Se apaixone por esse casal que sonha em construir uma família.
Inveja, intrigas, falsas amizades.
Será que esse amor vai sobreviver as surpresas que a vida reserva?
Não consigo acreditar que meu pai, tenha sido infiel a minha mãe, agora entendo por que no sonho ele pedia perdão. Sempre admirei minha mãe, mais agora admiro muito mais, ela fez tanto por nós.
Assim que ela sai do quarto, fico pensando, como Júlio irá se sentir quando for solicitar o exame de DNA, e quando souber que sua filha está viva. Estava distraído quando Lucia entra, linda em um vestido cor de rosa, marcando sua barriga enorme que carrega meus filhos, ela vem em minha direção sorrindo.
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- Oi amor, como você está se sentindo?
- Estou bem amor, só um pouco triste por saber que meu pai não era o que imaginava.
-Amor não fica assim, a Milena me contou, eu sinto muito. Mas pense que ele sempre te amou, e que nada que ele possa ter feito, vai apagar tudo que sempre representou para você.
- Eu te amo morena, eu não aguentaria viver sem você, mais nem um minuto da minha vida. –Digo e a beijo.
-Amor eu também te amo, e estou morrendo de saudades de você. –Ela diz e me dá um sorriso safado.
-Eu também morena, todos esses meses longe eu pensei em você todos os dias e sequer cogitei me relacionar com outra mulher, então imagine a minha situação. –Digo olhando seu corpo e percebo que seus seios estão maiores.
- Eu também meu amor eu sou só sua. Mais precisamos falar sério agora. –Ela fala séria, nos tirando daquela atmosfera sexual, que nos rondava a segundos atrás.
-O que foi morena?
-Amor eu quero que você conheça a Cecilia, ela é linda, e se ela realmente for nossa sobrinha, tenho certeza que ficará bem conosco.
-Claro eu quero conhece-la, podemos ir agora?
-Bom vou falar com o médico e saber se você já pode andar pelo hospital. –Lucia me deixa sozinho no quarto.
Dez minutos depois, ela retorna com o Dr. Guilherme, ele me examina e diz que posso ir até o berçário mais de cadeira de rodas já que meu pé, ainda está engessado. Sou colocado na cadeira de rodas com a ajuda de um enfermeiro e seguimos para conhecer a pequena Cecilia.
Assim que chegamos, vejo que Ben e Milena estão lá olhando através do vidro, e Milena está emocionada, peço que Lúcia me leve até perto do vidro para que eu possa ver.
Quando me aproximo eu vejo no colo da enfermeira uma criança linda, com cabelos e olhos negros, e parece ser muito esperta. Ela está enrolada em uma manta cor de rosa, não posso negar, mesmo que ela não seja minha sobrinha, eu quero ela como minha filha e da Lúcia, eu já me sinto pai dela, sem mesmo toca-la, é a mesma sensação que tive quando vi a minha princesa Sophia a primeira vez, Deus nos enviou as duas para cuidar e amar.
