A Herdeira do Amor ♡ PJO Fanfic #Wattys2016

♡ 02 ♡ Dois tarados e um chalé

Um homem que era... Bem... Metade cavalo se aproximou de mim com uma expressão confusa. Se um centauro não sabe o que está acontecendo, querido, eu sei muito menos.

– Você foi a meio-sangue que Zeus pediu que buscássemos? – o homem cavalo perguntou.

– Não sei. Zeus se importa comigo? – perguntei com um pouco de dificuldade graças aos machucados de aquele touro me trouxe.

– Foi ela mesmo. E eu pedi para que ela ficasse quieta no arsenal. Qual a parte do vou te afogar você não entendeu? – Dake reclamou.

– Dake... – o homem alertou – Apolo, ajude-a levantar e a leve para a enfermaria. Um pouco de néctar e ambrosia irá resolver esses machucados. Depois que estiver melhor trate de a levar para minha sala, Ariel. Sou Quíron, seja bem-vinda – colocou um sorriso no rosto e saiu trotando.

– Eu não sou o deus da medicina atoa – Apolo disse me pegando no colo – Vamos tratar dos seus dodóis.

– Que jeito gay de falar – a garota da lança disse – Sou Isobel, prazer – se dirigiu a mim e me deu um aperto de mão.

– Vamos My Lady – Apolo falou sorrindo para mim.

– Incesto – Isobel falou sorrindo como uma capivara. Ei, eu pensei que só eu conseguia sorrir assim.

– Querida eu sei as mulheres que carregaram e que tiveram um filho meu, assim como eu sei quando alguém é meu filho. Ela não é minha filha.

– Ou homens – o garoto que deu em cima de mim na primeira vez que me viu disse aparecendo atrás de Isobel. Apolo ergueu uma sobrancelha e o garoto bufou – Todo mundo sabe que da fruta que a algumas meninas gostam, você chupa até o caroço.

Não consegui prender a risada, mas ela ainda saia com dificuldade e doía, doía muito.

– Ei, nós temos que levar ela para a enfermaria, não ficar falando da minha sexualidade. E sim eu sou bi. Problem, Bitch?

– Sem problemas – o garoto levantou as mãos em sinal de rendição – Sou Isaac, prazer – e beijou minha mão novamente.

Eu estava respirando com dificuldade e tudo a minha volta começou a girar. Apolo percebeu que eu ia desmaiar e disse "Vai ficar tudo bem". Tudo escureceu e eu não me lembro mais de nada.

Estava sonhando que uma mulher com cabelos negros e olhos castanhos estava com um arco e flecha como o que eu usei, porém, ao invés das pontas serem vermelhas, elas eram pretas com um glitter roxo. Na mão dominante havia uma pulseira prata que tinham pingentes de uma espada e uma adaga, mas pelo grande espaço entre as duas, pude deduzir que faltava algum pingente no meio.

Ela mordeu os lábios e soltou a flecha, que ficou bem no meio do alvo. Então ela se virou para o lado e sua expressão era de fúria. Senti o medo em mim e percebi que era como se eu estivesse ali. A mulher tirou o pingente de espada da pulseira e logo surgiu na mão dela uma espada grande que aparenta ser de bronze e seu cabo preto com glitter roxo como as pontas da flecha.

Acordei com um susto e Ariel me olhava confusa.

– Pesadelo? – ela perguntou curiosa, fechando o livro que estava lendo.

– Não, apenas relembrei o que passei – menti. De alguma forma eu não queria contar o que tinha visto para ela e nem para ninguém. Observei tudo em minha volta. Algumas pessoas machucadas, umas dormindo e algumas até gemendo de dor – Onde estou?

– Enfermaria – Ariel deu um sorriso enquanto pegava um pudim e uma taça de ouro – Você ficou 2 dias apagada. Coma isso, vai se sentir melhor.