21. Dad and Mom

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¤Michael¤

-Bem então suponho que saibam porque é que os vossos pais estão aqui.-diz o diretor olhando para mim e Amanda.

-Por acaso não. -diz Amanda séria.

Olho em volta para a sala já devidamente arrumada.

Nós tínhamos deixado aquilo tudo do avesso e agora estava tudo arrumado. O que eu daria para ver a cara do diretor.

-Vocês sabem o que fizeram.-diz o diretor olhando em sua volta.

-Eu não me lembro de ter feito algo de tão grave para chamar os meus pais por isso.-digo agora eu.

-Então acham que ter relações sexuais no gabinete do diretor não é grave? E o estado em que deixaram as coisas!

Não aguentando, desato a rir e Amanda comigo.

Os pais encontravam se chocados connosco.

-E o pior foi que nem sequer viram se o microfone estava desligado. Toda a escola ouviu!-grita o diretor.

As suas faces começavam a ficar vermelhas o que notava que estava a irritar se.

-Ah pois. Isso. Ops?-diz Amanda rindo.

Riu com ela e vejo o todos a nós olhar sérios.

-Os vossos comportamento são inadmissíveis. São dois alunos problemáticos.

-Mas somos inteligentes.- argumento.

-Até o podem ser mas adoram abusar dos limites.

-Temos de ser assim. Não vamos para novos.-diz Amanda.

Os pais de Amanda tinham os seus olhos postos em mim.

Sentia me a ser observado o que me deixava desconfortável. Mas não o iria demonstrar.

-Então mas chamou os pais porque? Podia ter lhe dito que tivemos sexo no seu gabinete ao telefone. -digo relaxando os meus ombros na cadeira.

Amanda continuava com os seus dedos entrelaçados nos meus.

-Nós viemos aqui porque queremos levar a Amanda connosco para Nova Iorque. E vínhamos retirar a matricula dela da escola.-diz a mãe de Amanda levantando se.

Sinto Amanda levantar se bruscamente e desentrelacar os nossos dedos.

-Tu o quê? Eu não vou para Nova Yorque. Esquece mãe. Esqueçam.

-Vens pois. Aqui só existe más influências para ti.

-Eu sou a má influência. Lida com isso.-diz Amanda olhando para a mãe irritada.

-Amanda... precisas de ter calma e...-O pai dela levanta se.

-Cale se ou juro que não falo por mim. Ninguém vai me levar daqui. Sabem quando tempo, mas quanto tempo quis que reparassem em mim? Que eu existia? Vocês não quiserem saber de mim. Agora é a minha vez. Tenho aqui os meus amigos e a minha família. Não pensem que ne vão voltar a tirar tudo.

Vejo os olhos de Amanda a encherem se de lágrimas e a sair do gabinete do diretor a correr.

Levanto me e tento ir atrás dela até que alguém me agarra.

-Fique aqui. Afaste se da minha filha.-diz o homem alto enquanto me agarrava.

Tento soltar me sem o magoar mas era em vão. Para me soltar teria de magoar o homem. E não queria que isso acontecesse. Ou talvez quisesse. Mas Amanda podia não o gostar.

-Oiça bem. Senhor Forbes. Largue me ou não penso duas vezes em lhe enfiar o meu punho na sua cara.

Ele riu alto.

Badboy▪M.C▪Onde histórias criam vida. Descubra agora