Capítulo 14

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No quarto de hospital Mitsue conversava com Chad.

—Olha só o que fizeram com você. — Ela passava a mão pela faixa da cabeça e depois nos cabelos de Chad... desculpe-me...

Ele segurou a mão dela lentamente.

—Mit, do que está se desculpando? Você não tem nada a ver com isso! —Disse Chad

—Você não lembra, mas eu insistir que viesse me visitar e estava tarde, olha o que deu! Se eu não tivesse insistido nada disso teria acontecido. Você não teria perdido a memória, ninguém estaria sofrendo. —Mit já estava soluçando

—Não diga bobagens, Mit. A culpa foi minha, se estava tão tarde deveria ter voltado... —Disse Chad

—Eu... —Chad a silenciou segurando a sua mão com carinho

—Mit, para com isso. Se culpar só vai fazer me sentir mais culpado.

Ela assentiu contendo o choro.

—O que o médico falou? Como eu cheguei aqui? —Perguntou Chad

— Ele Disse um casal com um cachorro encontraram você. E você estava enterrado e havia levado um tiro no ombro.

Chad assentiu, ele encarava a porta do quarto, colada nela havia alguns panfletos, mas sem seus óculos era impossível ler.

— Se lembra de algo? Do que aconteceu? —Perguntou Mit

Chad soltou um longo suspiro.

— Não. Minha cabeça lateja quando tento forçar alguma lembrança... Ainda estou muito confuso. —Respondeu Chad

— Não force mais. O médico Disse que se for para voltar, será naturalmente, com o tempo. —Disse Mit

Alguém bateu na porta e depois abriu.

Era o médico e dois policiais.

Eram os mesmo que prenderam Adam e Henrique.

A mulher negra e alta, ela não usava um uniforme apenas vestia uma calça jeans escura, uma camisa polo de mangas curtas e uma bota preta com salto. Seu distintivo pendia em seu pescoço como se fosse um colar e sua pistola estava no coldre preso no seu cinto. Seus cabelos negros e encaracolados estavam presos em um rabo de cavalo e seus olhos cor de mel, frios como sempre.

O policia também não estava uniforme, ele vestia calças jeans, e uma camisa social de mangas curtas que exibiam seus músculos. Como de costume, usava um cinto preto onde pendia seu distintivo e arma.

Lá estava ele com aquele sorriso simpático e olhar amável, quase paterno

—Sou o detetive David Andrade e essa é a detetive Angélica Damasco. —Disse ele sorrindo.

—Os policiais querem conversar com o Chad. —Disse médico

—Ele não se lembra de nada. —Disse Mitsue —7 anos foram apagados da memória dele.

—Não vamos incomodar. —Disse Angélica em um tom suave

Mitsue olhou para Chad que assentiu lentamente.

Ela e o doutor deixaram a sala.

—Qualquer coisa que achar que for uma lembrança do que aconteceu pode nos ajudar a desvendar. —começou Angélica

—Você levou um tiro e foi enterrado. De fato isso não foi um acidente, Chad. —Disse David — Podemos está falando de uma execução.

—Execução? Isso não é um exagero? —questionou Chad

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⏰ Última atualização: Apr 16, 2016 ⏰

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