Wait...what?-7

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  Tradução do titulo : Espere... o que? 

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XX-A

—Babe, não vou conseguir jantar com você hoje pois meu pai quer que eu jantar  com ele, como nos velhos tempos,  me desculpa. — Ouvi Taylor bufando do outro lado da linha—. Desculpa, Tay. Mesmo

—Tá! Queria sair mas já que você não coopera eu vou ficar aqui mesmo—Disse reclamado— Até mais, Harry.

—Tchau—Não consegui terminar de falar pois ela tinha desligado. Suspirei e me levantei do sofá e subi para o meu quarto vendo que uma roupa um pouco mais chique estava em cima da minha cama junto com um par de botas no chão na frente da cama.

A roupa era uma blusa amarela com listras pretas, uma blusa de flanela azul, um sobretudo azul com botões dourados, uma calça jeans com rasgos no joelho e uma bota marrom escuro. Sorri para a escolha de Marta, ela sabia bem o meu estilo.

Fui até o banheiro e tomei um banho e logo sai, me trocando no quarto, passei a toalha pelos meus cabelos para secar mas vi que iria ficar muito armado, peguei o secador no armário do banheiro e comecei a secar. Depois de algum tempo o secando terminei e olhei para o relógio vendo que já estava quase na hora de encontrar ele no restaurante. Sentia realmente falta desses momentos de pai e filho, afinal ele só trabalhava e o via de manha na mesa do café ou saindo ou nem isso pois ele está em viagem a trabalho.

Ouvi uma batida na porta e mandei abrir, era Marta.

—Querido, vim ver como você estás—Ela olhou para mim e sorriu—Magnifico.

O jantar iria ser em um dos restaurantes mais caro de Sheffield, o Rafters. Ele é um restaurante aconchegante e caro, obvio. Seus pratos eram simplesmente sensacionais, um sabor incrível. Meu pai quis que fosse em Sheffield pois uma das empresas que ele é dono fica perto desse restaurante. Marta avisou que o Charles, um dos motoristas da empresa que de vem em quando trabalhava para nós me aguardava.

Agradeci a Charles e fui até a entrada do restaurante, o cheiro de ervas e tempero invadiu minhas narinas. Fui até a recepcionista dizendo meu sobrenome  e que aguardava meu pai. Já éramos conhecidos naquele lugar, já tinha nossa mesa de sempre. Ela me guiou até a mesa, me sentei tirando o sobretudo e a entregando, ela me entregou o cardápio, logo em seguida a cartela de vinhos, falei que iria aguardar meu pai. Olhei para o relógio vendo que já passava das 20h.

Batucava meus dedos na mesa e tinha a mão apoiada no meu rosto o segurando. Olhei para o relógio vendo que já era 20h45, dizia para mim mesmo que ele deveria ter pegado transito. O garçom veio até a minha mesa me servindo de mais vinho vendo que minha taça estava quase vazia, dei um sorriso fraco e peguei a taça e bebi.

Peguei meu celular que estava em cima da mesa vendo se tinha alguma mensagem dele mas nada, olhei o horário 21h30. Suspirei e chamei o garçom, dizendo para ele fechar a conta. Me levantei e fui até a metre, disse para colocar na conta, peguei meu sobretudo o apoiando no ante braço. Obviamente estava muito chateado mas não era a primeira vez. Mandei uma mensagem para Charles avisando que já poderia me buscar, ele disse que estaria na praça me aguardado pois ele sabia que eu queria dar uma volta.

Cheguei em umas das praças mais famosas que tinha por ali, a Sheaf Square, passei por baixo de seus grandes arcos e coloquei as mãos no bolso, e fui andando  e observando as pessoas que passavam, crianças e seus pais, casais, jovens. Andei até um banco que tinha perto do grande espelho de água que tinha no meio do parque, e sentei fiquei observando as pessoas que passavam até que sinto meu celular vibrar no meu bolso, o pego e vejo que é uma mensagem do Zayn.

Life In A HospitalWhere stories live. Discover now