Sinto minhas mãos formigarem assim que o Min para o carro em frente à minha casa. Rapidamente deixo o conforto do banco passageiro e ele segue atrás de mim.
- Não. - O paro antes de abrir a porta. - Vai embora Min, ficar só vai piorar.
- Eu não vou te deixar sozinha, e se ele fizer alguma coisa contra você!? - Min abana as mãos.
- É mais provável que ele faça algo contra você. - Digo o afastando.
- Eu não ligo. Vamos entrar logo, aqui fora é frio. - Ele tenta amenizar o clima pesado, mas em vão.
Rapidamente abro a porta e vejo o Tae sentado no sofá olhando diretamente para mim, eu não sabia distinguir aquela expressão, raiva, tristeza, confusão, talvez tudo? Minha mae parecia tensa do outro lado da cozinha.
- T-Tae eu-
- Quieta. - Ele ordena esfregando seu rosto com as mãos inquietas.
Ele se levanta e lentamente se aproxima de mim ficando a poucos centímetros de mim.
- Você. - Ele aponta para Min-Jae. - Vai embora.
Seus olhos não tinham qualquer resquício do Tae que eu normalmente via. Era diferente, em seus olhos só havia dor, estavam inchados e aparentemente abatidos.
- Não vou à lugar algum.
Tanto eu, quanto minha mãe - que estava calada - o olhamos espantadas.
- Precisamos conversar. - Ele me encara e eu engulo com dificuldade.
- Min,por favor querido...deixe eles à sós. - Minha mãe murmura tentando nos favorecer.
- Já disse que não vou à lugar algum. - Ele se mantém firme e vejo Tae fumegar de raiva.
- V-Vamos lá para cima...- Sugiro para o Tae e ele começa subir as escadas em silêncio, sigo-o.
Adentramos nos meu quarto e fecho a porta atrás de mim enquanto ele permanece calado.
- Me desculpa, eu posso explic-
- Acha que pode brincar comigo? - Diz sério. Tae se põe em minha frente.
- Do que está falando Tae?! Eu nunca fiz ou faria isso!
Tae ri alto andando pelo quarto.
- Não foi o que vi hoje Dahyun.
- Eu posso explicar! - Digo segurando suas mãos.
- Explicar o que? Que vocês prometeram sair juntos enquanto eu estava aqui te esperando feito um idiota? - Ele diz e sinto meu peito se apertar.
- Ele é um amigo de infância, não temos nenhum tipo de sentimento um pelo outro! Só aceitei sair com ele porque fazia anos que não o via.
- Não interessa. - Responde seco. - Eu achei que ele estava blefando quando disse que iam sair juntos,sou tão idiota. - Esfrega suas pálpebras.
Ele disse?
Oh não.
- Quando. - Pergunto.
- Hoje,mais cedo. - Ele reponde se sentando na minha cama e baguncando o cabelo.
Aquele...Aquele idiota!
Me aproximo e me aguaixo segurando as maos do Tae para fitar seu rosto.
- Foi por isso que voce foi embora...nao é? - Digo calma e baixo e ele assente.
- Eu obviamente não tinha acreditado, ele realmente era irritante e não calava a maldita boca, então fui embora e pensei em te ligar mais tarde. - Ele suspira. - Eu te liguei, mas você não atendeu...fiquei preocupado e vim até sua casa. - Dessa vez ele olha diretamente para meus olhos.
- Desculpa. - Peço novamente com a voz falha. - E-Eu não sabia que você tinha me ligado.
- Como não viu 27 ligações perdidas? Sem contar as várias mensagens que eu te enviei. - Ele me olha surpreso.
Não havia resquício algum de ligações ou mensagens do enviadas do Tae...era como se tivessem sido apagadas.
Apagadas...
Merda, merda, merda.
Foi ele.
- Hey. - Ele me tira dos meus pensamentos. - Me diga Dahyun. - Pede segurando meu queixo para encara-lo.
Eu assinto engolindo um nó na minha garganta.
- Aconteceu alguma coisa no encontro? - Ele faz careta ao final da frase.
- Não Tae, não aconteceu nada. - Ele não parecia satisfeito com minha resposta. - Eu juro. - Completo.
Uma expressão aliviada percorre seu rosto e ele suspira alto.
- Você me perdoa? - Sorrio fraco.
Em resposta ele abre os braços convidativos e com aquele sorriso quadrado de sempre.
- Vem aqui. - Ele pede e assim eu faço, indo de encontro com aquele abraço caloroso e alívio em estarmos juntos.
Seus braços me envolvem firmemente e eu solto uma risada baixa o abraçando também.
- Tive saudades tuas. - Ele confessa.
- Eu também, fiquei tão nervosa comigo mesma por ter feito algo tão idiota.
- Bom, esqueça tudo isso. - Ele sorri. - Só me prometa que não vai mais ver esse Mi-jo.
[N/A: MIJO KKKKKKKKKKKK morri]
- Min-Jae. - Rio alto.
- Tanto faz. - Ele ri junto comigo e eu fico aliviada por ele não ter brigado comigo por te-lo corrigido.
- Prometo. - Respondo ainda recuperando o fôlego perdido na risada.
- Obrigado. - Sua voz parecia confortável. Ele entrelaça nossas mãos e traz seus lábios para os meus.
Minha mente se torna um total branco, como se só existisse eu e ele naquele momento.
- Ele ainda está lá em baixo, não é? - Tae bufa e eu assinto.
- Provavelmente...
- Vem. - Ele puxa minha mão e descemos as escadas. Minha mãe sorri aliviada quando nos vê de mãos dadas, ao contrário do Min - que estava andando pela sala impaciente.
- Dahyun você está bem não é? Ele não fez nad- Tae me puxa um pouco assim que Min tenta me analisar.
- Ela está ótima, nunca esteve melhor. - Ele resmunga e eu tento controlar uma risada pelo seu ciumes.
- Ela tem boca, sabia? - Min debocha.
- Sei disso, beijo essa boca todos os dias. A boca dela pode fazer muitas cois- Interrompo batendo em seu braço com meu rosto em chamas. Espero que ninguém tenha escutado isso.
- Me empolguei. - Ele tosse voltando ao seu estado "namorado ciumento ataca novamente" - Agora que resolvemos o problema da sua presença, pode ir embora.
- Dahyun. - Ele olha para mim como se estivesse implorando para o ajudar.
Depois de tuda trapaça e jogo sujo, ele queria minha ajuda?
- Você ouviu ele. - Cruzo os braços orgulhosa e se eu pudesse ler mentes, diria que o Tae estava orgulhoso de mim.
Min-Jae se dirige em passos firmes até a porta.
- Péssima escolha, Dahyun. - Ele olha ameaçador e bate a porta com força.
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OLA ABEGUENHAS DO MEU KOKORO ♥

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Chat | kth (HIATUS)
Fanfiction"Desculpa, chat errado." Iniciada em: 14/01/2016 PLÁGIO É CRIME! #2 chat (18/06/2018)