De manhã

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Quando eu acordo vejo que o Bruno não está mais lá, e vou até a cozinha, em cima da mesa eu vejo um bilhete: "Baixinha, tive que ir em casa, por favor você pode comprar as coisas para o café? Volto rápido".

Ok neh, vamos para a padaria.

Chegando na padaria, tinha tantas coisas deliciosas, eu queria levar tudo, todos os bolos, todos os pães, todos os doces, mas não, compro dois pães, e leite.

Volto para casa e a porta está trancada, é ele chegou.

Júlia- Bruno, abre a porta.

Bruno- Oi baixinha.

Júlia- Oi grandão.

Eu olho para os olhos dele e ele se inclina para me beijar, mas vejo que ele olha para o chão.

Bruno- Amo ver você ficando de pontinha de pé para me beijar.

Ele da uma risadinha e eu do um soco fraco no braço dele.

Bruno- Minha baixinha.

Ele se aproxima, eu sinto a respiração dele, e quando nossos lábios estão quase se tocando, eu coloco o pé no chão e ele beija o ar.

Ele olha meio confuso para o ar e depois olha para baixo.

Bruno- Baixinha volta aqui.

Eu saio correndo pela casa e ele sai correndo atrás de mim, eu pulo no sofá e ele pula em cima de mim.

Bruno- Eu não acredito que você recusou um beijo meu.

Júlia- Ficou magoado?

Bruno- Muito.

Ele faz uma cara de cachorro que caiu da mudança, eu começo a rir, aperto as bochechas dele e dou um selinho.

Bruno- Você ficou menos má.

Júlia- Vamos co...

Eu vejo que tem sangue no canto da boca dele.

Bruno- Que foi?

Júlia- Isso é sangue na sua boca?

Bruno- Ah eu cortei a boca.

Júlia- Mas ta tudo bem?

Bruno- Sim, vamos comer?

Júlia- Sim.

Nos comemos e ele não parava de olhar para mim.

Oi gente, espero que gostem, beijos.

A Última MordidaOnde histórias criam vida. Descubra agora