Diário Z

15. A Fuga(Parte 1)

-Então bonitaço, como é que é ser dominado por um puto de 16 anos?-disse Carlos.
-Desculpa lá hó seu caralho, quem és tu para me fazeres perguntas?-interrogou o homem que estava amarrado á cadeira.
-Sou um Boy de 27 anos que tem interesses diferentes dos outros e que está a tentar ser simpático para um homem lindo e musculado. Se a minha simpatia não tiver resultado vamos ter de tomar outros rumos, por exemplo vou te depor torturar e depois sim começamos a minha parte preferia, cortar orelhas-disse Carlos sorridente-Qual é que é o teu nome para começar?
-A tua mãe, otário. És burro, não vez que está escrito na camisola.
-Tens razão, por acaso não vi, estava distraído. Nick Jonshon. E começa por falar de ti. Podes até dizer onde arranjaste este corpo musculado-disse Carlos tocando levemente nos músculos de Nick.
-Larga-me seu tarado. Sabes o meu pessoal vai regressar para me vir buscar e quando eles me resgatarem vão vos matar a todos, torturar-te e vou-lhes pedir para te custar o pénis, é que eu tou-me a sentir assustado com os alto nas tuas calças-disse Nick assustado.
-Pronto estou a ver que esta conversa não está a lervar-nos a lado nenhum, portanto vamos dar por encerrado esta sessão de interrogatório. Boa noite, Nick.
-Pessoal, não há nada a fazer com este homem, ele não fala.
-Eu bem soube que ele era estúpido-disse Miguel-ele nem sequer sabia lutar!
-Mas olha que é bem lindo!-exclamou Carlos.
-O quê?-perguntamos todos assustados ao ouvir a observação de Carlos.
-Ha nada, eu enganei-me, em vez de lindo eu queria dizer estúpido.
Eu ao ouvir aquilo, virei as costas e disse, com desprezo:
-Mentira, admite lá que és Homossexual, é que nem sequer sabes inventar uma desculpa boa.
-Mas tu és quem para me falares assim, caralho. Deves pensar que tenho a tua idade.
-E quê? Vais-me bater Gay?-questionei com cara de gozo.
Naquele mes.o instante Carlos vira-se á força toda e acerta-me com um valente soco nas costas. Em minha legítima defesa eu viro-me e acerto-lho com outro soco mas desta vez no na zona do Pulmão. Devido a este soco ele ficou uns segundos com falta de ar. A única maneira de nos separarem era entrarem na luta. Quem teve de o fazer foi Miguel, pois tinha mais experiência em artes marciais.
Visto isto ele deu-me uma valente chapa-da na orelha, o que me fez ficar inconsciente durante cerca de uma hora.
*
-Pronto senhor Pedro agora já sabemos quase todo acerca do seu grupo, nomes, tamanhos, fraquezas, qualidades e outras coisas-disse Blake
-Eu sei que eles me vêm tirar daqui mais cedo ou mais tarde.
-Pronto, como já não há perguntas para fazer você vai ser útil noutro aspeto. Vais servir de saco de boxe para os mais novos. Vamos formar uma espécie de exercito para podermos matar o seu grupo. Nova ideia, vou deixar o seu filho vivo para você o ver a ser turtorado.
-Eu odeio-te Blake, vou-te matar.
Ai começou a primeira sessão de murros para os mais novos. As sessões eram á porta fechada, ou seja, na sala só estavam os miúdos cheios de energia e o meu pai, amarrado a uma cadeira fixa ao chão. O meu pai estava muito assustado por não saber se os miúdos tinham muita ou pouca força. Os primeiros eram os mais assustadores, tinham corpo musculado e sabiam dar bons murros. Já o ultimo não se podia dizer o mesmo. Era um miúdo gordo, ainda mais assustado que eu e que não queria nada disto para a vida dele, só queria um chupa-chupa que atualmente eram difíceis de arranjar.
-Miúdo estás assustado? Olha não tens de fazer isto, podes ir-te embora e dizer que nao queres nada disto-disse o meu pai a tentar consulado.
-Mas se eu não o fizer eles batem-me muito.
-E já agora porque trazes uma faca na mão?
-Eles disseram que também te tenho de esquiar. Só não posso esfaquear a barriga e a cabeça porque eles precisam de ti para outras sessões.
-Olha se nao queres fazer isto podes-me desatar e nos vamos os dois embora e assim vives feliz sem teres de matar e espancar alguém na vida.
-Mas eu só quero a minha mama.
-OK nós vamos ter com a tua mãe, mas primeiro tens de me dar a faca para eu me desatar e te ajudar a fugir ok.?
-Sim, toma a faca.
Desta vez é que foi, o miúdo deu a faca ao meu pai e este se desatou. Já os dois em pé o meu pai segredou-lhe:
-Não, te preocupes vai correr tudo bem. Agora prepara-te que vamos fugir e finalmente vais ser feliz.