Capítulo 5

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-Kim, já pensou no que eu lhe disse ontem? Ouço uma voz grossa vim da escuridão.
-Pai, é você? Pergunto tentando descobrir quem está no escuro.
-Sim, sou eu de novo! Ele diz vindo em minha direção. -Já pensou no que eu lhe disse?
-Não, porque isso é um sonho, e tenho nada o que decidir.
-Tem sim, seu destino está traçado, tem dois caminhos, o certo é o errado, basta saber qual você irá escolher minha filha.
-Como assim Papai.
-Só mais uma coisa, quem você pensa lhe ajudar, está querendo ver seu fim, igual aconteceu comigo...
A voz vai se afastando.
-Espera aí papai...
*O relógio desperta*

Segunda vez que sonho com o Papai, e não consegui entender esse sonho até agora. Me levanto e vou direto pro banheiro, lavo o rosto, levanto a cabeça e deparo uma cena apavoradora, uma caveira de um bebê pendurado no espelho, olho para aquilo e me desespero, saio correndo e ligo para a Anna.

-Anna, me ajuda por favor. Digo me derramando em lágrimas.

-No que Kim? Ela pergunta sem entender nada.

-Tem um esqueleto de um bebê aqui pendurado no meu banheiro, me ajuda por favor. Começo a
gritar e a chorar.

-Calma Kim, já estou chegando, saia daí é vá tomar um copo d'água. Ela diz e ouço seus paços correndo.

-Tou descendo, chega logo por favor. Digo chorando.

Desço a escada quando me deparo à várias cabeças humanas jogadas em cima do sofá. Grito desesperadamente, quase caindo da escada, saio correndo de pijama para rua sem me preocupar com nada, e vejo a Anna chegando, corro até ela e caio em lágrimas em seu ombro.

-Anna se acalma, já chamei a polícia, já já ela chega.

-Entra lá dentro e vê aquilo no sofá. Digo me derramando em lágrimas e desesperada.

Entramos em casa, e reparamos aquelas cabeças todas sanguentadas em cima do sofá.

-Meu Deus que é isso. Ela diz com a cara espantada.

-Não sei, me tire daqui por favor. Digo chorando.

-Vamos esperar a polícia lá fora. Ela diz me levando pro jardim.

Não demora muito, e a polícia chega, fazendo perguntas e me enchendo a paciência.

-Tem como tirar aquilo lá de dentro agora por favor. Digo gritando e chorando.

-Tirar o que? O policial pergunta sem entender nada.

-Vamos lá policial, venha ver isso. A Anna diz levando o policial para dentro de casa.

-Meu Deus. Ele diz espantado. Quem fez essa brincadeira de mal gosto. Ele pergunta para a Anna.

-Também queremos saber. Disse a Anna.

-Chamaremos os agentes funerais para vim pegar essas cabeças. Ele diz olhando para as cabeças.

-É também policial, no banheiro do andar de cima, tem um esqueleto de um bebê.

-Quem pode ter feito isso com a pobre Kim? Ele pergunta sem entender nada.

-Quem sabe. Ela diz.

Não demora muito e chega os agentes funerais e logo atrás Luciano.

-Anna você está bem? Ele pergunta me abraçando.

-Um pouco melhor. Digo suspirando.

-Vim correndo assim que a Anna me disse tudo o que estava acontecendo.

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