Capítulo 8 - Alucinações?

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Nesse momento me bateu um desespero enorme, eu não sabia que atitude tomar, se eu gritava, ou se eu tentava ir atrás dela, mesmo não sabendo aonde ela foi, e o pior, com quem?

Decidi então pular novamente, tentei algumas outras vezes e sai do buraco, mas mesmo cansado fui em busca de Milena.

Gritava seu nome a todo instantes, mas não havia sinal de que ela se quer estava ali comigo enquanto eu estava no buraco, até que depois de tanto procurar e não achar absolutamente nada, cai de joelhos no chão, com lágrimas em meu rosto, "não acredito que perdi quem eu mais amava" (pensei), e aquela sensação que algo estava errado, e algo estava atrás de mim.

-O QUE VC QUER? QUER MAIS ALGO DE MIMM?!?- eu disse ainda de costas.

-Não, não quero nada de vc, quero vc mesmo! - algo atrás de mim pronunciou essas palavras sombrias, com a mesma voz que falou comigo a uns dias atrás.

Até que aquilo me agarrou por trás, sem eu ver que ele se aproximava, colocou algo em minha boca, que eu não sabia se era um objeto ou parte de seu corpo (se é que ele ter corpo), e me puxou ,de modo que eu era arrastado com uma facilidade incrível. Até que sou jogado contra uma árvore , me levanto pronto para qualquer coisa, e agora não sei para onde fica minha casa, mas mesmo assim fiquei em posição defensiva; até que sinto uma dor, algo arranhou minhas costas, e sinto que o sangue começou a escorrer, junto com a dor.

Olho para trás e não vejo ngm, até que sinto uma dor de cabeça, como se algo estivessee batido com muita força.

...

Acordo com meu pai em minha frente, ainda com minha cabeça doendo.

-Pai?

-Sim.

-MILENA?! - grito olhando para os lados.

-Calma ela esta ali- ele aponta para ela que esta me observando de longe, com uma cara de preocupada.

-Chama ela por favor.

-Ta

Milena se aproxima de mim, eu estou sentado na grama.

-Vc esta bem?- digo à observando de cima a baixo.

-Estou- ela diz como se nada estivesse acontecido- mas e vc? a cabeça da doendo?

-Um pouco- digo passando a mão na cabeça, e encontro um caroço.

-Mas o que ouve?

-Vc atropeçou e caiu, ai eu chamei o pai.

-Como vc acho a casa?

-Segui a marca dos passos na terra.

Me levantei e Milena foi brincar dentro de casa, meu pai deu um sermão dizendo para tomar cuidado quando andar sozinho, que se eu estivesse sozinho poderia ser pior e etc.

Após ele ter voltado a trabalhar, ele me deixou esperar um pouco para depois ajudá-lo. Aproveitei e fui procurar marcas ou pista do que ouve, e se realmente algo aconteceu.

Na terra tinha marcas apenas de mim e da Milena, e umas do meu pai, e também nós estavamos perto da casa, não tão longe que nós fomos, que eu fui, a sei la, só sei que parecia real de mais para ser uma alucinação. Outra parte que percebi e que não havia, era o buraco no chão, aonde eu "cai".

Mas apesar de tudo isso, preferi dixar guardado comigo, e estou muito feliz por não ter sido real, pois não aguentaria perder Milena por um erro meu.

Depois de alguns minutos pensando e aachando pistas do que eu acho que aconteceu, fui ajudar meu pai, mesmo que com um calombo na cabeça.
Depois de algumas poucas e rápidas horas nós cansamos.

-Achei que o campo era mais fácil- meu pai diz secando o suor.

-Nem me fale! Vamos parar?

-Não precisa nem perguntar, por hoje deu. E não esquece que amanhã vc tem aula.

-A, tinha me esquecido.

Ajudo meu pai e guardar o que usemos, e fui para meu quarto me atirar na cama, como se fosse um corpo morto caindo na água.

Ai após uns segundos percebi que eu estava suado e cansado. Uma boa hora para tomar banho.

Tirei a camiseta e o calçado, peguei uma roupa e uma toalha e fui para meu banho. No caminho do quarto para o banheiro não avistei ngm, graças a deus, se não iriam me pedir algo kkk.

Quando entrei no banheiro e tirei o resto da roupa, parei de frente para o espelho, dando aquela olhada básica em mim mesmo, ai me viro para entrar no chuveiro e P*** QUE P***** , vejo refletido no espelho as marcas de garras arranhadas em minhas costas.

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⏰ Última atualização: Apr 28, 2016 ⏰

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