Diário Z

13. Murros

-Então o seu nome é Pedro Ferreira e pelos vistos tem um filho. Gostavamos de saber como se chamam e que idade têm. Fale-disse calmamente Jonh Blake.
-Eu nunca irei falar-disse o meu pai.
-Ai vais sim,ou falas ou vamos ter de te castigar a sério e olha que comigo ninguém brinca.
-A sério, ninguém brinca contigo. A tua infância deve ter sido uma merda-disse meu pai mostrando-lhe um pirete.
-Estou a ficar farto das tuas brincadeiras, ou dizes pela ultima vez os nomes e a idade do teu pessoal ou curtamos-te o dedo do meio para me parares de fazer piretes.
-OK eu digo. Chamam-se: vai, chupar, pénis-disse meu pai a rir-se e cuspiou-lhe na cara.
-Foi a gota de água Cabrão, cortei-lhe o dedo do meio com uma faca de merda.
Naquele instante ouviou-se gritos vindos a boca do meu pai. A faca com que lhe estavam a cortar o dedo era uma simples faca com serrilha estragada o que doía mais. A faca também estava enforrojada o que lhe podia fazer apanhar infeções.
*
Já tínhamos queimado o resto do corpo de Mark e começamos a pensar se realmente íamos começar a viver no átrio do shopping.
-Pessoal eu acho que devíamos arranjar um sitio para viver porque o átrio não parece o sitio mais seguro-disse Miguel.
-Ya, tens razão eu acho que devia ser uma loja não muito grande nem muito pequena. Eu quando foi dar a ronda com o Mark para ver se encontrávamos alguém reparamos que a Primark é muito grande, mas a Bershka é de tamanho médio portanto podíamos ir para lá-Acrescentei eu.
-Não vejo porque não. Até podíamos ir as outras lojas buscar colções, mantas roupa comida para irmos sobrevivendo. Podemos também aprimorar a loja caso haja um ataque de zombies-disse Carolina.
-Pessoal eu acho que antes disso todo de vias ir ver como esta o mundo lá foro é que já não olho para lá para fora á 1 mês.
Quando Miguel abriu a porta todos taparam os olhos devido a não tarem em contacto com a luz do sol á mais de 1 mês.
-Porra, já viram a quantidade de zombies que estão a dormir no chão. Devem ter aproveitado para descansar uns dias desde que nos perseguiram. Nunca imaginei tanta pessoa morta, mas viva aqui deitada-exclamou Miguel imprecionado.
-Acho que de vias começar a mata-los para formar um forte nesta zona cá fora.
-Bora, vamos a isso.
Foi uma tarde praticamente de limpezas. O Miguel começou a treinar a precisão com a M14. Quem o viu pela primeira vez com uma M14 na mão e agora não acredita no que vê.
Durante a noite fomos arranjar a Bershka e detruimos os cabides que não tinham roupa ( ou seja, quase todos)
-O jantar está bom, já passou mais de 2 meses desde o inicio da epidemia e o atum ainda sabe bem. Diogo, sabes o que se poe ter passado e onde podem ter levado teu pai?-questionou Miguel.
-Não faço a mínima, mas espero que esteje bem, se bem que com os saqueadores não deve estar lá muito bem.
*
-Então senhor Pedro Ferreira, parece que já não tem um dedo, por não me ter respondido. Eu acho que podia ainda ter esse dedo se e tivesse respondido, mas você é taimoso. Ainda não me esqueci quando me cuspiu na cara, portanto vai ainda ter outro castigo, vai ter uma sessão privada de murros com o meu melhor tropinha: Jaime Ford. Caso eu queira ir assistir é melhor levar um guarda-chuva, é que pode chover sangue-disse Blake sorridente- no fim vais ter a ultima oportunidade para me responderes.