Capítulo 19 ❤️

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Conversamos mais um pouco, e como estava ficando tarde, decido me despedir :

Gustavo- já vai ruiva?

- acho melhor. Não quero que meu amigo pense que eu o abandonei.

Gustavo- ele deve ter muita sorte de "morar" com você.

Sinto meu rosto corar, muito. Eu estava tão sem graça que nem soube o que responder.

Thomas - não liga pro Gustavo. Ele não era tão abusado antes.

Após uns cinco minutos, pego minha bolsa e vou embora.

(.....)

O caminho era um pouco demorado quando caminhado sozinha.

Chego no apartamento e na recepção encontro o louco. Era tudo que eu precisava.

XX- Oi boneca! Eu sabia que a gente ia se de novo

- eu já pedi para você me deixar em paz.

XX- Me dá só uma chance

Ele se aproxima de mim, e quando vai tocar em mim, sinto alguém atrás e mim, alguém que me passava uma segurança incomparável. Mas não soube distinguir quem era.

XX- acho melhor você deixar ela em paz.

Imediatamente reconheço aquela voz. Era o Gustavo. Tenho certeza. Mas o que ele fazia aqui?

XX- e quem é você?

Gustavo - isso não é da sua conta, mas deixa ela em paz.

Não pode ser. Vejo entrando, logo atrás quem? Sim, o Rafael. Ele entrara com um sorriso em seu rosto, mas ao ver Gustavo lá, sua expressão se muda rapidamente.

- Xii, ferrou - penso comigo

Rafael - o que você está fazendo aqui Gustavo?

- você esqueceu isso lá no Starbucks - ele diz entregando-me meu fone.

Rafael faz uma cara de surpresa.

Rafael - ah, então quer dizer que você foi até o Starbucks justo com ele? - diz olhando ao Gustavo da cabeça aos pés.

Eu realmente não estou entendendo porque ele está agindo assim.. Menosprezando o amigo dele.

- eu fui ao Starbucks sim, mas com todos os seus amigos. E qual é o problema? Você não foi, porque não quis. - digo já irritada.

Rafael - você não tinha o direito de se meter com ela - ele diz chegando perto do Gustavo

Gustavo - olha, você é amigo dela. Do mesmo jeito que eu. Você não manda em mim.

Rafael lhe lança um olhar mortal, e sai do local. Ele estava furioso.

- o que foi isso?

Gustavo - eu não sei. Se ele pensa que eu vou parar de falar com você porque ele quer, ele está muito enganado. A não ser que você não queira mais falar comigo.

- claro que não. Como você disse, ele é meu amigo, assim como você. E ele não manda em mim. Obrigada pelo fone.

Sam desce e se encontra comigo. É óbvio que ele estranhou a pessoa que estava comigo. E com tudo isso, o "louco" (esse é o nome pelo qual eu agora o chamo.) nem estava mais lá.

Sam - Gustavo?

Pera, como é que é? Ele e Gustavo se conhecem? Desde quando? De onde? Por que?

Gustavo - Sam?!! Nossa cara, quanto tempo.

- alguém me explica o que tá acontecendo aqui?

Sam - Gustavo e eu somos amigos de infância.

- não são não. Nos somos amigos de infância, eu não me lembro de nenhum Gustavo na nossa vida

Sam - não bobinha. Nossos pais eram vizinhos lá na Geórgia.

Os pais de Sam tinham uma casa na Geórgia, eu já fui para lá algumas vezes, e é uma casa linda.

Gustavo - ele ia pouco lá, mas sempre que ia, brincávamos juntos.

- hmm - digo meio pensativa - que mundo pequeno não?!

Gustavo - Muito. Olha , eu preciso ir porque marquei com meus amigos , mas depois a gente marca de conversar. E você - diz se virando para mim - Te espero mais vezes na porta do colégio - Ele diz e me dá um beijo na bochecha.

Poxa Vida , Gustavo ? Pra que fazer isso com o meu frágil coração ? Puts ,
Super desnecessário.

E eu nem consigo fingir que não me derreti toda quando ele se aproximou de mim.

Sam - então eu acho que você tá gostando dele.

- o que? Não, claro que não.

As vezes eu gostaria que ele não me conhecesse tão bem assim, pois assim você consegue mentir para si mesmo, você se convence de algo que não é verdade. Mas quando tem uma pessoa do seu lado que joga a realidade na tua cara, fica meio difícil contrariar. Eu tento manter a certeza, mas a verdade, é que eu não estava conseguindo.

Voltamos para o apartamento, e ele voltou ao mesmo assunto. Então, eu comecei a rir. E ele sabe que quando eu começo a rir do nada no meio de uma conversa ou era porque eu tinha esquecido de tomar meus remédios, ou porque eu estava muito nervosa. E os meus remédio estavam todos em dia, então, só restou ele pensar, que sim, ele tinha razão, mas eu não ia assumir isso.

-para de falar besteira. Ele é só meu amigo.

Sam - tem certeza?

-tenho, e não toca nesse assunto de novo.

Eu não acredito que eu falei isso. Agora mesmo que eu assinei minha sepultura. Se eu realmente não gostasse dele, seria só falar naturalmente "nao", não rir que nem uma hiena eletrocutada, roer as unhas sendo que eu nunca roo-as e desviar o olhar todo momento.

Sam - Isa, não precisa mentir para mim. Eu vi

- hã? Viu o que? - digo tentando me fazer de desentendida.

Sam - eu vi a troca de olhares de vocês dois, eu vi que você ficou toda derretida quando ele chegou perto de você.

Nossa, que lindo. Parabéns Isabella, mais uma vez você não conseguiu esconder os seus sentimentos. Mas eu sempre fui assim. Se eu amo, eu amo demais. Mas se eu odeio, até a forma como a pessoa respira me tira do sério. E se o Gustavo mexeu comigo, eu não saberia esconder isso. Que o Sam tenha percebido, tudo bem, ele é meu amigo. Mas se o Gustavo percebeu, eu estou totalmente ferrada. Eu demonstro, mas não sei lidar. Não sei reagir a elogios, não sei ser aquelas pessoas convencidas que não ficam que nem um tomate ao ouvir um "você está bonita" ou algo do tipo.

Só espero que isso não traga problemas para minha amizade com o Rafael. Ele era uma boa pessoa, mas não estou entendendo o que está acontecendo com ele. Ele mesmo me apresenta aos seus amigos, e depois está todo bravo por eu estar falando com eles. Vai entender.

(.......)

XX- Alô? Isabella?

- Quem é?

O Idiota Do Meu VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora