O Dueto Mortal (Parte 2)

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09/09/2016

Anny

Estava cercada, sem a varinha, não tinha saída.

Um dos comensais se aproximou lentamente, com a varinha apontada para o pescoço da menina, até ficarem quase cara a cara.

- Posso matá-la? - Perguntou, encostando a varinha na garganta da garota.

- Ainda não - Respondeu outro comensal, se destacando-se dos demais - ela será de grande importância.

- EU sou de grande importância, era EU quem deveria decidir o que e não fazer... - Implicou.

- Myles... - Disse o comensal que supostamente era o líder - não vou repetir...

- EU sou o herdeiro do trono!

Nesse momento houve um lampejo de raio verde. O corpo caiu no chão com um baque surdo.

- Impertinente... - Comentou o comensal líder, guardando a varinha e caminhando lentamente até a Anny.

- Quem são vocês? - Perguntou a menina, esforçando-se para disfarçar o pânico.

- Há quanto, Anny...

O comensal tirou a máscara.

- Jé?

Fran

Já chega. Pensou consigo mesmo, subindo até a sala do diretor pela quinta vez naquela semana.

- Entre, Fran... - Convidou o diretor Krum, com uma voz pensadora.

A mulher entrou e procurou logo um lugar para se sentar, se sentia mais cansada que o normal.

- Problemas com os sonhos novamente, suponho? - Propôs o Krum, com as mãos nas costas, observando a Penseira reluzente.

- Sim, eu... Desde aquela noite, quando o Bruno nos avisou que os alunos correm um grande perigo, eu... Ando tendo sonhos horríveis... Parecem tão reais diretor! - Contou, com voz chorosa.

- Discernimento...

- O que disse?

- Ah! Nada, esqueça... Só quero que saiba que... As vezes os sonhos não são simples imagens, podem ser como misturas homogêneas... Tem mais de um elemento ali, mas só podemos ver um...

- O que o senhor está querendo dizer com isso Krum? Que os sonhos são reais? Q-que os tempos sombrios podem voltar novamente, com os comensais e tudo mais...?!

- Fran - Mãos nos ombros, olho no olho - Eles já estão aqui.

Daiany

Seus olhos se encheram de lágrimas, depois que a poeira abaixou, e finalmente conseguiu se levantar, viu que haviam feridos. A professora estava desmaiada no canto da sala, provavelmente havia batido a cabeça, que sangrava.

Uma cena horrível foi a seguinte: alguns alunos formavam um círculo no meio da classe, havia um corpo ali no chão. A menina foi correndo até a cena.

O corpo da Madu jazia pálido e frio no chão, imóvel, morto. Os corvos lá fora, mais sombrios do que nunca, voavam rasante, sentiam a morte, estavam felizes.

Hogwarts uma HistóriaWhere stories live. Discover now