POV's Camila
- Olá.
Revirei os olhos e me virei para olhar o intruso indesejado. Isso acontecia devez em quando. Algum garoto, na maioria bêbados ou com um grau de odor corporal, tomaria assento ao meu lado e fazia uma meia tentativa de uma pequena conversa. É evidente que eles não tinham herdado o gene da observação, porque a expressão em meu rosto era bastante óbvia que eu não estava com humor para me flertar.Surpreendentemente, o intruso tinha tomado o assento ao meu lado não cheirava a maconha ou sovaco. Na verdade, deve ter sido água de colônia o que eu cheirei no ar. Mas meu desgosto só aumentou quando me dei conta a quem pertencia a água de colônia não a um garoto e sim a uma garota,e muito irritante . Eu teria preferido o bêbado com a cabeça confusa. Lauren.Jauregui
- O que você quer? - exigi, nem sequer me preocupando em ser educada.
- Você não é do tipo amigável? -Lauren perguntou sarcasticamente. - Na verdade, eu vim falar com você.
- Bom, uma merda para você,eu não estou falando com pessoas essa noite.
Tomei minha bebida ruidosamente, esperando que ela pegasse a sugestão não muito sutil para ir embora.
Não tive sorte. Eu podia sentir seus olhos verdes se arrastando sobre mim. Ela nem sequer podia fingir estar me olhando nos olhos,podia? Ugh!
-Fala sério, - Lauren brincou. -Não tem necessidade nenhuma de ser tão fria.
- Me deixe em paz, -sussurrei com os dentes apertados. -Vai tentar o seu ato de charme com alguma vagabunda com baixa auto-estima, por que não estou engolindo.
-Oh, não estou interessado em vagabundas, -ela disse.- -Esse não é omeu negócio,eu bufei.
- Qualquer garota que te dê a hora do dia, Lauren, definitivamente é uma vagabunda,ninguém com bom gosto, classe ou dignidade realmente te achaatraente.
Muito bem. Isso foi uma pequena mentira.
Lauren Jauregui era uma playboy mulherengo e mais repugnante a escurecer a soleirado instituto Hamilton... mas ela era meio que gata Talvez se você pudesse colocá-la no mudo... e cortar as mãos dela... talvez, só talvez, ela seria tolerável então,do contrário, era um verdadeiro pedaço de merda. Merda que só queria sexo.
- E você tem gosto, classe e dignidade, suponho? - ela perguntou, sorrindo.
- Sim, tenho.
-Isso é uma vergonha.
- É esta a sua tentativa de flertar? - Eu perguntei. - Se é, você falhou,epicamente.
Ela riu.
-Eu nunca falho em flertar-
ela passou os dedos pelo seu cabelo escuro, e ajustou seu sorrisinho torcido e arrogante. -Só estou sendo amigável,tentando manter uma conversa agradável.- Desculpe. Não estou interessada. - Me virei e tomei outro gole da minha coca-cola de cereja. Mas ela não se moveu. Nem sequer uma polegada. - Você pode ir agora, -disse com força,suspirou.
-Muito bem. Você está sendo realmente muito pouco cooperativa, sabe. Então eu acho que vou ser honesta com você,tenho que assumir:você é mais inteligente e mais obstinada que a maioria das garotas com quem falo.Mas estou aqui por um pouco mais que uma conversa engenhosa.
Ela mudou sua atenção para a pista de dança -Eu na verdade preciso da sua ajuda. Veja, suas amigas são gatas,e você, querida, é a Duff.
- Isso sequer é uma palavra?
- Designada. Feia. Gorda. Amiga, - ela esclareceu. -Sem ofensas, mas essa seria você.
- Eu não sou a... !- Exclamei exasperada.
-Ei, não te ponha na defensiva-Não que você seja uma ogra nem nada, mas em comparação... -ela encolheu seus largos ombros. - Pense nisso. -Por que elas te trazem aqui se você não dança? - Ela teve a ousadia de chegar mais perto e dar uma palmada no meu joelho, como se estivesse tratando de me consolar. Me afastei dela, e seus dedos se moveram suavemente para afastar alguns cachos de seu rostoem vez disso. - Olha, - disse ele - você tem amigas gatas... amigas realmentegatas. - Ela fez uma pausa, observando a ação na pista de dança por um momento,antes de me encarar mais uma vez.-O ponto é que, os cientistas provaram quecada grupo de amigas tem um ponto fraco, a Duff. E garotas respondem bem aosgarotos e garotas que se associam com as suas Duffs.
