Escolher pra quê?

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Um dia, Ana se questionou sobre as regras da sociedade. E descobriu que não se encaixava em nenhuma delas: Era negra, tinha fios de cabelo tão enrolados quanto a vida amorosa da mãe, e gostava de meninas tanto quanto de meninos.
Ana amava as curvas das meninas e os músculos dos meninos.
Amava os cabelos curtinhos dos rapazes como amava a variedade de cabelos de cada garota.
Sorria quando via a delicadeza das moças e ria com as bobagens ditas pelos moços.

Não era obrigada a escolher. Bom, pelo menos ela não obrigava a si mesma a escolher um lado.
Sua mãe dizia que ela acertou em partes, já que de um lado ela escolheu o certo.
As pessoas não entendiam que sim, dá pra amar de tantas formas.

Não é errado amar pessoas do mesmo sexo errado mesmo, é julgar o amor alheio e não crer que não importa quem ama e sim como se ama.

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⏰ Última atualização: May 01, 2016 ⏰

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