Capítulo Doze

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Presente

- Como estão os vinte graus lá fora? - Eu tremo e esfrego meus braços. Este é nosso último dia e uma bola de medo passou a residir em meu estômago.

- Tente cinquenta, - diz ele, entregando-me um copo de café de isopor.

Franzi a testa e entrei de volta na tenda para embalar. Estou dobrando as roupas quando ouço a sua voz.

- Olivia, precisamos conversar, - Espreitei por cima do meu ombro, desconfiada. Ele está girando o anel do polegar - sempre um mau sinal.

Suspirei. É sobre o telefone? Eu me perguntava.

- Claro. - Estou me equilibrando sobre o próprio lábio de um desastre e posso sentir nosso tempo correr pelos meus dedos como areia. Lembro-me daquele assustador aviso de estuprador do lado de fora da loja de música; Você deveria ir para casa antes que seja tarde. O céu vermelho é um problema.

Vermelho, vermelho, vermelho... como o cabelo de Leah.

Eu o segui para fora, meu café continua em minha mão. Ele se inclina sobre o capô de seu carro.

- O que foi?" - Tento ser indiferente enquanto ando até o seu lado.

- O que está acontecendo aqui, Olivia? O que estamos fazendo?

- Acampando, - declare sem um sorriso sequer.

O que ele está querendo me dizer? O que é seguro?

- Nós estamos... Eu não sei Caleb. O que você quer me dizer?

Ele balançou sua cabeça. Olhou desapontado. Eu estava supostamente entornando minha coragem? Antes que eu possa abrir minha boca mentirosa, ele bate-me a ele.

- Você consegue pensar em alguma coisa para dizer? - Ele questiona. Balanço minha cabeça. Por que eu sempre minto? De verdade, é como uma doença.

- Tudo certo então...- Ele faz o inesperado, ao invés de me empurrar mais, ele começa a empacotar nossas coisas, sacos de dormir, roupas, picles. Jogou todos eles dentro do carro, um a um, dois a dois, e tudo que podia fazer era assistir com minha boca aberta. Mas então o que eu poderia dizer? Quero estar com você Caleb. Estes dias tem sido coisa de sonho. Eu te amo mais a cada segundo que estou com você.

Estou em um canto. Relutantemente eu entro no carro e coloco minhas mãos frias sob minhas axilas. Caleb liga o rádio durante todo o caminho me ignorando. Estou tão mal. Penso sobre as coisas que posso dizer para irritá-lo, mas sou uma frangota para dizer qualquer uma delas. O velho Caleb tem um temperamento quente, e se esse cara tinha herdado isso eu não queria descobrir.

As Colinas se tornaram planas, como Geórgia derrete na Florida.

Abaixei o volume enquanto passávamos por Tallahassee e virei meu corpo até estar encarando-o parcialmente.

- Caleb...fale comigo.

Vi um músculo da sua mandíbula se contrair, mas diferente disso, ele não me dá nada.

- Por favor... fale comigo, - Eu tento. Isso vai ser mais difícil do que eu esperava. Nova tática.

- Por que você está sendo tão sensível? Eu não disse o que você quer ouvir e agora você está de mau humor?

Ele está. Ele toma a saída, desviando para a direita no último minuto. Ouvi um grunhido de Pickles enquanto ela é jogada em todo banco traseiro.

Nós estamos no meio do nada e há somente árvores e Estrada a nossa frente. Caleb se aproximou dos portões do que parecia ser um parque. Há apenas três lugares no estacionamento todos eles estão desertos. Ele puxa para um e pisa no freio. Esse lugar é realmente assustador. Eu remexo nervosamente e olha para o seu rosto.

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