-Os drogados podem chamar a si mesmos de cientistas agora? Isso é novo para mim.
-Não seja amarga,- ela disse. -O que estou dizendo é que as garotas,como suas amigas, acham sexy quando os garotos ou garotas mostram alguma sensibilidade e socializam com a Duff. Então por conversar com você nesse momento estou duplicando as minhas chances de transar essa noite. Por favor, me ajude aqui, e só finja desfrutar da conversa.
A olhei fixamente, pasmada, durante um longo momento. A beleza realmente era superficial. Lauren Jauregui podia ter o corpo de uma deusa grega, mas sua alma eratão negra e vazia como o interior do meu armário. Que filha da puta!
Com um movimento rápido me coloquei de pé e joguei o conteúdo do meucopo na direção de Lauren. A coca-cola de cereja voou por ela toda, salpicando a sua pólo branca de aparência cara. Gotas do líquido vermelho escuro brilhavam emsuas bochechas e coloriam seus cabelos. Seu rosto brilhava com ira, e sua mandíbula esculpida rangia ferozmente.
-Para quê foi isso? -ela cuspiu, limpando o rosto com o dorso de sua mão.
-Para quê você acha que foi? - eu gritei, com os punhos fechados ao meu lado.
-Honestamente, Duff, não tenho a mínima idéia.- Raiva flamejou nas minhas bochechas.
- Se você acha que eu vou deixar uma das minhas amigas sair desse lugar com você, Lauren, você está muito,muito enganada, -eu cuspo. - Você é uma mulherengo imbecil repugnante,superficial, e eu espero que o refrigerante manche sua camiseta de engomadinho.- Logo antes de eu marchar para longe, eu olhei por cima do ombro e acrescentei..
-E meu nome não é Duff. É Camila.- Nós estamos na mesma sala desde o ensino fundamental, sua filha da puta egoísta.
Eu nunca achei que eu diria isso, mas graças a Deus a droga da música tecno tocava tão alto. Ninguém exceto o Joe ouviu por acaso o pequeno episódio, eele provavelmente achou a coisa toda histérica. Eu tive que empurrar para passarpela pista de dança lotada para achar minhas amigas. Quando eu as encontrei, euagarrei Dinah e Mani pelos seus cotovelos e as puxei em direção à saída.- Ei! - Mani protestou.
-O que tem de errado?- Dinah perguntou.
-Nós estamos indo embora daqui, -eu disse, empurrando seuscorpos relutantes adiante por trás de mim. - Eu vou explicar no carro. Eu só nãosuporto estar neste inferno por mais nenhum segundo.
- Eu não posso dizer tchau para o Harrison primeiro? -Normani choramingou, tentando afrouxar meu aperto no seu braço.
- Mani!- Eu provoquei câimbra dolorosamente no meu pescoçoquando me virei para encará-la. - Ele é gay! Você não tem chance, então só desistadisso logo. Eu preciso sair daqui,por favor. -Eu as puxei para fora para o estacionamento, onde o ar gelado deJaneiro rasgou a pele descoberta de nossos rostos. Compadecendo-se, Dinah e Normani se juntaram cada uma de um lado meu. Elas devem ter achado seusmodelitos, que pretendiam ser sexy, mal-equipados para lidar com a sensaçãotérmica. Nós nos movemos para o meu carro em um amontoado, nos separandoapenas quando alcançamos o pára-choque dianteiro. Eu apertei o botão de destravarno meu chaveiro para que pudéssemos subir na cabine fracamente aquecida doSaturn sem demora.
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THE DUFF (HIATUS)
FanfictionDezessete anos de idade, Camila Cabello é cínica e leal, e não acha que é a mais bonita de que suas amigas por uma longa distancia. Ela é também muito inteligente para cair nos encantos da mulherengo e viscosa da escola, Lauren. Na verdade, Camila...