CAPÍTULO VI

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" Ela corou... nesse momento senti borboletas na barriga, estava realmente apaixonado por Vinie Maxwell!!!"

Voltamos para o hospital e quanto mais estávamos a aproximar do seu quarto, mais o seu sorriso ia desaparecendo, como se não fosse feliz naquele lugar.

-Mark obrigado pela surpresa! A sério, muito obrigada.

-De nada. Vinie, posso te fazer uma pergunta?

-Claro Mark.

-Será que há amor entre as camas do hospital?

-Não Mark, entre as camas do hospital só há dor e sofrimento, não amor.

-Mas Vinie...

-Não Mark! Para mim não existe amor verdadeiro, ok? Percebe isso!

-Ok...

-Desculpa Mark...

-Não faz mal... Tenho uma prenda para ti, toma.

Entreguei-lhe a prenda que tinha escolhido especialmente para ela e a mesma abriu-a.

-Um diário! Obrigada Mark.

-De nada Vinie.

-Mark tens talkbook ?

-Ya, hoje em dia quem é que não tem talkbook?!

-Então adiciona-me e vamos falando...

-Boa ideia, também, vindo de ti que só vêm boas ideias...

De noite eu e Vinie falamos até às três e meia da manhã, mas infelizmente não podemos falar mais, pois Vinie na manhã seguinte tinha quimioterapia e precisava de descansar.

Durante a noite sonhei com Vinie, dando-me a mão e correndo pela areia da praia, mas como sabem sonhos são sonhos e infelizmente nada mais.

Todos os dias Vinie Maxwell escrevia no seu diário castanho, escrevia muito e com muita paixão.

Tantas foram as vezes em que lhe perguntei o que estava a escrever, que ela mal me via a olhar para ela pronto para perguntar a mesma pergunta de sempre e ela dizia "Mark, não é da tua conta".

Sinceramente questionava-me, como é que uma rapariga tão introvertida e misteriosa como Vinie poderia escrever tanto num simples diário?

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4 - Será que há amor entre as camas do hospital?Onde histórias criam vida. Descubra agora