14. Amarrado

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-Blake já é o terceiro ataque de zombies que sofremos desde que regressaste, já perdemos muitas pessoas e muitas balas-disse Jaime-Já perdi a minha mãe e aquele Cabrão do Pedro ainda não respondeu a nada de nada.
-OK, isto parece-me grave, temos de ir fazer chantagem ao pessoal do centro comercial. Damos-lhe o Pedro e eles dão-nos algumas armas e deixamos-los em paz-disse Blake stressado-Parece-te bem?
-Sim, vou chamar o pessoal para preparar armas para irmos ao Centro Comercial. Temos de estar preparados não sei o que as pessoas de lá podem vir a fazer.
*
-Miguel, está na hora do teu turno de vigia-disse Carlos.
-OK, mas olhem. Encontrei uns walkie-talkies que cada um poda ter caso houvesse problemas se tivermos sozinhos ou ate mesmo acompanhados!-exclamou Miguel-vá vemo-nos ao almoço.

Passado três horas

-Escuto. Escuto, pessoal vem aí um jipe em direção á base. Jipe para a base, ouviram. O condutor está a acenar com uma bandeira branca-disse Miguel ao walkie-talkie.
-OK, estamos a ir. Estamos a ir-afirmei eu.
Quando nos chegamos á torre, vimos o mesmo jipe com o mesmo homem a acenar com a mesma bandeira branca. Aquele homem parecia-me estranho, á já me lembro, era o Jonh Blake aquele homem negro que rapetou o meu pai.
-Ola pessoas do Centro Comercial, viemos aqui negociar...
-Nos não temos nada para negociar, só queremos o meu pai, paz e sussego-disse eu interrompendo Blake.
-Não vai ser assim tão fácil! Mataram alguns dos meus homens e roubaram-nos a base, acham que merecem paz. Olha senhor Diogo, o seu pai perdeu um dedo ontem, quer que ele perca mais outro dedo, ou até mesmo a mão ou secalhar as pernas???
-Não se atreva a fazer isso ou eu...
-Ou tu fazes o que flor...
Enquanto ele dizia a ultima letra da palavra flor, saio um homem com uma M4 do lugar do passageiro que começou a disparar sobre o meu grupo. Logo no primeiro disparo, matou a Kátia.
-Kátia!!!!-gritou Carlos.
-Agora esquece a Kátia, vão buscar as armas que eu tenho a minha SIG SAUR e o Miguel tem a M14.
Quando eles regressaram com as armas foi ai que começou o tirotiroteio, balas a saltarem de um pado para o outro, o chão rapidamente se encheu dos cartuchos das balas e as vezes de pequenas gotas de sangue.
O grupo de Blake não era muito grande, eram cerca de oito homens armados com sub-metrelhadoras e um tinha uma shotgun. O som dos zombies ouvia-se com maior frequência, e pouco a pouco as balas eram mais dirigidas aos zombies do que propriamente ao grupo inimigo.
-Diogo vou avançar-disse Miguel.
-Ok, força nisso mas cuidado.
Miguel foi pelas árvores, onde era mais difícil de o verem. Chegou-se por de trás de um soldado e Blake que parecia ter 30 anos. Esse homem tinha cara de drogado e uns braços e pernas bastante atléticos.
Miguel chega-lhe por trás e diz:
-Truz, Truz.
-Quem é? What the fuck!!!-exclamou o homen.
-O senhor Morro!-disse Miguel enquanto lhe acertava com um valente ponho no queixo, que o fez cuspir sangue durante uns minutos.
Foi o começo de uma luta corpo a corpo, que foi facilmente vencida por miguel, dado que o senhor Musculado já estava quase KO devido a ter levado um tiro no ombro e na perna.
Miguel arrastou-o sem ninguém o ver para dentro do Centro Comercial. Amarrou-o a uma cadeira.
-Diogo, vem ai uma manada de Zombies vamos para dentro-disse Carolina.
-Vamos bazar, Blake-disse Jaime Ford.
Quando entramos no Centro Comercial ficamos todos expantados a ver um homem de 30 anos amarrado a uma cadeira e Miguel a sorrir.
-Qual é o vosso problema? Já não se pode raptar pessoas na Idade Zombie???

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