capítulo onze

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Estava diferente, ali sentada não sentia o medo das outras vezes.

Sentia-me livre e feliz? Uma sensação que já não tinha há muito tempo.

Levantei-me com certeza de que a minha viagem tinha chegado ao fim e caminhei até à ponta do penhasco a sorrir.

-Olá

Virei-me e vi Ben sentado no tronco de uma árvore caída.

-Que fazer aqui??
-Estava à tua espera- disse caminhando até mim.
-É melhor ires para casa Ben, és um bom menino- digo e acaricio-lhe os cabelos .
-Porquê? ??

Sem querer ser rude empurrei-o para trás e com o maior dos sorrisos eu deixei-me cair do penhasco.

Pois eu já não o temia e por isso eu confiava nele e sabia que tinha valido apena só pela sensação de liberdade.

-Não! !!- ouvi o Ben gritar e vi-o debruçar-se no penhasco.

Enquanto caía deixei de o ver o tempo pareceu abrandar.

Como se eu estivesse suspensa no ar a ter vários dejavus do momento que mais marcou a minha vida.

Um Penhasco Que Só Eu TemiaOnde histórias criam vida. Descubra agora