B r u n a
Era só mais um dia normal como outro, estava na biblioteca da escola estudando para a prova de História que teria amanhã quando.
— Brunaaaa! - chega minha melhor amiga gritando eufórica, ela devia estar correndo para estar acabada desse jeito.
Shh! ...
Faz a bibliotecária para minha amiga.
— Miga se não vai acreditar no que eu vi - diz ela se acalmando e sentando na cadeira na minha frente.
— Deixa eu adivinhar, um caminhão do sorvete e do cachorro quente se tombaram e choveu comida de graça para todos os lados e se veio dividir comigo, anw - digo brincando e faço um coração no final.
— Não né palhaça - diz ela e eu rio – é que eu encontrei um filhote de gatinho e queria pegar para cuidar.
— Mas Nanda sua mãe é alérgica a gatos e se sabe que ela não gosta quando se leva bichinhos pra casa.
— Por isso mesmo eu preciso de sua ajuda.
— Não eu não vou convencer sua mãe ou ajudar a você levar esse felino escondido para sua casa - falo cruzando os braços.
— Por favor - ela fala na voz manhosa dela. Fernanda é totalmente apaixonada por bichos e sempre que leva-los para casa só pra cuidar e da carinho para eles, ela sonha em ser veterinária e sei que ela será a melhor que já existiu, mas por enquanto ela só quer ajuda-los e cuidar, mas os pais de Nanda tem uma regra na casa qui é importantíssima e é totalmente direcionada a Nanda, nunca trazer qualquer bichinho para dentro de casa, uma regra sempre quebrada uma vez ou outra pela minha kenga.
— Eu já disse que não, não vai me convencer dessa vez - falo reforçando o meu não.
— Por favor - ela diz numa voz manhosa com carinha de cachorrinho que caiu da mudança. Ela sempre me convence assim.
— Ta bom, mas essa é a última vez que entro numa dessas viu - no mesmo momento que fala ela começa a abrir um sorrisinho e a comemorar baixinho, pois a bibliotecária ta de olho em nós.
— Agora me diz onde está o gato? - pergunto me arrependendo logo em seguida.
**
— Essa é definitivamente a última vez que te ajudo na suas loucuras - digo subindo no muro para pegar o gato que está do outro lado.
— Para de reclamar e me segura para poder pegar o gatinho - diz ela se esticando para pegar o filhote, eu a seguro.
~Depois de alguns segundos ~
— Já pegou? Porque não sei se aguento mais - digo tentando segurar ela.
— To quase - diz ela se esticando mais um pouco – peguei!.
— Uffa finalmente - digo aliviada e ajudo ela a sentar no muro.
~No jardim~
— Ele não é fofo - diz Nanda com o gatinho no colo e o acariciando.
— É sim, mas quero saber como se vai esconder ele aqui na escola até dar a hora de embora - digo pensando nos riscos se encontrarem a gente com o gatinho.
— É, já sei - ela diz com uma cara feliz como se tivesse tido uma idéia.
— Tenho até medo de quando você me olha assim - digo dando um passo para trás.
~No corredor ~
— Eu queria saber de onde você tira essas idéias geniais - digo irônica.
— Ha ha ha, mas pense pelo lado bom ninguém notou nada de estranho.
— Não, nada de estranho, só que engoli uma melancia com casca e tudo no tempo livre - digo apontando pra minha blusa de frio com um gatinho dentro dela.
— Para de ser exagerada e é só até essa última aula acabar. Foi o que ela disse, legal porque não era ela que teria que aguentar uns arranhões e miados e fingir que era eu falando sozinha ou cantarolando uma música qualquer.
**
~Sinal da última aula toca~
Finalmente. Disse mentalmente. Depois dessa a Nanda me paga.
Ela vem até mim no portão da escola e abre minha blusa de frio pegando o filhote que estava lá dentro.
— Anwt tava com tanta saudades de você coisa fofa, tava muito ruim lá dentro eu sei, mas agora ta tudo bem vou cuidar de você lá em casa - Ela diz com voz de bebê.
Faço um som com a boca para chamar sua atenção.
— Ai amiga, desculpa, obrigada ta, se é a melhor amiga do mundo - diz ela me abraçando. Tenho que ser mesmo pra entrar em todas as frias que ela me mete. Penso mentalmente.
— Agora tenho que ir, te ligo pra te contar como foi para esconder ele da minha mãe - diz ela já andando em direção ao ponto de ônibus.
**
Chamada do Skype ~
Já até sei quem é e atendo.
*~Chamada de vídeo on:~*
— Oiii kenga! - diz ela com toda animação do mundo, deu certo.
— Hi vaca! Eae conseguiu?- pergunto por consideração, pois pela a cara dela já se da pra obter resposta.
— Sim, sim, sim! - ela diz toda alegrinha eu bato palminhas para ela e faço uma comemoraçãozinha por ela e no final nos rimos – ainda não entendo porque rimos por nada, acho que temos cara de palhaças. Ainda rindo.
— Sim, somos muito palhaças - digo ainda rindo com ela.
— Ta bom, acho que já chega de risadas - diz ela parando aos poucos e logo em seguida eu – o que se ta fazendo nega?.
— Eu estava tentando estudar, mas mais uma vez um certo ser me atrapalhou, de novo - falo reforçando no de novo.
— Para de reclamar, sou a pessoa que te traz mais diversão na sua vida, se não fosse eu sua vida seria um tédio - diz ela.
— Convencida - digo mesmo sabendo que ela está um pouco certo, acho que se não fosse ela eu só pensaria e fazeria uma coisa Estudar o que não era tão ruim, né?
— Mas já mudando de assunto esse final de semana a gente podia, sair numa baladinha de noite, curtir um pouco - diz ela tirando o gatinho da câmera e o acariciando.
— Sei não miga, tanta coisa pra fazer - digo olhando para o meu caderno.
— Tipo o que? Estudar? Bruna se já sabe quase a matéria toda se fosse assim quem teria que estudar seria eu que sou péssima em qualquer matéria - ela diz ainda acariciando o felino.
— Não é estudo, é série, série é vida é melhor que qualquer noitada - digo como se fosse o óbvio, e é. Ela ri.
— Tenho que concordar, tudo bem então, assistimos séries - Nanda fala. Uffa falo pelo pensamento, consegui!
Brunaa! Minha mãe grita lá de baixo.
— Kenga tenho que ir, depois a gente se fala mais, mãe chamando - falo.
— Tchau kenga - diz ela e com as patinha do gatinha acena como se tivesse dizendo tchau, eu rio quando vejo isso, tadinho penso ainda rindo.
*~Chamada de vídeo of:~*
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Apenas uma aposta (Completo)
Ficção Adolescente"As regras eram bem claras, não se apaixonar." Bruna Marshall uma garota forte nunca deixou que nada a abalasse principalmente os apelidos que ganhava por ser nerd e usar óculos fundo de garrafa, nunca se deixou levar pelo jeito que todos a tratavam...