue no chão, um dos soldados emitia pena em seu olhar, o outro naow parecia ter sentimentos.

- Sinto muito... Apenas obedeço ordens!?- sussurrou um dos soldado em meu ouvido.

- Não sinta... Um dia irei destruir tudo isso!?- sussurei fria, chegamos em uma sala onde avia várias coisas de médicos e uma maca, os soldados me deram um empurrão me fazendo cair dentro da sala, eles fecharam à porta, meu "Pai" estava observando do outro lado de um vidro junto com Ana, Então foi realmente ela que não me deixou morrer? Percebi 3 médicos ou talvez cientista na sala, eu não podia passar por todas aquelas experiências novamente, corri tentando abri a porta, os cientistas se aproximavam, corri em direção ao vidro e comecei à bater, Meu pai me olhava esboçando um sorriso, e Ana o acompanhava, senti uma pequena dor do pescoço e logo depois meus músculos ficaram moles, eu estava atordoada o bastante para não reagir, mais nem tanto para apagar ali.

" Relaxa não irá doer nada!?"

Disse um dos cientistas, pude ver sua boca se mexendo em câmera lenta, me fazendo lembra das palavras de meu pai...

" Calma querida não irá doer nada!"

As mesmas palavras que me machucaram, eu estava impossibilitada de reagir ou me defender, eles retiraram um pouco do meu sangue e arquivaram junto com amostras de outras pessoas, isso me fez pensar quantas pessoas já passaram por essa sala? Quantas já derramaram lágrimas aqui?

Senti uma pequena dor em meu pulso, era uma injeção, injetada diretamente em minha veia e agora? Comecei à sentir uma dor horrível, olhei para meu braço e minhas veias estavam pretas, elas doiam, enquanto eu gritava de dor pude ouvir risadas de satisfação, risadas do homem que um dia confiei e amei... Comecei à perde á consciência, e agora?

E ágora quem eu serei?

Por quem lutarei?

Será que morrerei aqui?

Kyaaaa!!! Olá amores da minha feliz vida!! Como estão?
Bom... Esse capítulo é antes da Capital atacar à Ilha oeste... Esse é mais ou menos Victória contando oque aconteceu com ela, e onde ela está!!! Bjs amores e obrigada pelas estrelinhas...

Rebel Force: Operação PandoraOnde histórias criam vida. Descubra agora