Capítulo II

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Quinta-feira, dia 12, foi um dia normal, eu e a Camila decidimos falar com o nosso grupo de amigos sobre o que iríamos fazer no dia a seguir.
Então, por volta das 14h, liguei-lhes por Skype.

Camila: - Olá pessoal! - disse entusiasmada.
Jason: - Que horas são?... - a voz dele parecia rouca e até um pouco cansada.
Addison: - Ainda a dormir por estas horas? já são 14h preguiçoso! - eu e o Jason tínhamos uma relação de amor/ódio, não aguentava aquele ar de santo que ele teimava em manter em frente a toda a gente.
*Victor entrou na conversa enquanto terminava a frase*
Victor: - Hey, olhem, em vez de estarmos a falar por Skype, e que tal se nos encontrássemos? estou a ficar sem bateria...

Eu concordei, e acabamos por combinar em encontrarmo-nos no parque em frente à casa do Victor.
Eu fui com a Camila pois ela tinha ficado a dormir na minha casa, os pais dela estavam fora durante esta semana, não a quis deixar sozinha.

Quando lá chegámos, ainda não tinha chegado ninguém, o Jason devia ter adormecido, o Harry não estava online nem atendeu no Skype, apesar de termos deixado mensagem, e o Victor, bem... Ele chegava sempre atrasado.

Eu e a Camila ficámos a falar e a tentar imaginar a razão pela qual estavam a demorar, até que 30 minutos depois, o Harry apareceu. Foi estranho porque ele era o único que tinha a justificação de chegar mais tarde e mesmo assim chegou antes deles.

Harry: - Mal vi a mensagem vim a correr, passou-se alguma coisa? - a respiração dele estava pesada, notava-se a dificuldade em respirar e o calor corporal dele chegava até nós apesar da distância.
Addison: - Ei ei ei! Calma! Senta-te e respira, só queríamos combinar alguma coisa para fazer amanhã, já que é uma famosa sexta-feira 13 achámos bem arranjar algo para nos divertirmos já que costumamos ficar sempre por casa.

*entretanto o Victor e o Jason apareceram*

Addison: - Olhem quem decidiu aparecer!

Devo admitir que nem os deixei falar e passei logo direta ao assunto. Eles não pareceram estar muito entusiasmados com a ideia, mas logo concordaram em encontrar-se na minha casa ainda naquele dia. Passaríamos lá a noite, e no dia seguinte iríamos desafiar todas essas superstições...

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Ao contar isto fui interrompida por uma voz. Era uma voz rouca, no entanto doce e mesmo assim assustadora, uma voz que me arrepiou o corpo e a alma... ouvi passos atrás de mim, virei-me para trás, ninguém estava lá! Então mesmo a tremer, por infelizmente suspeitar o que poderia ser, simplesmente ignorei e decidi continuar a contar como tudo tinha acontecido...

Sexta-Feira 13Onde histórias criam vida. Descubra agora