capítulo sete

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Quando as estrelas apareceram no céu voltámos ao motel.

Chegando lá o rapaz correu para o pai e gritou lá de longe algo que eu não percebi.

Entrei no meu quarto e deitei-me. Talvez o que eu procuro esteja mesmo aderente dos meus olhos, só ainda não o consigo ver.

Adormeci com aquele pensamento e de manhã acordei com alguém a bater-me à porta.

Abri e era Ben que risonho pediu para entrar .

-Que horas são? -perguntei ensonada
- Sete da manhã
-Credo porque me acordas te?

Ele olhou para mim e depois baixou a cabeça.

-Sabes isto aqui é muito solitário
-Então deita-te a dorme um bocado
-Eu não posso tenho que ajudar o meu pai- disse ao sair pela porta

Eu ainda tentei dormir mas já não consegui então vesti-me e fui pedir ao dono do motel que me deixa-se utilizar o telefone.

-Estou, mãe?!
-Filha estava tão preocupada
-Só liguei para dizer que ainda estou viva
-Ai filha não digas isso.
-pronto mãe adeus.
-Espera...

Desliguei e fui até ao penhasco. Queria chegar ao fundo do penhasco por isso no dia seguinte iria procurar um caminho e material de escalagem.

Um Penhasco Que Só Eu TemiaOnde histórias criam vida. Descubra agora