A tão esperada Aurora

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Aurora despertou de seu descanso. Descia até o salão de instruções reais. E à esperava o mestre das cores.

- Deve ser Aurora. Sente-se. Disse o mestre a pequena Aurora.

Aurora permanecia no silêncio colorido...

- Aurora, estávamos te esperando, porque quem entra pelo portão pode salvar está cidade das ruínas. Dizia o mestre.
Quando a condessa das cores estava esperando um filho, na qual era uma menina, nesta cidade havia vida. Havia sol, lua, arco-íris. Todos os dias em que o arco vinha nos dar a graça de sua presença, os nobres entravam em festa, e foi em um desses dias em que, a senhora Prisma, mãe de condessa, mais conhecida como cores de diamante, marcou a reunião nobre. E quando as cores de diamante falava, todos deviam estar em reverência, pois era a própria quem comandava este reino, e consagrava cada um, em sua devida posição. E então, naquela noite, ao soar da música da natureza viva, é que tivemos a grande descoberta:

- Condes e condessas, imperadores e imperatrizes, senhores mestres e nobres da cidade Adulta. Quero chamar para se assentar a minha direita, minha filha, a condessa da cor, e dizer que, a partir de hoje, quem ficará as portas do portal sombrio será ela, aguardando o arco, para que possamos entrar em festa. Ordenava a senhora Prisma com voz trêmula de sua velhice colorida.

- Então,  todos da cidade, começaram a questionar o porque da ordem, se todos os nobres eram iguais, e "todos" poderiam esperar o arco-íris para festejar. Prisma levantou-se do trono com dificuldades pela experiência de cor e disse:
- Nossa espera acabou. A Aurora que terá controle sobre toda a cidade está a caminho. A natureza irradia cores vivas, dando-nos o sinal da Aurora real.

- Dito Prisma que a autoridade real vinha surgindo,  os dias passaram-se com ansiedade e dúvidas sobre a guerreira Aurora, que vinha e trazia consigo tons que no arco não haviam. Chegado o grande dia da grande Aurora nascer, um barulho estranho vinha do leste da cidade,  era como som de marcha cadenciada. Era o trevoso,  que com seu exército marchava em direção ao castelo colorido, que fica no pico da montanha, que você deve ter visto mesmo diante e tanta neblina. Este castelo Aurora, foi construído pelas próprias cores do arco-íris,  para nossa guerreira Aurora morar. E é por isso que temos tanta reverência a ele. Misturou-se o som da marcha trevosa cadenciada,  com o som de condessa das cores gritando a dor de uma alegria que vinha...
Trevoso fazia parte da nobreza, fazia parte desta terra. Mas ele não aceitou que sua filha não fosse a Aurora guerreira, que teria domínio sobre a cidade. Por isso se rebelou contra os nobres, e, fez experiências atraz de experiências para tirar as cores, tons e principalmente,  a grande Aurora desta cidade.  Prometeu que no dia do nascimento de Aurora tudo iria acontecer. E aconteceu...

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