Diário de Hope Mikaelson - Segunda Temporada

Capítulo 2 - O procurado

*narradora* HORAS ANTES

Elijah estava mais uma vez caminhando de um lado para o outro, quanto Hayley falava com outros lobos do Pântano. Ele não estava mais se aguentando, quando Marcell chegou.

- Ela está segura lá com os outros.

- Mesmo Scott estando lá, Mikael é poderoso demais e pode acabar com todos de uma vez só se preferir.

- Nós sabemos disso Elijah, mas já lutamos contra ele uma vez. Podemos vence-lo novamente. - falou Marcell cruzando os braços

Hayley então veio em direção a eles.

- Eles estão do nosso lado. Todos eles.

- Não é ariscado colocarmos os lobos em algo que envolve Niklaus? - perguntou Elijah

- Eles sabem que Hope está em perigo e ela é minha filha. Eu sou a Alfa deles. Eles vão me obedecer Elijah. - falou Hayley firme

Após aquela conversa, Hayley voltou a se reunir com os Lobos da Lua Crescente. Todos estavam dispostos a ajudar no que precisasse. A filha da Alfa estava em perigo, então eles morreriam se fosse preciso. Elijah e Marcell se afastaram um pouco da pequena reunião deles e continuaram a conversar sobre o que marcell achara no Complexo. E todos os caixões haviam sumido. isso significava que os todos os Originais estavam soltos, ou aqueles que estavam presos continuavam lá. Imóveis. O que Elijah achou improvável. Mikael tinha a mente de um diabo. Ele faria de tudo para que Niklaus saisse dessa história mais machucado possivel. Ou morto.

- Coloquei vários vampiros para rastrearem Klaus, e nenhum deles o achou.

- Estamos ficando sem tempo e sem planos Marcellus.

- E se...

- Não vamos pensar em tais coisas. Niklaus é forte, já passou por coisas assim e talvez piores.

- Sabemos disso Elijah, mas os vampiros estão começando a desistir. Estamos ficando até mesmo sem aliados. Todos conhecem Mikael, e sabem que ele é um Vampiro-Original-Caçador. E que além disso, ele está com o filho bastardo preso em algum lugar dessa cidade.

- Já chega Marcellus. - falou Elijah irritado - Continue com as buscas.

Marcell saiu dali e foi ao encontro de seus vampiros. Ao chegar no Complexo avistou uma garota de costas para o portão.

- Davina?

A garota olhou para ele e sorriu.

- Marcell.

- O que está fazendo aqui? Pensei que tinha fugido com Josh daqui. Porque voltou? - perguntou ele indo em direção dela para abraça-la

- Ouvi que Klaus estava preso por Mikael. - ela o abraçou - Não resisti vir aqui e ver com meus próprios olhos.

- Davina aqui é perigoso para você. Depois da morte de Kaleb, muita coisa mudou.

- Pode me contar algumas? E pode me explicar o que houve com o complexo? - disse ela se afastando de Marcell

- Depois de Kaleb morrer, você foi embora, e Freya uma das irmãs bruxas de Klaus o trouxe de volta, mas agora no corpo do Kol. Hope veio para a cidade, e tudo começou ai...

- Hope? A filha de Klaus?

- Exatamente. Ela voltou. E com isso mais inimigos. Mikael apareceu querendo conhece-lá. Klaus não gostou nada disso, e acabou perdendo controle de tudo. Mikael começou a atacar todos que eram amigos ou proximos dos Originais.

- E agora? O que está acontecendo?

- Estamos pensando em uma forma de acharmos Klaus sem que Mikael descubra.

Davina olhou para o complexo e teve uma ideia.

- Me ajude a achar algo que pertence a Klaus. Vou usar um feitiço de localização para acha-lo.

- Porque vai ajuda-lo?

- Porque quero Mikael morto.

Marcell e Davina então subiram as escadas do complexo e entraram a casa que antes pertencia aos Originais. Marcell foi até o quarto de Klaus e viu que tudo lá estava destruido, os quadros rasgados e sujos de sangue. Ele voltou até a sala e ajudou Davina a levantar alguns moveis pesados. Ele estava olhando as gavetas da escrivaninha que havua ali quando Davida disse.

- Achei.

- O que achou?

- O crucifixo que Klaus usa.

- Em algum momento de briga, Mikael deve ter arrebentado.

Sem muito papo, Davina pegou um mapa da cidade que havia na parede e o colocou no chãos. Marcell apareceu com algumas velas que ele colocou nas quatro extremidades do mapa. Davina ficou de joelhos em frente ao mapa, e com um pedaço de vidro cortou a palma de sua mão. Alguns pingos de sangue cairam sobre o mapa e sobre o crucifixo que estavam no meio do mapa. Enquanto ela falava algumas palavras com os olhos fechados, o sangue percorreu as ruas que estavam no mapa até parar em uma velha casa que havia em um pouco bem afastado de tudo e todos. Praticamente fora dos limites da cidade.

- Achei o Klaus.- disse ela abrindo os olhos

Continua...