34. Feelings

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《▪Amanda▪》(sem revisão)

Saiu da aula, tentando manter me calma.

Não queria estar ou falar com ninguém. Só pedia uma boa noite de descanso, juntamente com uma tarde de filmes.

Eu sentia me mal pelo que Richard tinha feito. Mas não conseguia contra isso a Michael. Era demasiado mau. E eu não tinha estômago para isso.

Podia ser tudo. Podia defender toda a gente. Mas quando se tratava de mim, nunca sabia como reagir.

Devia ter dado um estalo a Richard. Ou pegado numa pedra e dar lhe com a mesma na cabeça.

Mas fique tão chocada ao ponto de a única coisa que me passou pelo cabeça, ser vomitar.

Caminho depressa pelo corredor, evitando os olhares de toda a gente.

Parecia que a cantina estava a anos luz de mim, já que quanto mais andava, mas longe se encontrava

oiço risos atrás de mim e sabia que havia uma enorme possibilidade de ser os amigos do ser nojento.

Continuo a um passo já mais apressado e entro no refeitório, abrindo as portas e soltando um suspiro enorme.

Avisto os meus amigos e caminho até à nossa mesa, observando os a falar alegremente.

Todos, menos Michael.

Luke ,que se encontrava ao lado de Jean mais concretamente com o braço em torno dos seus ombros, tentava falar com Michael mas este ignorava.

Estranhei a sua ação. Michael era sempre o mais extrovertido do nosso grupo.

Chego a mesa e caminho para o local ao lado de Michael, sentando me.

-Olá a todos.

Sorrio e os meus amigos retribuiem, vendo Calum e Anna falando alegremente.

Encosto me ao ombro de Michael e este afasta se.

Levanto uma sobrancelha e faço a mesma ação, sendo afastada novamente.

-Michael?

Ele olha para mim, abrindo a boca para falar mas acaba por não o fazer.

-Não tenho fome. Vou bazar e dar uma volta, depois volto.

Michael pega na sua bolsa e telemóvel e levanta se, saindo do local sem se despedir de ninguém.

Vejo Michael se afastar de punhos fechados.

Não percebia o que se estava a passar, mas Luke e Calum decerteza que saberiam.

Aponto para ambos e suspiro.

-Vá, dêem á corda e comecem a falar. Porque é que o meu namorado não fala comigo e me está a afastar?

Vejo Calum negar com a cabeça, mostrando que não sabia.

Já Luke ficou mais pálido que o habitual e engoliu em seco.

-Tu, loirinho,desembucha.

Luke olha para os nossos amigos e suspira.

-Não levem a mal malta, mas prefiro dizer lhe em privado.

Todos dizem que não fazia mal e começaram a andar para a fila da cantina.

Quando estávamos sozinhos, Luke pousa ambas as mãos em cima da mesa e entrelaça as mesmas.

Tinha os nós dos punhos brancos, mostrando a força que estava a fazer, talvez devido ao nervosismo.

-Então, como é que eu digo isto...

-Luke. Sê direto e rápido.

Ele assente e fala.

-Ele contou me que foi à casa de banho numa aula.

Era susposto ficar supreendida?

-Hm okay. E ele não me fala porque foi à casa de banho numa aula?

Luke volta a assentir. Eu não estava a perceber.

Depois apercebo me do que Luke estava a tentar ocultar.

-Ele foi a casa de banho. Que ouviu ele lá ,Luke?

Luke engole em seco e desvia o olhar.

-Que tu e o Richard se beijaram no parque. E ele é o Michael e todos sabemos como o Michael reage a este tipo de coisas. Porque não lhe contas te?

Levo ambas as mãos ao meu cabelo, suspirando.

-Eu ia contar lhe mas quando chegassemos a casa. Não achei indicado fazê lo de manhã. Vou tentar ligar lhe e já lhe explico isso.

Ia levantar me do banco mas Luke puxa me de volta.

-Mandy, eu não sei se já te disseram mas o Mike não é o Mike quando está irritado. Não vale a pena ligares. Ele não irá atender e só vais ficar pior. Tenta resolver tudo amanhã.

-Obrigada pela ajuda, Luke. Mas vou tentar á mesma. Compra me um chocolate da máquina e guarda o. Diz aos outros que não quiz almoçar.

Luke sorri triste e meto a bolsa num só ombro, levantando me e saindo da mesa.

Raramente sentia o que estava a sentir agora. Vontade de chorar.

Sentia me tão mal. Michael sempre me contou tudo. Eu podia ter lhe contado.

Mas só não o queria magoar. E evitar uma briga com Richard, que ele tanto queria.

Tiro o telefone do bolso e marco o número de Michael, ligando e indo parar diretamente ao seu voice mail.

Sento me num banco no pátio e observo as paredes.

As paredes que nós tínhamos grafitado.

Sinto uma lágrima a escorrer me pela bochecha.

Eu teria de fazer algo para Michael voltar a falar comigo.

Eu não conseguiria ficar bem se Michael não me falasse. Não desta maneira.

Tento controlar as lágrimas mas já era tarde de mais.

Um dia de merda. Nem perguntaria se poderia piorar.

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Hello
Desculpem a demora a atualizar mas não tenho mesmo tido ideias nenhumas
Love u all

Badboy▪M.C▪Onde histórias criam vida. Descubra agora