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     A discussão foi interrompida por um barulheira vinda do andar térreo. Berros e gritos de alarme ecoaran pela escada. Artemis reconheceuva vos mais alta de todas. Era de Latimer. - Fogo! A cozinha está pegando fogo! Fujam, o lugar vai virar un inferno!
     Então começou um barulho surdo de batidas fortes. O som de botas pesadas para a porta, imaginou Artemis. Ele ouviu um ronco e uma lançada muito forte, quando um objeto grande, uma mesa talvez, despencou de lado.
     Ele experimento a primeira maçaneta que viu no corredor. Girou-a com facilidade. Ele abriu um pouco a porta e parou. Seus sentidos informaram que o quarto escuro estava vazio. Entrou e deixou a porta ligeiramente aberta.
-- Façam soar o alarme! - a voz abafada de Latimer transformou-se num berro. - A fumava está não densa na cozinha que não agora não dá para ver sua maldita mão na frente da cara.
     A segunda porta no corredor do andar de cima abriu com estrondo. Artemis observou na escuridão um homem grande e musculoso aparecer. Foi seguido por um companheiro magro, com o rosto vermelho. A luz da lamparina dentro do quarto revelou as roupas comuns e a expressão desconfiada dos dois.
-- Que diabos está acontecendo?  - perguntou o homem grande.
-- Você ouviu o aviso - o homem Magri tentou e não conseguiu dar a volta no outro homem. - É um incêndio. Estou sentindo cheiro de fumaça. Precisamos da um fora daqui.
-- E a garota?  Ela vale demais para ser deixada para trás.
-- Ela não vale a minha vida - o homem magro finalmente conseguiu abrir caminho e passou para o corredor. Saiu em disparada para a escada da frente. - Pode carregá-la, se acha que vale a pena.
     O homem grande hesitou. Olhou para o quarto iluminado pelo lampião. A frustração travava uma guerra com o desespero nas sua feições grosseiras.
-- Maldição dos infernos!
     Infelizmente a ganância venceu. I homem deu meia-volta e entrou no pequeno quarto outra vez. Apareceu um minuto depois carregando uma mulher inconsciente nos ombros largos.
     Artemis foi para o corredor.
-- Permita-me ajudá -lo a salvar a jovem.
     O homem vociferou furioso.
-- Saia do maldito caminho!
-- Perdão - Artemis saiu da frente.
     O homem avançou apressado, indo para a escada. Artemis pôs o pé na frente dele e ao mesmo tempo deu-lhe im golpe na região vulnerável entre o pescoço e os ombros.
     O homem deu um grito quando sentiu seu braço esquerdo e praticamente todo o lado esquerdo do corpo ficar insensível. Tropeçou e caiu por cima da bota de Artemis. Largou Nellie para estender o braco direito numa vã tentativa de aparar a queda.
     Artemis agarrou Nellie antes de o homem bater no chão. Arrumou a moça em cima do ombro e dirigiu-se para a escada dos fundos. Ouviu lá embaixo o som das pessoas tentando fugir pela porta da cozinha.
     Alguem apareceu na metade da escada estreita.
-- Está com ela? - perguntou Latimer. Então ele veio o que Artemis carregava - Nellie! Está morta!
  -- Apenas dormindo. Provavelmente deram láudano para ela, ou alguns coisa parecida. Venha, temos de correr. - Latimer não conversou. Deu meia-volta e desceu a escada. Artemis foi rapidamente atrás dele.
     Quando chegaram ao térreo, obviamente foram os últimos a sair do prédio. A fumaça enchia a cozinha.
-- Você deve ter exagerando no óleo de lampião no fogo do fogão - observou Artemis.
-- O senhor não disse quanto eu devia usar - rosnou Latimer.
-- Tudo bem, funcionou.
     Atravessaram correndo o jardim e entraram na rua estreita. Havia algumas pessoas ali, mas a atmosfera deram de pânico diminuía rapidamente. A ausência de labaredas sem dúvida prejudicava a eficiência da ilusão, pensou Artemis. Ele viu um homem, possivelmente o proprietário da taverna, tentando entrar de novo no prédio.
-- Vamos sair logo daqui - ordenou Artemis.
-- Sim, senhor.
     A carruagem estava lá, exatamente onde Artemis tinha dito para ficar aguardando. Pelos menos a mulher tinha seguido as ordens. John Pequeno estava na boléia, com as rédeas nas mãos. A porta do veículo abriu assim que Artemis se aproximou.
-- Vocês a encontraram! - gritou Madeline. - Graças a Deus!
     Ela estendeu a mão para ajudar Artemis a pôr Nellie na carruagem pela pequena abertura. Latimer subiu e assumiu o controle dos cavalos.
     Artemis consegui fazer Nellie passa pela porta e se preparou para entrar também.
-- Fique parado aí onde esta, seu ladrãozinho bastardo, ou eu ponho uma bala na sua espinha.
     Artemis reconheceu a voz. Era o homem magro.
- Latimer, tire-nos daqui - Artemis se jogou pela porta e fechou-a rapidamente.
     Puxou Madeline do banco e jogou-se no chão para sua silhueta nai aparecer na janela. Mas ela resistiu por alguma razão misteriosa. Artemis sentiu que ela lutava contra ele enquanto carruagem começava a se mexer. Ela levantou o braço. Artemis viu a pequena pistola na mão dela, a poucos sentimetros da orelha dele.
-- Não! - Ele berrou.
     Mas sabia que era tarde demais. Largou-a e protejeu suas orelhas com as mãos.
     Viu um clarão. Dentro da que na cabine o estampido da pequena pistola parecia troar um canhão.
     Artemis percebeu vagamente que a carruagem estava se movendo, mas o barulho das rodas e dos cascos era apenas um zumbido distante. Abriu os olhos e viu Madeline olhando aflita para ele. Os lábios se mexendo, mas ele não ouvia uma palavra do que ela dizia.
     Ela o segurou pelos ombros e o sacudiu. Sua boca abriu e fechou novamente. Ele compreendeu que peguntava se ele estava bem.
-- Não - ele disse. Seus ouvidos estavam apitando. Ele não ouvia direito a própria voz. Esperava estar gritando. Certamente estava com vontade de gritar. - Não, não estou bem. Que diabos, madame, só posso torcer para que a senhora não tenha me deixa do surdo para o resto da vida.

Perversa ViúvaOnde histórias criam vida. Descubra agora