Prólogo

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BOA LEITURA

Quando fui despertando, e um chiado ao longe fez a dor aguda bater na minha cabeça e irritar-me por completo, eu tentei abrir um olho

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Quando fui despertando, e um chiado ao longe fez a dor aguda bater na minha cabeça e irritar-me por completo, eu tentei abrir um olho.

Olhando desfocado, tentei mapear o lugar onde estava deitada. Uma luz forte quase perfurou minha melhor córnea e quase me cegou.

Tudo era de uma brancura ofuscante que não me fez definir nada.

Fechei o olho e respirei fundo.

Tudo bem Estela, morta não estais. Porque sentes fome e dor. O paraíso não deve ser tão falho assim, então afasta essa questão da cabeça. No inferno não pode ser, pelo pouco que sei ele não deve ser tão branquinho assim.

Enxuguei a baba no canto da boca e sai de cima da poça que se formou no lençol.

Um gosto de metal veio a boca e o estômago roncou violentamente.

Abri os olhos. O sol forte e alto entrava por uma grande porta que dava para uma varandinha arborizada com cadeirinhas de frente para o mar.

Onde eu estava?

Já fazia um tempo que não tomava tequila e sabia que só essa desgraçada me levava para todos os lugares sem deixar memória alguma em minha cabeça.

Tentei colocar um pé fora da cama quando senti que o que eu vestia travava um pouco meus movimentos.

— Que porra é essa?

Eu havia notado, com os dois olhos bem abertos, que ainda estava vestida de noiva. Um vestido bem simplesinho para meu gosto, mas que fez a memória ser retomada.

Pulei da cama e esbarrei em um vaso horroroso que estava em uma coluna de pedra. O pequeno se espatifou no chão.

Voltei atenção para mim. Tinha um espelho do outro lado do quarto e encarei a figura suja, descabelada, com remelas nos dois olhos inchados, descalça e com...

Baforei na palma da minha mão.

Argh!Muito bafo.

Porque eu estava vestida de noiva?

Enquanto pensava, tentava tirar minha calcinha dentro da bunda sobre várias camadas de tecido.

Olhei para a minha mão direita, algo estava apertando meu dedo anelar. Um solitário com a porra de uma pedra de diamante que dava para fazer peso de porta.

Tentei tirá-lo do dedo, mas o arco parecia estar colado na pele.

Como uma ventania que entrou pela porta da varanda, veio também as memórias que estavam varridas para o fundo da minha mente.

💍O pedido de casamento.

🥂Os preparativos apressados.

👯‍♀️A despedida de solteiro.

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