"Então doutor, já dá pra tirar?" Louis perguntou, enquanto o dr Joel checava os pontos do mais novo.
Era quarta-feira, dia da consulta de Harry. Louis foi trabalhar normalmente e quando chegou, ajudou o cacheado a se trocar para irem ao médico. Ficaram esperando alguns minutos na recepção do hospital, quando finalmente foram chamados para serem atendidos.
"Os pontos ainda estão um pouco inflamados, talvez por falta de cuidados ou até mesmo por ele estar forçando de mais o local. Mas, não é algo desesperador. Eu vou tirá-los agora, quero que lave o machucado todos os dias e coloque gases por cima como se fosse um curativo. E, claro, continue tomando os anti-inflamatórios." Joel tagarelava enquanto ajudava Harry a se deitar na maca, de maneira que fosse mais fácil retirar os pontos e, pegava os utensílios para retirar a linha.
"Vai doer?" Styles perguntou baixo, mas tanto Joel quanto Louis conseguiram ouvir e riram.
"Como eu disse, está um pouco inflamado. Então você pode sentir algum desconforto. Mas, não é pior que a cirurgia em si. Fique tranquilo." O dr respondeu pacientemente e Tomlinson olhou para Harry, maravilhado. Ele tinha achado super fofo a maneira que o mais novo estava preocupado com a dor, igual a uma criança.
"Louis? Pode segurar minha mão? Caso eu sinta dor, eu tenho algo para apertar."
Louis olhou para ele confuso e surpreso com o pedido, mas cedeu e foi até seu lado na maca para segurar sua mão. Tomlinson entrelaçou seus dedos e apertou de leve a mão comprida e pálida do outro, que estava suando.
"Hey, calma. Não é nada de mais. Você já passou por coisas piores, porque está com tanto medo?" Louis tranquilizou-o.
"Eu não sei." Respondeu simples e suspirou nervoso.
"Olhe pra mim, tudo bem? Se sentir dor, sinta-se livre para apertar minha mão o mais forte que puder. Só não deixe de olhar pra mim!"
Harry assentiu e olhou para Louis, notando cada detalhe de seu rosto que naquele momento, Harry percebeu o quão bonito era.
Sua barba por fazer. Seu nariz bem desenhado e empinado. As ruguinhas que apareciam no canto de seus olhos, mesmo sem estar sorrindo, talvez pelo cansaço. E por fim, seus olhos, azuis como a água do mar ou como o céu sem nuvens. Louis era lindo e nem Harry nem ninguém podia dizer o contrário.
"Pronto. Sem pontos e sem desconfortos."
"Nossa, que rápido. Nem consegui sentir dor." Harry riu de lado, especialmente para Louis que retribuiu o sorriso.
"Ótimo. Agora, venha, vou te ajudar a sentar e vou dar uma olhada nesse seu coraçaozinho." Joel e Louis sentaram Harry na maca e com um estetoscópio o doutor ouviu os batimentos cardíacos do mais novo. "Seu coração está um pouco acelerado. Quem é o causador disso?" Joel disse brincando, obviamente, mas lá no fundo, Harry sabia quem havia lhe causado aquilo, mesmo que momentaneamente.
Depois de mais algumas análises e perguntas de como Harry estava se sentindo tanto fisicamente quanto emocionalmente, Joel conseguiu marcar a primeira consulta do cacheado com um psicólogo e por hora, eles não se veriam mais.
"Muito obrigado, doutor. Por todo o apoio que tem nos dado nessas últimas semanas. Obrigado também por já ter marcado um psicólogo pra ele. Agora, só vamos nos ver novamente mês que vem, para os exames de rotina e isso é maravilhoso."
"Sim, é ótimo! O psicólogo é incrível e ele vai falar pra vocês quando a terapia em grupo começa. Nos vemos em breve!"
"Okay. Tchau!" Louis e Harry disseram juntos e saíram da sala.
Louis empurrava Harry lentamente pelos corredores do hospital, indo em direção ao estacionamento.
"O que quer fazer durante essa tarde? Podemos ver algum filme e comer pipoca, o que acha?"
"Podemos trocar a pipoca por chocolate quente? Está tão frio, um leite quente cairia muito bem." Harry disse animado.
"Tudo bem. Filmes e chocolate quente."
Mais tarde, depois de chegarem em casa e tomarem banho, ambos estavam no sofá, Louis sentado e Harry com a cabeça sobre suas pernas, assistindo um filme de comédia e rindo bastante. Tomlinson estava feliz por ver Harry gargalhando em algumas partes do filme.
"Você quer que eu vá fazer seu leitinho agora, bebê?" O mais velho disse para provocar o outro.
"Não, pode ser depois, Daddy." Harry disse rindo e, ao contrário do que Louis havia pensando, entrando na brincadeira.
"Harry, você já namorou?" O moreno perguntou aleatoriamente.
Não, Harry nunca havia tido uma namorada. Nunca havia beijado ninguém e muito menos feito sexo. E, para ele, isso era frustrante para um garoto com 17 anos.
"Não, nunca namorei ninguém."
"Nem mesmo ficou? Um beijo? Nada?"
"Nadinha."
"Vou te apresentar para a minha irmã, Lottie. Vocês tem a mesma idade e eu adoraria ter você como um membro da família!"
"Sua irmã não namoraria um cadeirante."
"E quem disse que não? Lottie é um amor de pessoa e não liga pra esses detalhes irrelevantes."
"Qual é, eu sou feio e se ela for igual a você, deve ser linda. Quais são as chances disso acontecer?"
"Espera, você acabou de dizer que me acha lindo? Ownt, isso é muito fofo da sua parte, bebê!"
"Idiota!"
"Tudo bem, tudo bem. Depois voltamos nesse assunto e luta para arrumar uma namorada pra você."
Harry fez careta e Louis revirou os olhos rindo.
Boa tarde! Capítulo chegou atrasado mas chegou e é isso o que importa!! O que vocês acharam do harry despertando sentimentos pelo loulou mesmo que só um pouquinho? Eu sou tão apaixonada por essa relação do dois, dá vontade de morder!!!!
Ah, e só pra deixar claro: eles não sabem que são gays ainda. Quero dizer, o Harry não tem muita experiência com qualquer pessoa então ele ainda não sabe que prefere homens. E o Louis acha que é heterozao mas na verdade é uma bicha loca que só beijou umas cocotas mas nem gostou neofamof Bom, espero que tenham gostado e até a próxima.
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and that's why i fell in love (au l.s) HIATUS
FanfictionLouis Tomlinson é um jovem que como qualquer outro, tem muitos sonhos e objetivos para serem alcançados. Entre o trabalho na loja de cd's e as aulas na faculdade de sociologia, Louis pensa no seu futuro perfeito e uma carreira bem sucedida. Porém...