Dois!

7 1 0
                                    

Abro os olhos, provavelmente é 4 da manhã. Eu tiro o casaco de cima de mim. E visto ele. Arrumo as mochila, e olho o sol dar o seu primeiro sinal de vida. Meu sono já havia sumido, decidi caminhar.
Minha calça e minh blusa estavam  sujas de barro, meu tênis tava cheio de espinhos.
Desta vez irei andar pelo meio do mato e não pelo acostamento. Uma neblina densa se formava, continuei andando ouvia passos atrás de mim, olhei pra trás . Poderia ser o homem novamente, comecei a correr assustada. Os passos eram devagar mas eu podia ouvir eles. Correndo desesperada , a escuridão da madrugada faziam eu me segar. Tropeçei em uma pedra.
Quando abri os olhos a neblina parecia que nunca havia se formado, olhei pra trás e não tinha ninguem , apenas eu.
Confusa sem entender direito oque aconteceu , voltei a andar. Jurava ter ouvido algo. Por sorte não era nada, devo estar ficando louca.
Mais pra frente avistlei um posto de gasolina.
O rapaz do balcão estava ao celular.
- Onde é o banheiro?.- Era estranho ouvir minha voz, sempre estava em meus pensamentos .
O rapaz olhando minhas roupas , apontou para uma porta . Entrei, pela primeira vez me olhei no espelho. Os cabelos compridos e sujos,as roupa cheias de terra. Olhos castanhos escuros pele branca. As unhas sujas.
Coloquei a mochila no chão, tranquei a porta . Fiz um coque no cabelo. Tirei minha blusa e com o sabonete do banheiro lavei minha blusa. Limpei meus dedos , meu rosto . Estava com uma aparência melhor.
Me olhei novamente no espelho .
- Quem é você?
O meu reflexo não podia me responder, sai do banheiro , a blusa ainda molhada. O rapaz não estava mais ao telefone. Ele me olhava com atenção. Peguei um salgadinho e uma garrafa de água. Peguei também shampoo , condicionado , sabonete e uma pasta com escova de dente e uma escova de cabelo.
Dei 20 reais para o rapaz que me observando em seu silêncio, fui em bora e o rapaz ainda me observando.
Sentei no chão e comecei a comer o salgadinho .
Escuto passos e o rapaz vem em minha direção.
- Posso me sentar- Eu olho pra ele .
Dei de ombros.
- Pegue- na mao dele havia 20 reais- Você precisa disso, eu desconto do meu salario. Qual é o seu nome.- ele diz se sentando ao meu lado.
- Qual é o seu nome?- Perguntei a ele , teria que pensar em um nome.
Ele sorri pra mim.
- Tony, Qual é o seu nome.?
- Amanda.-esse não era meu nome verdadeiro, não me lembrava.
Ele pensa um pouco.
- Amanda, - antes que Tony terminasse eu o interrompi.
- Onde posso encontrar um hotel?- Me levantei guardando o salgadinho na mochila.
- Ah uns 4 quilômetros a um hotel.- Ele se levanta e me encara, Tony era bonito. - Vamos nos ver de novo.?
- Se o destino permiti - disse andando .
Ele ri e volta ao seu balcão.
Voltei a caminhar , mas agora eu tinha um destino.
Grace.
Grace , esse era o meu nome. Eu me lembrei do meu nome, um sorriso tomou conta do meu rosto. Andando , escuto barulho de agua corrente.
Sigo o som, e chego em um riacho .
Examino aquela area , e vejo que ninguém me viria aqui. Tirei minhas roupas peguei os produtos. Lavei meu corpo, meus cabelos imundos , sentia que eles agradecia pelo banho. Escovei meus dentes deixando um hálito bem melhor.Lavei minhas roupas.
Depois de limpa pequei o casaco, que ela enorme, e chegava até o meu joelho e o vesti, estava esperando minhas roupas secarem.
Arrumei meu cabelo com a escova e me sentei. Relaxando, bebi um pouco de água.
A roupa estava seca,então ha vesti. Com o silencio pude ouvir passos se aproximando. Peguei a mochila e subi na arvore. Silenciosa observei.
Era o homem que me seguiu ontem. Ele olhava um aparelho, me lembrei do canivete em meu bouço .
O Homem pega o telefone que estava tocando.
-O rastreador indica que ela esta aqui, mas não a ninguém . Certo vou olhar 2 quilômetros a frente.
Ele desliga o celas e anda, espero ele sumir de vista , desço da arvore , começo a correr sem olhar pra trás.
Depois de meia hora correndo, paro e me sento em um banco.
O bloco de notas em minha mao.
Meu nome é Grace.
Estou sendo perseguida.
E me rastrearam duas vezes.
Rastrearam. Tiro as coisas da mochila examino tudo, passo a mao no fundo e sinto uma elevação. Tiro, um rastreador.
É por isso que ele chega até mim, mas por que estamos me rastreando.? Eu quebro o rastreador . E saio andando de pressa.
Andando sem parar, a noite cai, deve ser 7:30 da noite. Mas as estrelas estão bem visíveis. Elas me chamam atenção de alguma maneira. Elas tiram a saudade do meu peito. Saudades de alguem, quem sera esse alguem. ?
Que sou eu.?
Elas ali em cima, me olhando em silencio sem imitir um som, consegue ser tao perfeitas e cautelosas. Eu consigo reconhecer as constelações, eu já havia visto elas antes. Com alguém..
Elas me me faziam companhia .
Meus pensamentos foram interrompidos pos uma luz distante. Uma placa de luz me dizia.
Hotel.
Essa noite dormirei bem.
A cama era confortável , eu me deitei, tirei os sapatos e então dormi. Com a cortina meia aberta pudi ver as estrelas Mr observarem a dormir.

Memorias Entrelaçadas.Onde histórias criam vida. Descubra agora