Capítulo Quatro

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Feridãooo chegooo e que tal curti com mais um capítulo de AuA??

                     B r u n a
Era a aula de educação física a aula que eu e Nanda detestava, principalmente a professora Bruck, não é que eu odiava ela, mas ela nunca me deu motivos para gostar dela.

Sempre foi grossa e arrogante com a gente por não sermos tão boas quanto a Larissa, a líder de torcida a garota mais metida e patricinha que eu já conheci na vida, ela tem que entender que nem todos são bons em tudo, eu no caso não sou boa na aula prática de Educação física, mas sou boa nas aulas didáticas.

Hoje Nanda e eu resolvemos matar aula, o que não fazemos sempre, bom essa é a primeira vez que faço isso e estou totalmente apavorada, mas ao mesmo tempo sem fôlego, sim sem fôlego, pois acabei de correr para poder fugir.

— Conseguimos - diz Nanda sem ar.

— Sim, mas se viu a cara dela? - pergunto sem fôlego e rindo ao lembrar da cena.

— Claro, como poderia esquecer - ela diz rindo e recupera o fôlego aos poucos - o importante é que ela não vai nos encontrar aqui.

— Tomara - digo recuperando o fôlego e vamos nos sentar numa mesa da biblioteca que já é quase uma marca registrada minha, pois sempre que eu venho aqui sento na mesma mesa de sempre. Vamos ficar aqui até quando?

— Até acabar a aula - ela diz.

— Ah sim - digo e avisto alguém que eu não queria ver, de novo não.

— Olha quem está aqui, pera isso não é novidade ela vive aqui - Daniel chega com suas brincadeiras que de novo eu não acho nada engraçado, idiota.

— O que você quer? - pergunto sem paciência para suas gracinhas.

— Calminha ae, como sabe que eu quero algo? - ele pergunta colocando suas mãos sobre a mesa.

— Como se eu fosse tonta o suficiente para acreditar que você veio até a biblioteca só pra ler ou falar comigo,  é claro que quer algo - falo.

— Uau teve tempo de pensar nisso tudo só pela minha chegada - ele diz.

— Para de enrolar e desembucha logo - digo sem paciência.

— Sabe aquela prova de História do professor Robson.. - ele diz e eu assentio - Então sei que você foi muito bem nela.

— E você quer minha ajuda nela - completo.

— Isso - interrompo dizendo.

— Não -.

— O que? - ele pergunta como se não tivesse ouvido o não de uma garota pela primeira vez em sua vida.

— O que você ouviu, não - digo.

— Você não pode ter dito isso eu realmente preciso da sua ajuda se você não me ajudar saiba que ficara sempre na sua consciência que o time da escola perdeu por sua culpa - ele diz apontando o dedo para minha cara.

— Tira esse dedo sujo da minha cara - falo nervosa e ele tira logo em seguida - eu posso até tentar te ajudar só que com as minhas condições.

— Que condições? - ele pergunta.

— As aulas serão todas as quartas e quintas no mesmo local depois da escola e nem pensar em chegar atrasado, nada de gracinhas Sr. Wagner seremos só tutora e aluno, você terá que se dedicar muito, pois eu não vou gastar meu tempo com quem não quer nada com nada - digo séria.

— Não acredito que terei que seguir ordens de uma nerd que se acha a minha última escolha - ele resmunga e eu olho para ele com olhar de que não está brincando e que não dou a mínima para isso, afinal para mim tanto faz ajudar ele ou não quem vai com nota ruim e não poderá jogar no time é ele não eu - Ok, você venceu. Ele diz me estendendo a mão.

— Pode se retirar, te espero depois da escola no mesmo local - digo ignorando sua mão estendida em minha frente.

— Beleza então - diz ele percebendo que não iria apertar na sua mão nojenta, nunca que eu tocaria naquela mão, eca.

Ele se vai e minha amiga para de fingir que não estava ali lendo um livro.

— Você realmente vai ajudar ele? - ela pergunta.

— Vou o garoto tava quase implorando aqui na minha frente - digo.

— Gente vai cair temporal, você se importando se o Daniel, O DANIEL vai se humilhar pedindo sua ajuda, além de ter que passar horas e horas com ele numa sala onde vai ter que olhar para a cara dele o tempo todo, vou até me preparar sabe, quero ser pega de surpresa não - a minha palhaça de todas as horas diz e reforça dizendo o nome Daniel.

— Ha ha ha, muito engraçadinha você né - digo irônica.

— É sério, nunca pensei que veria você ajudando ele - ela diz.

— Nossa até parece que eu sou um monstro - digo.

— Não é isso amiga, é que você tem um odio tão grande por esse menino que é até estranho você Bruna Marshall querer ajudar ele, Daniel Wagner, você não acha estranho? - ela pergunta, digamos que ela está um pouco certa, é sim estranho eu querer ajudar principalmente o Daniel, mas isso não quer dizer que eu sou um monstro certo?

— É, mas amiga é só umas aulas e se ele não conseguir passar nessa prova ele não vai poder jogar e nós sabemos como ele é um dos melhores jogadores e sem ele no time a gente perde e eu não quero ver o time da escola adversaria ganhar, não mesmo, iria ficar com isso pra sempre na minha cabeça, então é melhor eu enfrentar a ficar no mesmo lugar que meu pior inimigo do que viver com a culpa de ter participado da derrota - digo a ela e ela assentia e também não deve ser tão dificil assim passar algumas horas com ele né? Espero que eu não me arrependa no fim.

                           D a n i e l
Tinha acabado de sair da biblioteca estava no vestiario do meu time e meus amigos esperavam por uma resposta.

— Eae consegiu? - James pergunta com a mesma cara e a mesma pergunta que todos estão se fazendo agora, faço uma cara de quem não conseguiu.

— Não precisa nem dizer nada, perdemos o jogo - diz Joe batendo seu armario.

— O jogo não acabou tão cedo - digo e dessa vez sorrindo.

— Consegiu então? - Gustavo pergunta com esperança e eu assentio e eles comemoram.

— Ae garoto - comemora Felipe.

— Só acho que não deveriamos comemorar tão cedo, ele nem passou na prova ele só conseguiu uma tutora - Joe diz tentando não criar muitas expectativas.

— Cara, vamos pensar nas coisas boas e esse cara aqui - ele diz batendo em meu peito - vai conseguir, só não sei se vai amassar a ferinha.

— Mano, olha pra mim, não só consigo estudar como pego ela, te garanto - digo confiante.

— Quer apostar então? - pergunta Felipe cruzando os braços e com um sorriso no rosto.

— Se eu fosse você não apostava - Diz Joe e Gustavo concorda.

— Cala boca vocês dois, eu to com o Lipe aqui, ele ta achando que só porque a nerdizinha marrentona aceito estudar com ele, acha que consegue pegar - diz James.

— Eu não acho, tenho certeza - afirmo.

— Então ta bom então, se você conseguir deixar a bruninha caidinha em você, além de beija-la, mas por favor um beijo de verdade, eu e o James te damos 50 reais e o ano todo dizeremos como você é o bonzão - Felipe propoem.

— 100 pratas se eu vencer e se eu perder e trato fechado - digo meio receoso,mas confio no meu taco.

— Fechado, você terá até o dia da prova pra cumprir se não conseguiu, perdeu - James fala e eu assentio e o Felipe concorda logo em seguida.

— Isso vai dar merda - Joe comenta.

Apenas uma aposta (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora