Página 22- Esperança multiplicada por esperança.

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  Se ele ficasse na minha frente e tentasse pegar a bola com a mão esquerda, eu não teria como passar por ele. Roger era grande e forte demais. Era inamovível. Mas ele tentou pegar a bola coma mão direita, e isso fez com que ele perdesse um pouco o equilíbrio, e assim pude contorná-lo. Fiz um 360 e parti a toda velocidade pela quadra. Ele veio colado em mim. Pensei que pudesse ser mais rápido do que ele, mas Roger me alcançou e me derrubou. E lá fui eu derrapando pela quadra afora de novo. A bola saiu quicando e foi para a arquibancada. Eu deveria ter ficado alí no chão. 

Mas não fiquei.

Dei um salto, corri até a arquibancada, agarrei a bola no ar de qualquer jeito e corri em direção a Roger, que estava bem embaixo da cesta. 

Eu nem quiquei a bola. Corri como um jogador de futebol. Roger se agachou, pronto para me desarmar como se ele fosse também um jogador de futebol. 

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